Textos de Teatro

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TEATRO PARTICULAR

O que não podemos explicar, é o que tememos
O que não podemos ter, é o que queremos
Nessa tragicomédia, esperando sempre a deixa
Você não pode errar, não há espaço pra erros

Eu não posso trazer o mundo inteiro aqui
Mas eu posso fazer com que eles saibam que existe um lugar assim
Eu posso contar do que só eu vi, da maneira que só se vê daqui
Quando eu fecho os olhos, eu posso imaginar
Todas as portas se abrindo, a cortina subindo, bem aqui

Protagonizando um drama, destruindo uma trama
Eu não sei mais o que querer
A guerra é algo tão próximo, dentro de mim e dentro de você

Eu não posso fazer o mundo inteiro olhar pra ti
Mas eu posso fazer com que eles saibam que estás aqui
Eu posso contar do que só eu vi, da parte de ti que só se vê daqui
Quando eu fecho os olhos, eu posso imaginar
A porta se abrindo, você surgindo, bem aqui

Um script, uma fala
Escrevemos o roteiro
Baseado em uma antiga peça
Onde as palavras não eram ditas
Onde a dor era grande
E o prazer era maior ainda

De todo meu tempo aqui
Eu tento fazer o meu melhor, sim
Fazer com que tudo soe como mais uma poesia
Com que cada frase esteja no roteiro
Que só eu possa improvisar
Faria do mundo meu teatro sem pensar.

O teatro grego apresentava uma função eminentemente pedagógica. Com sua tragédias, Sófocles e Eurípides não visavam apenas à diversão da platéia mas também, e sobretudo, pôr em discussão certos temas que dividiam a opinião pública naquele momento de transformação da sociedade grega. Poderia um filho desposar a própria mãe, depois de ter assassinado o pai de forma involuntária (tema de Édipo Rei)? Poderia uma mãe assassinar os filhos e depois matar-se por causa de um relacionamento amoroso (tema de Medeia e ainda atual, como comprova o caso da cruel mãe americana que, há alguns anos, jogou os filhos no lago para poder namorar livremente)?

Naquela sociedade, que vivia a transição dos valores místicos, baseados na tradição religiosa, para os valores da polis, isto é, aqueles resultantes da formação do Estado e suas leis, o teatro cumpria um papel político e pedagógico, à medida que punha em xeque e em choque essas duas ordens de valores e apontava novos caminhos para a civilização grega. "Ir ao teatro", para os gregos, não era apenas uma diversão, mas uma forma de refletir sobre o destino da própria comunidade em que se vivia, bem como sobre valores coletivos e individuais.

Deixando de lado as diferenças obviamente existentes em torno dos gêneros teatrais (tragédia, comédia, drama), em que o teatro grego, quanto a suas intenções, diferia do teatro moderno? Para Bertold Brecht, por exemplo, um dos mais significativos dramaturgos modernos, a função do teatro era, antes de tudo, divertir. Apesar disso, suas peças tiveram um papel essencial pedagógico voltadas para a conscientização de trabalhadores e para a resistência política na Alemanha nazista dos anos 30 do século XX.

O teatro, ao representar situações de nossa própria vida - sejam elas engraçadas, trágicas, políticas, sentimentais, etc. - põe o homem a nu, diante de si mesmo e de seu destino. Talvez na instantaneidade e na fugacidade do teatro resida todo o encanto e sua magia: a cada representação, a vida humana é recontada e exaltada. O teatro ensina, o teatro é escola. É uma forma de vida de ficção que ilumina com seus holofotes a vida real, muito além dos palcos e dos camarins

ANALOGIA

Hoje fui ao teatro.
Vi atores e personagens esquisitos,
Enganadores, peritos-hipocritas;
Dos menos favorecidos.

Hoje fui ao teatro.
Vi deuses e demônios embrulhados,
Manipulando mentes doentes; e inabalizados.
Para depois enganá-los.

Hoje fui ao teatro.
Vi mascaras e mascarados iníquos,
Dizendo que o céu é a terra ou inversamente.
Por um pouco de níquel.

Hoje fui ao teatro.
Vi uma plateia faminta e sedenta de Deus,
Gritando, louvando, chorando. Fanáticos inconsequentes;
Chamando um pobre-diabo de crente.

De todas as doenças que vi e vivi,
A mental é mais devastadora;
Deixando fendas para Judas e lobos.
Liberdade, liberdade. Sonhadora.

De Jane para Daniel Reis...

