Coleção pessoal de antoniovilelagomes

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⁠Impunidade

O líder permite que eles maltratem os cidadãos,
Com injúrias e agressões das próprias mãos.
Mas, a culpa é dos ignorantes, cúmplices desta dança,
Que esperam, no conforto do seu recato, pela mudança.

⁠Velocidade desalmada

Ligam o carro e põem a sirene a gritar.
Depois, é só acelerar e acelerar…
Atingem velocidades de arrepiar
E os pacóvios têm de se desviar…

⁠Velocidade

Circulam em excesso de velocidade,
Como se de um autódromo se tratasse.
De ninguém têm piedade,
Para exibirem a sua classe.

Bandidos


Eles são criminosos
e escolhem a profissão,
que lhes permita levar a cabo os seus intentos.
Eles são impiedosos;
Não agem com razão
E nas pessoas descarregam os seus tormentos.

Abril

Abril é um mês de muita liberdade
e dos compatriotas delapidados.
Mas, ninguém lembra esses imaculados,
Para que não se estrague a festividade.

Médico
Despediram o médico por ter dito a verdade.
Queriam que ele fosse cúmplice daquela crueldade.
Atos bárbaros e selvagens ele sofreu.
Pobre emigrante que desta forma pereceu.

Escondem-se atrás dos credos,
para implementar a malignidade.
Incutem a tirania e os medos,
para granjear a iniquidade.

Covid-19
Fizeram troça dos nortenhos
E acusaram-nos de imprudência…
Agora, que estão doentinhos
Necessitam de providência.
Alguns vedaram-nos a entrada
E restrições nos impuseram.
Ficamos nesta trapalhada
Porque eles se descuidaram…

by António Vilela Gomes

Covid-19

A incompetência, decididamente, anda à solta
Propiciando o aparecimento, diário, de novos casos.
Se as fronteiras fossem fechadas, atempadamente, com uma escolta
A morte, fria e impiedosa, enfrentaria, indubitavelmente, inúmeros atrasos.

Mas, para alguns intervenientes, nem tudo são más notícias
Pois, o número de pensionista, inevitavelmente, irá decrescer.
E, com a supressão, aos “empecilhos”, de algumas ajudas vitalícias,
Os cofres, de muitos “agraciados”, certamente, já se poderão encher.

by António Vilela Gomes

Covid-19

Há relatos de portugueses agredidos além-mar,
Culpando-os do novo vírus propagar.
Muitos media não noticiam estas atrocidades, nem encontram os culpados.
Coitados… permanecem por lá, assim, desamparados!

Será que estas hostilidades não revelam racismo,
Ou, de certa forma, desejo de vingança ou segregacionismo?
Pois, muitos povos vivem no recato e tranquilidade
E, sempre, imunes a qualquer atrocidade…

by António Vilela Gomes

Covid-19

Chegou o covid-19…
Maleita que a todos nós nos comove.
Muitos irão sucumbir
E a vida, de outros tantos, florir…

Sorte para quem busca o protagonismo
E azar de quem está prestes a cair no abismo.
Avizinha-se uma nova recessão
E, o saque aos bolsos do Zé-povinho, como sempre, será a solução.

É uma oportunidade de negócio para os agiotas…
Extorquirão o último vintém a muitos idiotas.
Que país ou economia irá lucrar?
Não é muito difícil de adivinhar…

by António Vilela Gomes

Na ordem do dia, paira o racismo no ar.
E os media insistem, para que o tema possa perdurar...
Convocam manifestações e, até, fomentam debates televisivos.
Mas, pelos que sucumbem além-mar, não há lugar a programas alusivos...
Que orgulho na nação e vontade de voltar...
Que vontade de trazer divisas, para o país ajudar...

O motorista foi agredido
Num ato de pura vingança.
Assim o país está perdido
Com certa gente na liderança.

Muitos, por lá já pereceram
E nunca acharam um culpado.
Aqui, por justiça imploram
E suplicam por um amparo.

Provocam vários desacatos
E dizem-se vítimas do sistema.
São imunes aos seus atos
E desprovidos de qualquer lema.

Num passado, não muito distante
Muitas contendas se travaram…
Por causa de um simples “irritante”
As amizades quase se despedaçaram.

Agora que se sentem lesados
Vêm suplicar por colaboração.
Deveriam ser ignorados
E privados de qualquer atenção.

Alegam que ela os furtou
Mas, sempre a apoiaram…
Agora que o panorama mudou
Querem que os demais por eles ajam.

O amor é fraternidade
E, muita, compreensão;
Uma dose de amizade
E, outra, de dedicação.

in VERSOS - Trovas e Sonetos

Rudes montanhas agrestes,
Despidas de preconceitos;
Clamam pelas vossas vestes,
Desnudadas de defeitos.

in VERSOS - Trovas e Sonetos

O amor é a perdição,
Das rosas flamejantes;
É a dor no coração
E a paixão dos errantes.

in VERSOS - Trovas e Sonetos

Nas ruas anda perdido
E não tem onde dormir;
Muitos chamam-lhe bandido,
Outros tentam-lhe fugir...

in VERSOS - Trovas e Sonetos

A praxe é só um pretexto!...
Dizem que é p'ros integrar;
Mas, eu não vejo um só texto,
Que me faça acreditar.

Pode servir p'ra acalmar,
Violar e conviver;
Mas, também, pode ajudar
Alguns ímpios a vencer!

in VERSOS - Trovas e Sonetos

O íntegro é banido
E, por vezes, excluído.
O bandido é louvado
E, também, acarinhado.

In VERSOS - Trovas e Sonetos