Textos sobre infância que encantam todas as idades

Cerca de 927 textos sobre infância que encantam todas as idades

Um Lugar
De pés sujos, despenteada, roupa rasgada.
Foi assim minha infância, privilegiada!
Subia em árvore, ajuntava lindas pedrinhas,
Pedalava minha bike, brincava de casinha,
Modelava argila, nadava na represa, corria na chuva,
Fazia trilha, me enroscava em arame farpado!
Tinha pato, vaca, cachorro, galinha,
Porco, gato, coelho é o que mais tinha!
Cutucava o toro, e corria,
E ficava horas trancada na estrebaria,
No chiqueiro quase nem ia,
No galinheiro minha mãe me encontrava!
Era uma aventura ir a 20 km em cima do trator com meu pai,
E mais divertido ainda andar em meio a roça!
Cinco da manhã o relógio despertava
No escuro, na chuva, no frio. Não importava!
Pra estudar já devia pegar a estrada.
Chegava final de semana eu já sabia,
No sábado panquecas, no domingo churrasco,
Toda a família se reunia.
Vó, vô, tios e tias...
“Cristiane, Renan, Tainara, Jaqueline e Maiara”
Nós cinco brincava de casinha, e as vezes se desentendia!
Quando aparecia Willian e Vinicius, eu me surpreendia,
Eram meus outros primos que quase não via!
Pegamos sapos e besouros;
Durante as noites, corríamos atrás de pisca-pisca.
Lembro muito dos meus aniversários,
Comemorei sempre com minha mana,
Tinha bolo, doces, salgados, refrigerantes
Balão, presentes, amiguinhos e muita gente velha!
Minha irmã e companheira de tudo me protegia,
Eu, em agradecimento a agredia...
Mas ela sempre foi minha melhor companhia!
De minha mãe e meu pai, eu não entendia,
E disso eu não sofria.
Às vezes eu me escondia e eles se desesperavam!
Sempre havia um lugar onde eu me encaixava,
Pra brincar, pra chorar e sonhar.
Um cantinho só meu.
Mas enfim, eu era feliz...
Do meu jeitinho, e mais nada.
Pois não foi só o lugar, foi minha infância.

Inserida por maiarabelle

"Bons tempos os da nossa infância.
Quando a felicidade não tinha um significado.
Não procurávamos dar a ela alguma referência.
Ser feliz era tão somente um gostoso sentimento.
Sem nenhuma preocupação com o futuro.
O mais importante era sempre o momento.
Por isso mesmo era sempre tão perfeito.
Quando felicidade passou a ter nomes.
Perdemos ela através dos tempos.”

Inserida por RaquelFree

" Aquele ímpar sabor de infância.
Em cada tão simples momento...
O mais belo e puro dos sentimentos.
Uma inocência que será pela vida perdida.
O adulto que à rompe, sempre querendo tudo explicar.
Uma divina mente destruída...
Por uma astuta mente adulta corrompida.
Toda uma simplicidade dessa vida,
que se torna perdida."

Inserida por RaquelFree

Memórias de infância

Quantas brincadeiras,conversas,risadas,desabafos.Foi tudo lindo o que juntos fizemos.
Ainda somos crianças não posso negar.Muitas coisas acontecerá nas nossas vidas,mas será que vamos deixar tudo que vivemos para traz,vamos ficar só com as lembranças da nossa infancia ou então vamos fazer valer tudo isso que vivemos?

Inserida por Francyaneoliveira

O conhecimento do Espiritismo na infância como na juventude constitui uma dádiva de invulgar significado pelos benefícios que propicia, preservando as lembranças das lições trazidas do Mundo Espiritual, bem como ampliando as áreas do discernimento, para que não tropecem com facilidade nos obstáculos que se antepõem ao processo de crescimento interior.

Manoel Philomeno de Miranda (espírito) / psciografia de Divaldo Franco. Livro: Entre os Dois Mundos

Inserida por usuario13336

Saudade da Infância

A infância em que não se tinha problemas em misturar meninas com meninos no mesmo dormitório.

A infância em que a internet não podia substituir o contato com os amigos.

A infância em que a briga entre amigos durava apenas 1 dia.

A infância em que a novidade da semana era o novo colega de sala.

A infância em que a grande conquista era completar o álbum de figurinhas.

A infância em que tínhamos raiva por não entender o comportamento das pessoas que se comportavam como eu e você nos comportamos hoje.

