Coleção pessoal de joseni_caminha

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⁠Sinto uma constante necessidade
de encontrar o que não sei,
mas sei que o sentido
está, justamente, em continuar
na busca da negação do não saber.

⁠Procuro por algo que não sei,
mas sei que há algo a que devo procurar,
pois a negação da necessidade
de encontrar o que não sei,
nega o sentido de sempre buscar
por algo que me der motivo
de continuar a procurar.

⁠Angústia!
Sei o que não quero, mas quero o que não sei,
na angustia de não fazer o que quero,
fico angustiado ao querer fazer o que não sei.
A confusão que se cria na ansiedade de encontrar
o sentido em fazer, surge a angustia da sensação
improdutiva de nada fazer que me conduz à ideia
da ausência de significado que continuo a fazer.

⁠A consciência assimilada
não é conscientização,
é manipulação que se traduz em alienação.
É preciso construir
a consciência para chegarmos
a uma verdadeira emancipação.

⁠Dentro de uma sociedade de desiguais
não há mudanças sem conscientização
da existência da desigualdade,
pois a necessidade de transformação
só pode originar de uma massa explorada
que seja capaz de enxergar a exploração,
do contrário, o que existe é apenas
um aglomerado de homens
com a mentalidade de gado.

⁠A felicidade não é algo que se encontre,
por isso não faz sentido procurá-la,
temos que agir em prol de ações pessoais
que possam contribuir para a sua
constante construção,
pois ela é passageira
como todo o resto.

⁠Amar é acreditar que pode ser infinito,
é ter o tempo como amigo,
o desejo dividido
e o prazer de estar contigo.

⁠Cada um pode acreditar no que quiser,
mas não pode pensar que no que acredita
é a verdade que o outro precisa.

⁠Em um país de pseudos representantes do povo
as eleições é a utopia institucionalizada
que contribui para a manutenção
da fé em mudanças
que o povo necessita
para continuar sendo explorado
de forma dócil. ⁠

Espero que um dia o homem
tenha a capacidade de reconhecer
que o verdadeiro sentido de sua vida
está na sua própria preservação, pois
da forma que estamos caminhando,
se demorar muito esse dia chegar,
ele não terá mais com o que se preocupar,
porque não terá mais a vida.

⁠Não me reconheço como um colaborador,
busco aproximar-me, ao máximo,
de algo que eu possa
dizer que estou no caminho certo
para ser chamado de educador, pois entendo que escola com gestor e colaboradores, não é escola, é empresa, logo, enquanto a primeira educa, a segunda apenas ensina.

⁠O verdadeiro educador não se ver como colaborador de uma gestão escolar, mas como professor de uma escola que pensa o seu projeto político pedagógico com o foco no aluno e não nos interesses políticos de um sistema que mantém a rede de ensino, a qual pertence.

⁠Educação atrelada à política, não educa, apenas adestra.

⁠A ética, embora regulada pela consciência individual
da necessidade de um agir em prol do bem comum,
para que tenhamos uma vida social harmoniosa,
o ser ético no dia a dia de cada membro da sociedade
tem como juiz a sanção do infrator,
funcionando com um processo educativo
pautado no exemplo a não ser seguido.
Dessa forma o oportunismo aético
é o verdadeiro superego dessa consciência ética.

⁠A verdade é algo que todos buscam e cada um tem a sua.

⁠Querer entender o que não se pode compreender, é viver com o tormento de
nunca saber o que deseja.

Diante da certeza do inevitável,
talvez, seja melhor a falta de curiosidade
do ignorante, do que a busca incessante
do curioso que não se conforma
com o conformismo do natural.

⁠A curiosidade é a alma do conhecimento, mas a angústia sobre o desconhecido.

⁠Acreditar que tudo
que lhe ocorre é fruto do destino,
é negar a sua capacidade de decidir
e não assumir
a responsabilidade de suas ações.

⁠A submissão ofusca
a capacidade da visão racional,
provoca a cegueira
da consciência moral
e anula qualquer possibilidade de reação,
criando a ideia de que tudo
que lhe é imposto
é fruto do natural.