Poema do Livro O Pequeno Principe

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Caso esteja se sentindo muito só, caso seu coração ainda seja puro, caso seus olhos ainda conservem o deslumbramento de uma criança, você descobrirá que as estrelas lhe sorriem e que você poderá ouvi-las como se fossem 500 milhões de sinos.

Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho na loja.

“Eu” – pensou o pequeno príncipe, – “se tivesse cinqüenta e três minutos para gastar, iria caminhando calmamente em direção a uma fonte...”

Os homens compram tudo pronto nas lojas... Mas como não há lojas de amigos, os homens não têm amigos.

As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações... Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as crianças estarem sempre a dar explicações.

- Ah! Que engraçado! Os dias aqui duram um minuto!
- Não é nada engraçado, disse o acendedor. Já faz um mês que estamos conversando.
- Um mês?
- Sim. Trinta minutos. Trinta dias. Boa noite.

Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa.

Disse a flor para o pequeno príncipe: é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.

Quando a gente anda sempre para frente, não pode mesmo ir longe…
(O Pequeno Príncipe)

Tu não és para mim senão uma pessoa inteiramente igual a cem mil outras pessoas. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...

A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa.
- Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!

– Tu julgarás a ti mesmo – respondeu o rei. – É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.

Era uma pessoa igual a cem mil outras pessoas. Mas, eu fiz dela um amigo, agora ela é única no mundo.

É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas.

Quando olhares o céu à noite eu estarei habitante uma delas, e de lá estarei rindo; então será, para ti, como se todas as estrelas rissem! Dessa forma, tu, e somente tu, terás estrelas que sabem rir.

Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.

Para nós, que compreendemos o significado da vida, os números não têm tanta importância.

Mas eu não estava seguro. Lembrava-me da raposa. A gente corre risco de chorar um pouco quando se deixa cativar...

Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras. (…) Mas eu era jovem demais para saber amar.

Deveria ter percebido sua ternura por trás daquelas tolas mentiras. As flores são tão contraditórias! Mas eu era jovem demais para saber amá-la.