Inserida por paulohaam

Envelhecer, é reviver a infância de um modo diferente. De uma maneira mais sabia, onde não se aprende a andar de bicicleta, mas sim, onde se ensina outro a deixar as rodinhas. Mostrando as cicatrizes que a curva a frente lhe deixou, e ao mesmo tempo, mostrando o caminho do bosque em que passou. Onde hoje as flores murcharam, mas sua fragrância se tornou eterna e imortal para tua alma.
Feliz é aquele que mostra rugas ao rosto e um profundo sorriso nos lábios, de satisfação e agradecimento, pelo simples fato, de ter chegado até aqui.

Inserida por XAAMOTAKU

Pecado original

Foi-me dito em minha infância sobre um tal pecado original. Mas criança que eu era e, antes disso, ainda no regaço de minha mãe, inocente, puro, indefeso, como ser portador de um pecado? Nascer pecador, eu, que sem consciência de mim nada sabia e tudo ignorava a não ser os seios que me amamentaram?!

Os anos correram ligeiro, a criança adolesceu para o mundo. E continuava sem entender o porquê do pecado. E, se nos primórdios, o pai e mãe original pecaram por degustar um fruto proibido plantado no paraíso, diga-me, porque diabos a sua árvore estava plantada no paraíso, com o selo de interdição? Seria melhor Deus não a ter plantado... E que diabos, o diabo fazia no paraíso?

O menino cresceu. Tornou-se um homem. Um homem não feito. Porque este menino-homem é um homem de incertezas. O pecado original não o aflige, ignora-o. Os outros pecados, igualmente, recebem o mesmo descrédito. O amor. Apenas o amor é originariamente necessário, magnânimo. A sua falta é uma falta verdadeira.

O homem de incertezas não se apoia em conceitos absolutos. Duvida das verdades doutrinárias e da mediocridade humana, começando por si próprio. Duvida de suas posições contra a natureza do ser, duvida de suas investidas contra o que lhe é mais humano: o desejo, a dor, o prazer e o sofrimento.

A certeza habita apenas o epílogo da morte. Entretanto, a morte não lhe é estranha. Acolhe-a como o pobrezinho de Assis, com familiaridade. A morte que não nos vem por causa do pecado. Mas, porque nos intervalos entre a vida, nascemos e morremos.

O pecado original de Adão e Eva não me importa e, ouso mais, meu Deus, porque se Você morreu por meu pecado, pelo pecado da humanidade passada, presente e futura, é necessário comunicar-lhe que as pessoas cá embaixo continuam desamando-se uns aos outros.

Se se compreende que pela falta do amor entre seus semelhantes, mataram-Lhe, verifico que, na ausência de um amor mais socialmente integrado entre os seres humanos, (com menos apetrechos legalistas e mestres déspotas das fés), nossa racionalidade e emocionalidade se descaminham e se extinguem em um inferno geográfico.
Pecado original...

Inserida por warleywaf

O adeus à infância...

Crescer, tornar-se adulto, envelhecer, esse é o curso natural da vida. Ao longo dos anos, construímos nossas histórias, umas alegres, outras tristes, e seguir em frente simplesmente é necessário. Dizer adeus à nossa infância, é tão triste quanto a própria morte, dizer adeus à nossa infância, é nos despedir da parte mais linda da nossa existência, é deixar uma parte do nosso "eu" em um lugar, perdido no espaço e no tempo que só no final, iremos reencontrar para que tudo se reinicie novamente...

Inserida por IrineuOliveira

SOZINHO AQUI

Na minha infância morando na roça
Agente namorou pegados na mão
Em meio às rosas e a poeira do chão
Eu te beijei foi a despedida
No seu intercâmbio perdemos contato
Pra relembrar olhava seu retrato
Hoje ela voltou, quase nem acreditei
Se tornou um mulherão
E eu continuo com a mesma paixão

Olhando pela janela ela passou num carrão
Com o vidro aberto disparou meu coração
Ela me viu com um abraço aperta ela sorriu
Me apresentou o marido e os filhos

Vou continuar vivendo mais parece que morri
Foi um choque no meu peito porque nunca te esqueci
Você casou com outro e eu sozinho aqui

Sem querer olhei o calendário
Ta marcado a data que agente se conheceu
Foi um sinal do espaço
Você tão perto de mim se esqueceu

Vou continuar vivendo mais parece que morri
Foi um choque no meu peito porque nunca te esqueci
você casou com outro e eu sozinho aqui.

Inserida por PoetaAntonioLuis

“Engole esse choro, menina!” – Passei a infância escutando esse conselho. Fui criada pela mulher mais forte que eu conheço, em cujo rosto raramente vi rolar uma lágrima. Só no velório do meu avô ou nas vezes em que o seu mundo desmoronava e ela desistia dos seus disfarces de grande mulher inatingível e desabava no nosso colo.

