Coleção pessoal de MarcioAAC

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⁠Jesus não veio ao mundo fazer do pobre um rico, Ele veio ao mundo para fazer com que homens mortos vivam.

Deus não se preocupa em encher igrejas vazias, ocupa-se em encher corações vazios.

Você não pode se iludir, só porque agora sabe mais sobre o Espírito Santo e leu mais livros. Deus não pediu pra você ser uma biblioteca ambulante, Ele pediu pra você ser cheio da personalidade dEle.

Se você quer ser popular, pregue a felicidade. Se você quer ser impopular, pregue a santidade.

Além da ficção da realidade, existe a realidade da ficção.

A felicidade nunca foi importante. O problema é que não sabemos o que realmente queremos. O que nos faz felizes é não conseguir o que queremos. Mas sonhar com isso.

Estamos presos em uma competição doentia, uma rede absurda de comparações com os demais. Não prestamos atenção suficiente no que nos faz sentir bem porque estamos obcecados medindo se temos mais ou menos prazer do que o restante.

⁠Se acontecer de eu partir, digam que é a fim – de ser Outro enfim.

O médico deveria diagnosticar a partir do ambiente no qual o paciente padece da doença, assim como deveria ser capaz de fazer o contrário: a partir da doença chegar ao ambiente .⁠

⁠Quanto mais rústica a pessoa, mais primitivo o seu modo de expressão, e assim poderemos aprender sobre os velhos tempos, observando que ainda trazemos em nós as experiências daquele passado.

A doença é o grito de uma alma agredida.⁠

O desejo de sentido encontra-se na vida. Se o sentido da interpretação dá-se a conhecer, a doença é combatida com maior eficácia.

⁠Ao cumprir a sua missão, o principal papel do ego é coordenar, alterar, organizar e controlar os impulsos instintivos do id, de modo a reduzir ao mínimo os conflitos com a realidade; reprimir os impulsos que sejam incompatíveis com a realidade, reconciliar outros com a realidade, mudando o seu objeto, retardando ou desviando a sua gratificação.

⁠⁠Contra o sofrimento que pode advir dos relacionamentos humanos, a defesa mais imediata é o isolamento voluntário, o manter-se à distância das outras pessoas. A felicidade passível de ser conseguida através desse método é, como vemos, a felicidade da quietude. Contra o temível mundo externo, só podemos defender-nos por algum tipo de afastamento dele, se pretendermos solucionar a tarefa por nós mesmos. Há, é verdade, outro caminho, melhor: o de tornar-se membro da comunidade humana e, com o auxílio de uma técnica orientada pela ciência, passar para o ataque à natureza e sujeitá-la à vontade humana. Trabalha-se então com todos para o bem de todos. Contudo, os métodos mais interessantes de evitar o sofrimento são os que procuram influenciar o nosso próprio organismo.

O conhecimento da verdade é a intenção mais elevada da ciência e considera-se mais uma fatalidade do que intenção se, na procura da luz,provocar algum perigo ou ameaça. Não é que o homem de hoje seja mais capaz de cometer maldades do que os antigos ou os primitivo. A diferença reside apenas no fato de hoje ele possuir em suas mãos meios incomparavelmente mais poderosos para afirmar a sua maldade. Embora sua consciência se tenha ampliado e diferenciado, sua qualidade moral ficou para trás, não acompanhando o passo. Esse é o grande problema com que nos defrontamos. Somente a razão não chega mais a ser suficiente!

⁠Sem dúvida, uma guerra é uma tolice, o que não a impede de durar. A tolice insiste sempre, e nós a compreenderíamos se não pensássemos só em nós.

⁠Abolir a oposição entre o bem e o mal, conhecer-se a si mesmo e tornar-se criança (...). Devemos considerar tudo com um olhar humano, sem saber se é realmente assim ou se parece unicamente assim. Esta afirmação abala a respeito pela autoridade, mas a reverência pelas coisas profundas ela nao abala

⁠É a linguagem do doente que o médico deve aprender e não lhe impor a sua, se quer entendê-lo.

⁠Freud é inibido pela funesta crença na absoluta necessidade do batismo, da nomenclatura, mas ele compensa por seu gênio. Você também reconhece isso mas não nota que o grande chapéu do adulto, que envolve sua cabeça embrutecida, para que nada entre ou nada saia, é um jogo para nós, crianças. Graças a Deus, um jogo. (Carta a Ferenczi de 12-11-1922, in Ça et moi, p.186)

⁠Por que deveríamos levar sempre a sério o que se diz científico? Parece-me que a ciência cessa no momento em que se transforma em regra, em que se torna lei.