Coleção pessoal de oanoemqueparti

Encontrados 10 pensamentos na coleção de oanoemqueparti

Recitais de significância polissêmica alicerçadas em ontologias de puro verdejar, esquadrejar, ventos de devir movendo cataventos de vir-a-ser.

Niilistas poéticos são assim, constroem, destroem e reconstroem a realidade como bem entendem, como queira o fogo criativo que arde em suas mentes. Da realidade retiram a essência e recompõem o mundo.

Queria partir, não fosse o medo; queria mentir, não fosse o brio; queria viver, não fosse a morte!

A alma feminina é mistério de abismo profundo. Abismo de queda livre, de livre essência. É força que prescinde de força em gestos leves, leveza de quintessência.

A sabedoria viaja devagar na estrada do tempo, quase sempre se atrasa. Chega quando não necessitamos mais dela, depois que todas as decisões importantes foram tomadas.

Depois de cumprir tudo que a existência obriga, morreremos. Não a morte simples de pupilas dilatadas e ausência mórbida, quem dera fosse. Eu temo a morte que se apaga em pupilas inexpressivas e distantes. Temo o silêncio que habita indigno em respostas evasivas, mera conivência da angústia. Não choro pelos que partiram, choro pelos que ficaram e ficando, então partiram. Não choro pelos que partilharam do sangue, e sim pelos que cerraram os punhos em mãos pálidas, caladas e frias

Quem ousaria dizer que a vida foi perfeita, imperfeita ou mais que perfeita? O certo é que viver se tornou bem mais que imperfeito.

Ele não estava imune ao jogo das possibilidades. Naquele momento, entretanto, buscava a segurança das pedras em meio às corredeiras caudalosas do rio do destino.

Vento vergando velas, vícios vergando vidas

De olhos fechados, cansados, se viu capitão. Capitão sem posto, bússola sem norte, navio sem porto.