E eu sempre achei cruel essa coisa de sofrer calado, como se fosse pecado. Essa coisa de ter dó e certo desprezo por quem chora, por quem ama, por quem sente saudade. Como se cada lágrima só pudesse ser sinônimo de fraqueza, e não de força ou sabedoria.

É que a gente cresce achando que a vida é sempre sobre levantar a cabeça e seguir em frente: Como uma grande competição pra ver quem supera primeiro. A gente não pode se dar ao luxo de sofrer, de amargar uma perda, uma dor, uma decepção. O mundo se move rápido demais e, se a gente fica muito tempo afundado na nossa tristeza, acaba ficando pra trás. Pois é, a vida não quer saber de quanto tempo você precisa.

Ainda mais cruel é essa mania que as pessoas têm de se atropelarem. “Estou bem” é como um mantra, palavras mágicas para que você seja considerado agradável, alegre, desejável. Pra que você seja visto como alguém forte a quem as desgraças da vida simplesmente não abalam quando, no fundo, a quem, afinal, a vida não dilacerou?

É cruel sorrir amarelo quando se quer cair aos prantos; se esconder atrás de um sorriso só porque é mais bonito e mais admirável.

Sofrer não é pecado. Luto não é fraqueza. Toda tristeza precisa de um período de recolhimento, do choro que alivia, da solidão que restaura nossas forças, nossas crenças, nossa vontade de vida. É justo, é saudável, é salutar.

Não tenta atropelar a vida porque ela é do tipo que atropela como ninguém. Então, se o choro vem, descarregue; se a tristeza vem, viva – porque ela veio pra ser degustada como quase tudo na vida. Sinta, sofra, chore, amargue – e depois lave o rosto cansado e comece tudo de novo. Sofrer é humano – desumano é querer se esconder das tempestades da vida que chegam pra cada ser vivente em algum momento. E quando se diz que, na vida, é preciso se permitir, isso certamente engloba – também e principalmente – permita-se chorar.

Inserida por vihaureliano

Infância

Quando se é pequena, tudo é mais fácil,
Não há responsabilidades financeiras
E nem amorosas.
O mundo é só de curtição:
A mais alegrias do que tristezas,
A mais presentes do que contas,
A mais pureza do que pecado,
A mais vida do que morte,
A mais joelhos ralados
Do que o coração partido.
A mais amizade do que inimizades frustradas,
A mais choro por coisas simples
Do que por coisas complexas
Que só os adultos têm.
O mundo dos pequenos é cheio de aventuras,
Amizades, brincadeiras, chocolate, algodão doce,
Sorvete de frutas, sorrisos soltos,
Abraços apertados,
E muita diversão.

Inserida por lorenaramalho

A rua da casa onde morei em minha infância, era chão coberto com saibro (barro). Tinha que ter manutenção e sempre apareciam buracos.
Lembro-me que depois foi coberta por paralelepípedos.Tinha que ter manutenção e vez por outra apareciam, buracos.
Ah! Enfim Hoje, ela é asfaltada. Tem que ter manutenção e tem buracos.
Que saudade daquela rua de barro!

Inserida por RoneiPortodaRocha

Lembro-me que, na minha infância, minha mãe sempre me dizia: Filho! Vá a farmácia e me compre tal remédio!
Via de regra, ao chegar lá e pedir o tal remédio, eu era sempre questionado pelo farmacêutico: Mas, você quer em comprimido, bálsamo, spray, creme, sublingual... E eu que vou saber. Rs rs rs. (Quanta saudade sinto de minha querida mãe!)

Inserida por RoneiPortodaRocha

O melhor abraço.
Hoje volta uma lembrança da minha infância,fim de tarde na Magnólia ao por do Sol,na varanda do segundo andar.
Aqueles olhos negros ao encontro dos meus.
Surge uma sensação inexplicável, a necessidade de uma explosão.
Aconteceu o inevitável encontro de corações ,simplesmente abraçamos fisicamente ficou gravado na memória como se fosse ontem.
Vejo hoje que foi um abraco de almas para a eternidade...
Mãe Lidia não posso te abracar mais,descrevo hoje o melhor abraço de toda minha vida ...

Inserida por Zanyjunqueira

A velha canção "Le coline Sono in Fiore",
trilha sonora da infância distante...
veio-me à memória...
Papai a colocava para tocar, na velha vitrola,
e tirava mamãe para dançar!
ela, fazia-se de zangada,
mas se percebia, pela troca de olhares,
que adorava aquela doce brincadeira...
Terminada a canção, mamãe escapava para
seus afazeres, não sem que, ele, lhe aplicasse
um tapa no bumbum...
ao que ríamos até não mais poder...
Há muito eles se foram
mas, o seu amor deixou tanto encantamento!
e ensinamentos de como viver a dois...
Amavam-se sem complicações... podia-se
ouvir suas longas conversas, recheadas de
gargalhadas...Quanto a nós, seus filhos,
herdamos deles, a leveza, o bom humor
e a certeza de que é possível viver feliz a dois,
se houver um real desejo de bem viver.

