Coleção pessoal de Umarosa

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Hoje o Sol sorriu
O relógio se partiu
E o coração se feriu

A saudade entrou
E estraçalhou
O tempo cura
Só quem jamais amou

Saudade:
Loucura dos amantes,
perdição dos apaixonados,
castigo do tempo
prisão dos condenados.
Pobres corações amarrados...

Um Beijo ajudaria,
Salvaria,
Melhoraria

Ah, Que Selvageria!
Dura e gelada!
De nada agrada!

Pobres corações apaixonados
Que com a saudade são condenados
Pagam pelo crime da paixão
Mas jamais retornam à solidão."

Luta contra o Infinito

E é essa saudade,
Que como um vírus se espalha,
Sem dó nem piedade,
Fuligens ou limalhas,
Prego que o coração martela,
Encharca sem vaidade,
Sombras na janela.
Cenário sem afinidade,
Falta de algo a mais,
Sobra de algo a menos,
O antídoto é só um,
A cura dos venenos,
A dor sempre aumenta,
Não há estancamento,
A linha que se arrebenta,
O fatal sangramento,
A vontade sedenta,
O novo intento,
O som que falta,
A voz que não chega,
O toque que lhe acalma
O toque que se demora,
Triste de mim,
Triste de nós,
Triste de quem tropeçou com ela,
Ela que joga ao lado de Nosso Senhor,
Afinal, de que forma nós,
Seus meros escravos,
Que nos curvamos diante de sua grandiosidade,
Podemos enfrentar Ele, o Tempo?
Óhh, cruel inimiga dos Amantes,
Se não fosse escravo de seu maior aliado,
Juro a ti que não teria piedade,
Em assassinaste a cada um zero de dias!

(...)

O ser humano “moderno” é um escravo de um tempo que ele mesmo criou...
Horários e compromissos,
Acordos e desacordos...
Nessa luta interminável,
Ser espectadores desse tempo é o que nos resta?