O mundo é um grande teatro onde cada ser humano é um personagem da peça da VIDA...
Só que; nesta peça cada ator age também como autor...Na peça só há três determinações definidas para cada personagem: nascer, viver e morrer...
Nesse período de tempo que transcorre a participação do personagem; esse personagem cria (conscientemente ou inconscientemente) seu próprio texto...
Digamos que vc seja este ator... E ao criar este texto, você é um ser ativo em sua capacidade de aprendizado em prol do sucesso não somente seu como de seus semelhantes...Você quer que eles também sejam aplaudidos...

Assim você é um ser que toma decisões corretas...
Age...
Ouve...
Acerta...
Transmite...
Vence...

Um ser que considera sempre positivo o resultado de sua decisão e crê nos resultados, obtendo êxitos...
Quem não planta não pode colher...Quem não dá não pode receber...Quem não busca não encontra...
Diferente disto você se destaca em sua maneira de ser e agir...
Administra o dia a dia onde a realidade não permite padrões negativos...
Pauta a vida na certeza de um amanhã melhor, bem como a certeza de um saldo positivo de dádivas divinas..

.

Por isto tudo és agraciado em termos de sabedoria em tudo que desejas ...
por isto tens direito a opulência, à felicidade...
Pois a abundância da vida está disponível para todos...mas principalmente para quem se doa...
E vc "É" um doador...

Como observadora - fiz uma pequena análise de seu avesso:

Você pratica a boa ação sempre que necessário é...
Ajuda a quem realmente precisa e recorre à você...
Amar ao seu próximo é a tônica de sua vida... pelo menos vejo isto em seu proceder...
Transmite em sua maneira de agir - a harmonia mantendo a boa postura no eixo do equilíbrio...

Desvendar o seu avesso não é difícil...
Difícil é enumerar toda uma observação de sua conduta ao longo de nossa amizade...

Acredito que no decorrer de sua existência continuarás o caminho na senda da ajuda aos seus semelhantes...

Neste período de sua existência ouvistes críticas, elogios, etc...mas quase sempre esquecestes
dos muitos elogios em detrimento de doação àqueles que sempre se achegaram a você...
Ao deparar-se com a grande realidade dos que te cercam, você tem a ânsia em ajudar e transformar este "momentum" numa realidade melhor...

É assim mesmo, a vida é isto...

Aí está o seu avesso.

Quem é você do avesso?

- Você tem em suas mãos todo o poder da transformação...

- Você faz de um pequeno momento um ninho de amor e afeição ao próximo...

- Você abriga dentro de você o calor, o afeto, a força do Universo e a mansidão do amor...

- Você é capaz de sorrir quando sente vontade de chorar...capaz de calar, quando quer falar...
capaz de rezar quando custa a crer...

- Você acredita no amor, quando à sua volta reina o desamor...capaz de amar, quando todos ensinam a odiar...Que busca sem trégua a verdade, num mundo de mil mentiras...

- Você afaga, critica, repreende, educa, defende, incentiva, corrige e ensina a orar...

- Você repete a verdade, você repete sim a paz...

- Você é carinhoso, é educação, é fé, é amor, é coragem...

Sobretudo "VOCÊ" é o meu amigo...

⁠O Teatro da Vida

No palco da vida, a dança da existência,
Onde se entrelaçam lutas e resistência.
Conformar-se, mero ato de render-se,
É curvar-se ao destino, é esquecer-se.

Na teia da vitória, uma rude ironia,
Pois vencer é conformar-se, é agonia.
Os triunfantes perdem, sem perceber,
As virtudes que os fizeram renascer.

Cada glória, uma aspereza disfarçada,
A vitória, uma cortesia malgrada.
Os vencedores, em seu gozo efêmero,
Perdem o desalento que era seu elo.

Satisfeitos, mas apenas na aparência,
Aqueles que se conformam com a existência.
O verdadeiro vencedor, paradoxal,
É aquele que, incessante, busca o ideal.

No embate constante, a vitória é efêmera,
Pois só vence quem, em desafios, não se acanha.
Aquele que nunca alcança o último degrau,
É o eterno vencedor, o verdadeiro herói.

⁠Jamais desista de ser feliz, pois a vida écomo uma peça de teatro.
Que não permite ensaios.
Lute, conquiste, acredite.
Nem tudo é glória, pois quando cair não desista.
Apenas levante, sacuda a poeira e volte a luta.
Assim como uma peça, a vida também tem o encerramento do seu ciclo, não deixe as cortinas fechar, antes de você de realizar todos os seus sonhos...