Inserida por CikaParolin

Preocupação da infância

Posso ouvir o pássaro cantar
eu me sinto diferente
como se estivesse fora desse lugar
com uma outra mente

uma mente sem nada
exceto da lembrança
de quando eu era apaixonada
por ser apenas uma criança

com uma única preocupação
brincar; brincar e brincar
mas, lá dentro do coração
eu já tinha alguém para amar

ah, garoto, que saudade
daquele seu olhar
daquela sua amizade
daquele meu amar

Inserida por LeSpath

Amar alguém que te faz bem
Que te faz recordar da infância
Que te faz voltar a ser criança

Amar alguém que não te julga
Que te dá mais do que recebe
Que te dá o que você merece

Amar alguém tem o valor de se sentir correspondido, o contato diário que conquista a confiança e que renova sua fé

Amar alguém é relembrar do passado, viver o presente e confiar no futuro é ter esperança no amor

Inserida por RodrigoFurlan

DIA 6 DE JANEIRO

Existem certas datas que, mesmo involuntariamente, nos remetem à infância.
Hoje é uma delas: "Dia de Santo Reis" (assim mesmo, metade singular, metade plural).
Tinha lá, dos meus 5 aos 10 anos, no norte do Paraná. Época dos sítios e fazendas com suas colônias e muitos moradores. Quando as plantações de café ainda exigiam grande quantidade de mão de obra e no dizer dos sitiantes, cada homem e até mesmo mulher da família que trabalhava na roça, era um cabo de enxada a mais.
Época dos proprietários migrantes do sul e dos meeiros, vindos do Estado de São Paulo e das Minas Gerais, visto que eram estes últimos quem tinham o conhecimento em trabalhar nas lavouras de café, desde o plantio até à colheita.
As festas de Natal e fim de ano eram comemoradas junto aos vizinhos e parentes que moravam por perto. Costume que meus pais tiveram que se adaptar aos poucos, uma vez que eles, sendo do sul, e ainda descendente de alemães, possuíam tradições bem diferentes.
E os Reis Magos?
Ah, para nós, crianças, era algo muito esperado!
Desde o dia primeiro de janeiro, havia um grupo de cantadores vindos de longe, todos vestidos com roupas coloridas, a bandeira dos reis, cheia de fitas coloridas, violão, viola, pandeiro e sanfona, saiam cantando pelas estradinhas percorrendo todos os sítios. Pediam a "santa permissão" e paravam nas casas fazendo sua apresentação com as cantorias e danças, que nos deixavam encantados e, um pouco tímidos, juntos até arriscávamos um sapateado. Era uma festa a presença deles! As crianças se aglomeravam e percorriam com eles até a próxima residência.
Eles pediam uns trocados ou prendas, para no dia de santo reis fazerem uma grande festa, regada a muita comilança e cantoria.
Meu pai não era adepto deste ritual, que ele dizia ser pagão. Raramente os recebia, e quando, não gostava de contribuir, o que minha mãe, às escondidas, o fazia, para nosso deleite e alegria.
E lá iam eles, com sua cantoria que já sabíamos de cor:
"Santo Rei na sua casa ai, ai
Uma esmola vem pedir ai, ai
Deixa a bandeira na sala ai, ai
Até na hora de saí ei rá, ei rá..."
PS: Das festas do dia de santo reis, propriamente ditas, eu nunca participei, porque meu pai proibia, porém meus irmãos davam suas escapulidas e depois voltavam contando... meus olhos arregalavam de imaginação...

06/01/2016

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

MEDOS

Que saudade dos medos, que minha infância imaginava
Que saudade dos monstros e fantasmas, que outrora me assustavam
Que saudade dos meus medos, desses medos, que não davam em nada
Que saudade que saudade, que saudade

Que PAVOR dos medos atuais , tão cruéis, tão reais
Que PAVOR dos monstros e fantasmas reais, tão comuns, tão fatais
Que PAVOR dos medos, desses medos, que maltratam, machucam e matam
Que pavor, que pavor, que pavor

SOCORRO! eu fui roubada
SOCORRO! não levaram só dinheiro
SOCORRO! levaram sonhos
SOCORRO! deixaram desespero
Socorro, socorro, socorro...

Inserida por GiMOTA01