Frases do Marquês de Maricá

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Muito pouco se padece na vida, em comparação do que se goza; aliás, não sendo assim, como se viveria?

Podemos reunir todas as virtudes, mas não acumular todos os vícios.

O louvor que mais prezamos é justamente aquele que menos merecemos.

Os bens que a virtude não dá ou não preserva são de pouca duração.

Ninguém quer passar por tolo, antes prefere parecer velhaco.

A morte anula sempre mais planos e projetos do que a vida executa.

O que há de melhor nos grandes empregos é a perspectiva ou a fachada com que tanta gente se embeleza.

Ninguém considera a sua ventura superior ao seu mérito, mas todos se queixam das injustiças dos homens e da fortuna.

Há homens que hoje crêem pouco ou nada, porque já creram muito e demasiado.

Quem não pode ou não sabe acumular, nunca chega a ser sábio nem rico.

A razão dos filósofos é muitas vezes tão extravagante como a imaginação dos poetas.

A riqueza doura a sabedoria e os talentos, mas não os constitui.

Nas revoluções dos povos a insignificância é a maior garantia de segurança pessoal.

Os males da vida são os nossos melhores preceptores, os bens, os nossos maiores aduladores.

Os moços, por falta de experiência, de nada suspeitam, os velhos, por muito experimentados, de tudo desconfiam.

Os homens são geralmente tão avaros do seu dinheiro, como pródigos dos seus conselhos.

Os anarquistas são como os jogadores infelizes ou inábeis, que, baralhando muito as cartas, ou mudando de baralhos, esperam melhorar de fortuna e condição.

Não haveria História mais insípida e insignificante que a dos homens, se todos tivessem juízo.

A maledicência é uma ocupação e lenitivo para os descontentes.

As paixões são como os vidros de graus, que alteram para mais ou para menos a grandeza e volume dos objectos.