Perdido 44
Teatro de um louco
Lagrimas de um sentimento que vivi entre um abismo, e uma realidade a beira de uma montanha que embaixo um mar violento.
Cada lagrimas derramadas, escorre um sentimento sofrido e uma saudade constante de um coração, que vivi de uma lembrança inesquecível de um verdadeiro amor.
Estradas desertas e caminhos obscuros, encontram um ser e outro não, em uma grande distância de um amar encontrar.
Encontro na minha caminhada pessoas á falar com um ser imaginário, as respostas sendo falada pela mesma boca e cordas vocais alteradas.
Personagens de um teatro de uma imaginação, que percorre a mente de um ser que vivi entre uma representação de dois atores que são interpretados por um louco que vivi em sua própria loucura. (rsm) 13/07/2012 e 28/12/2019

VIVA A VIDA!.

⁠A vida está em constante evolução. Muitos afirmam que é uma peça de teatro que não permite ensaios!.
Existe uma discordância nessa afirmação.
Enquanto houver vida, também haverá novos recomeços.
Vamos cantar, chorar, dançar, sorria e viva intensamente.
Não fique preso(a) ao amanhã ainda não aconteceu, Viva o seu presente dado por Deus.
A VIDA!.

⁠Talvez eu seja um chato
Por eu gostar de teatro
Talvez eu seja um pateta
Por eu ser um poeta

Talvez eu seja um bobão
Por ter um bom coração
Talvez eu seja um sonhador
Por eu ainda acreditar no amor

Estou ampliando meu olhar de mundo
Vivendo minha vida a cada segundo
Aprendendo que ser diferente é bom
Mesmo sem saber cantar, em alto e bom som

Ivanildo Sales

⁠Nas sombras da tristeza, meu coração pesa,
A depressão, silenciosa, na alma trespassa.
No teatro da vida, palcos despedaçados,
A ex-mulher partiu, deixando sonhos perdidos.

Caminhos desfeitos, versos entrelaçados,
O amor que foi, em lágrimas afogado.
Lembranças como pássaros em voo,
No céu da memória, traços do adeus.

A dança da saudade, passos lentos,
Na coreografia da dor, sombras em movimento.
No oceano do passado, ondas a quebrar,
Em cada lembrança, uma lágrima a rolar.

Busco refúgio na penumbra da noite,
Entre estrelas, busco algum açoite.
Labirinto de sentimentos, teia de emoções,
Onde a ex-mulher permanece em canções.

Pôr do sol, horizonte a desvendar,
Esperança tímida, a se revelar.
Luta persistente contra a maré,
Na poesia da vida, busco renascer.

Entre sombras e luzes a bailar,
A jornada da alma, persistir, amar.
Cicatrizes que contam histórias,
Versos que encerram antigas glórias.

O grande teatro da vida

Quem passou pelo teatro da vida e não chorou , não soube o que é sorrir Nesse teatro , há um vai e vem de sorrir e chorar ,aonde o amor contracena com a saudade , a tristeza com alegria , a riqueza com a pobreza , a bondade com a maldade e assim vamos até o último capítulo aí , teremos um só ator e ponto final !!!!

Inserida por Rai1945

Sem Sal.


As pessoas vivem como se suas vidas fossem uma peça de teatro.
Cada tempo está com um personagem diferente,
de costumes diferentes e com protagonistas diferentes.
Assim podem até conseguirem grandes aplausos,
de uma considerável apresentação, mas esquecem de serem elas mesmas.
Lembro-me de quando meus amigos verdadeiros se relacionavam comigo.
É como se o mundo, gentilmente, fosse meu.
Tudo dava certo, tudo era bom e engraçado,
só que enfim a tempestade chegou e me domina até tempos florais contemporâneos.
O inverno chegou, e tudo fica mais calmo.
Antes uma calmaria romântica.
Hoje um deserto assombroso.
Antes uma felicidade espontânea.
Hoje, sem felicidade.
Sem nada
Ou nada sem.
Qual a diferença? O nada é algo, o sem nada é nada.

Inserida por MATEUSLIRIO

O amor não foi feito para se falar, ele nunca foi uma receita nem muito menos um teatro.
Não foi feito para se gesticular;
Nem para provar;
Nem muito menos para usar;
O amor não foi feito para ser: ele é.
É algo que o coração pede com o olhar, olha com o pensar, pensa com falar e mais uma vez não fala nada.
O amor não foi feito, ele se o faz com o passar dos dias.
O amor se faz para amar; Não precisa dizer que ama, basta amar!

