Coleção pessoal de jose_zaidan

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⁠Tudo isso que em ti habita

Como mentora a dar conselhos
Tentativa falha de compor
Em ti me espelho
Com todo o seu louvor

Poema estou escrevendo
Sem ver de onde saiu
Talvez de mim até ti
Mas sem nenhum ensaio

Vim para falar de sabedoria
O que nas linhas do universo
Já escrito se via

Num verso sem paralelo, sem inverso

Estou aqui a te implorar
O que rogo a ti
Meu encarecido torpor
Ao te admirar por me dar
A oportunidade de conhecer-te
Do Pai Nosso que lhe abençoou

Me fizeste bem, tão bem
A oportunidade de fazer o bem
A rima se repete e disso eu gargalho
Porque rapper eu não sou, nem avacalho

Tento porque tento.
Te dar o que não posso
Mesmo depois
De tanto te dar o que desgósto

E fico triste
Mas não vim falar
De coisa ruim ou sem asneira
Sem eu nem me perdoar

E essa tua habilidade de criar?
Onde o bem não há
E fazer o que se fez
Onde no coração, solidez

Flor, flores... como as margaridas
De amarelas pétalas
De belezas já ditas
A fragrância da leveza
Da pureza
Da simplicidade

...

Do universo que se expande
Ao universo que em ti habita
Se o vácuo é um Deus. Morte
Tu és uma Deusa. Vida

Porque tu crias
Não destrói
Todo o bem que fazes
Para tantos seres
Nessa existência
Tenho consciência

E de geração em geração
És a reencarnação da divina
Da existência a importância
Como a do sol, sua relevância

Tudo isso que em ti habita

⁠Este entrelaçado de galhos escuros
Nessa densa floresta da vida
Em sala de aula, os futuros
Pelos alunos, muito querida

Nestas árvores em bosque denso
Neste caldeirão de coisas fatídicas
Selva de pedra, trânsito intenso
De plantas de seivas verídicas

Gentil mulher de sorriso reluzente
Muito esforçada, incrivelmente inteligente
Muita noção da vida
8º anjo que o diga

Sonhadora iminente
Voa longe
Resiliente
Peita, do males, a fonte

Obrigado por estar aqui
De verdade

Viajante dos sonhos
Vidente da realidade
Do seu castelo é dona
Pinheiros no coração

Entretida na televisão
Ela é meio estranha
Sofá laranja, ideias em colisão
No pátio a mulher-aranha

Em saturno tu encontras tua concha
Da pedra da lua, você
E.T

⁠"Bom dia", sempre digo
"Boa noite", sempre uso
O poema fica repetitivo
Da língua quase não abuso

O brincar é necessário
O poema? Involuntário

Talvez seja nisso que sou bom
Um poema como o vinho Bourbon
Com queijo, tem quem goste
No pão, ou no bolo, na frigideira toste

Fica crocante
A receita é dela
Ela queima

(Reverência)

Do básico ao básico

Do básico viestes
Ao básico retornarás

A confiança é a base
Sem confiança relação não há

⁠Com fiança prender não vai
Escolhe ficar

Do básico ao básico
Sem respeito relação não há

De tudo se deve saber valorizar
Sem valorizar, respeito não há

Com apoio, temer não irá
Sem apoio, nem o respeito fica a valorizar

Uma reflexão

"Sua mente inquieta lhe trai"

Tentei dormir
Devaneios ao vir
Não pude impedir
De lembrar de ti

Lealdade
Leão, juba, rugido. Madeira, ferpa, rangido da porta.
A árvore quando cai. O estrondo da queda.
Traição é loucura.
Batida na parede, um som reproduz.
O som é leal a batida; o rugido ao leão.
Desejar o contrário é loucura - palavras de Albert Einstein.
Ir contra a lealdade das coisas é loucura.
A traição é uma loucura.

Simplicidade
Nada, esperança magnífica a do trem de chegar à estação. Com simplicidade, a criança no aguardo aponta para o trem na chegada do mesmo.

Quinze horas em Belém, clima ameno e fechado. Da fachada de casa posso ver o céu coberto por nuvens de chuva e, ao meu redor, um cheiro forte, característico, dessa época ("vide" Águas de Março). Marcos, que é meu aluno, tenta fazer o dever de casa sem a minha ajuda.
O dia segue como esperado, nenhum interferência indesejada.

Quinze pras onze. O clima quente e úmido.
O reflexo da janela aberta na tela do celular.
A lapiseira "nova" à vencer no papel.
Verde-neon, eu gosto.

Minha avó desce devagar a escada, ao som de seu bolero.
"Fulano de Tal" e seus teclados.
É bom.

Mais menina que mulher
Menos conversa e mais ballet
Alguns lhe tiram sua calma
Dividida entre corpo e alma

Sua mente lhe seduz
Seu corpo o conduz
A uma dança nada trivial
O coração dele acha anormal

Palpita como chaleira quente que apita
Como quem ao mundo grita

Mais menina que mulher
Menos conversa e mais ballet
Um breve poema que assim escrevo
Para tocar o coração da dama que almejo

Mais menina que mulher
Menos conversa e mais ballet