Poetas Franceses

Cerca de 1000 frases e pensamentos: Poetas Franceses

Há pessoas que têm uma biblioteca como os eunucos um harém.

O progresso roda constantemente sobre duas engrenagens. Faz andar uma coisa esmagando sempre alguém.

A imaginação é a rainha do real e o possível é uma das províncias do real.

A alma é um olho sem pálpebra.

A imaginação é positivamente aparentada com o infinito.

Oh estações, oh castelos!
Que alma é sem defeitos?

Eu estudei a alta magia
Do Amor, que nunca sacia.

Saúdo-te toda vez
Que canta o galo gaulês.

Ah! Não terei mais desejos:
Perdi a vida em gracejos.
Tomou-me corpo e alento,
E dispersou meus pensamentos.

Ó estações, ó castelos!

Quando tu partires, enfim
Nada restará de mim.

Ó estações, ó castelos!

Essa divisória que nos separa do mistério das coisas a que chamamos vida.

A palavra é o Verbo, e o Verbo é Deus.

Quarenta anos é velhice para a juventude, e cinquenta anos é juventude para a velhice.

Os velhos têm tanta necessidade de afeto como de sol.

Todo o grande artista amolda a arte à sua imagem.

A política foi primeiro a arte de impedir as pessoas de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. Em época posterior, acrescentaram-lhe a arte de forçar as pessoas a decidir sobre o que não entendem.

Um chefe é um homem que precisa dos outros.

Deus criou o homem e, não o achando bastante solitário, deu-lhe uma companheira para o fazer sentir melhor a sua solidão.

A oração é a irmã trémula do amor.

Convicção - Palavra que permite pôr, com a consciência tranquila, o tom da força ao serviço da incerteza.

Não se compõe uma sabedoria introduzindo no pensamento os resíduos diversos de todas as filosofias humanas, tal como não se fica com saúde engolindo o conteúdo de todos os frascos de uma velha farmácia.

Julgar-se-ia bem mais corretamente um homem por aquilo que ele sonha do que por aquilo que ele pensa.

Canção da Torre Mais Alta

Mocidade presa
A tudo oprimida
Por delicadeza
Eu perdi a vida.
Ah! Que o tempo venha
Em que a alma se empenha.

Eu me disse: cessa,
Que ninguém te veja:
E sem a promessa
De algum bem que seja.
A ti só aspiro
Augusto retiro.

Tamanha paciência
Não me hei de esquecer.
Temor e dolência,
Aos céus fiz erguer.
E esta sede estranha
A ofuscar-me a entranha.

Qual o Prado imenso
Condenado a olvido,
Que cresce florido
De joio e de incenso
Ao feroz zunzum das
Moscas imundas.

Para o comerciante até a honestidade é uma especulação financeira.