Inserida por Davidffn

Teatro
Foi preciso conhecer um defunto,
Para ver que algo está errado.
Foi preciso pensar muito, ou deixar de pensar,
Para perceber que estou morto.
Foi preciso te encarar,
Para conhecer a beleza destes olhos castanhos.
Foi preciso coragem,
Para pegar sua mão.
Foi preciso sofrer de novo,
Para lembrar o calor humano.
Foi preciso prestar atenção,
Para sentir o sangue correr entre seus dedos.
Foi preciso ser humilde,
Para escrever aqui minhas desculpas.
Se te deixei confusa, perdoa-me.

Inserida por vitorap

O teatro Van Tepes

Porto Alegre 1851

-Havia muito sangue nas cortinas?
Perguntou a governanta para sua sobrinha Carmem Lucia
-Desta vez até que não havia muito sangue- Respondeu-lhe
-Eram muitos? Quero dizer, estavam todos no palco?
Todos os 9 ? O menino também estava?
-Estavam todos, titia, todos eles
-Quantos foram mortos desta vez? Quantas pessoas?
-Não sei, creio que três ou quatro
-Oh! Meu Deus!
Meu Deus! Isto tem que parar
todos os dias essa carnificina
e nós vivendo debaixo do mesmo teto que eles
e o pior é que não podemos fazer nada
-Somos apenas os empregados, tia, estamos aqui para servi-los
-Não sei porque seu tio foi aceitar este emprego
não suporto mais trabalhar para estes monstros
antes ao menos, matavam somente animais
porque tinham de vir para capital
e comprar este maldito teatro?
Deveríamos ter ficado na fazenda
vou lhe dizer Carmem, já estão desconfiando
não vamos conseguir manter este segredo por muito tempo
depois do desaparecimento daquele padre
a coisa piorou, não deveriam ter feito aquilo
-É melhor ficarmos quietas, tia, vamos fingir que não sabemos de nada
e depois, não temos nada a reclamar, vivemos muito bem aqui
temos casa, comida e ainda ganhamos um bom dinheiro
-Mas já estão a fazer perguntas Carmem
os vizinhos estranham o fato de só aparecerem á noite
não há uma viva alma, que ao bater na porta, não estenda
a vista para especular, o carteiro, o padeiro..estou lhe dizendo
Carmem, estão a desconfiar
-A senhora não comentou nada com ninguém? Não é mesmo tia Dolores?
-Não, valei-me Deus! Mas vou confessar-te
ás vezes tenho vontade de ir até policia e contar tudo
é abominável o que fazem! Nossa senhora! Não gosto nem de pensar
estes demônios vieram de Roma para devastar esta cidade
-Eles não vieram de Roma, tia, vieram da Romênia
- Pra mim é tudo igual, não fica lá na Europa ?
Acho que nunca deveriam ter saído de lá!! Agora isso!
Comprar um teatro bem debaixo da catedral
admiro muito quem vendeu para eles
o que não fazem por dinheiro!!
-Eles ofereceram uma boa cifra pra prefeitura
-Mas e o bispo? Ele foi contra a construção do teatro
imagina! Um teatro debaixo da terra, bendita hora que aqueles padres
foram encontrar essa câmara subterrânea
-O salão foi construído muito antes da catedral, tia
o senhor Van Tepes dize, que seu antepassado
a construiu no século XV, na idade média.
-Mas porque aqui em Porto Alegre? Porque eles tinham de vir pra cá?
Estes dias já vi a policia rondando o casarão, tem muita gente desaparecida Carmem Lucia, eles vão acabar descobrindo, só queria saber aonde escondem os corpos
-E porque esconderiam os corpos, tia?
-Ora, Porque? Eles são assassinos, matam as pessoas cruelmente
esse teatro é só uma fachada, tu sabes muito bem disso, porque perguntas Carmem Lucia?
- Eles não matam as pessoas, tia Dolores
-Como que não, eu mesmo vi com meus próprios olhos, eles apunhalaram aquela mulher com uma adaga, depois sugaram todo seu sangue, por Deus, eu vi!!
-Na verdade ela não morreu
-Não! Aquilo não era encenação Carmem, foi a única vez que
fui aquele teatro, e vi coisas horríveis acontecerem lá, eles mataram aquele mulher assim como mataram centenas de pessoas
-Talvez eles só tenham morrido para esta vida
-O que estas dizendo Carmem? Como podes pensar assim?
-Acho que está na hora de saberes a verdade, tia Dolores
-Que verdade? O que esconderam de mim?
-Os Van Tepes não estão matando as pessoas, estão criando uma nova raça.. Todos que estão desaparecidos foram transformados....a senhora sabe no que
-Por Deus! O que estas dizendo Carmem Lucia? Seu tio sabe disso? Porque não me contaram?
-O senhor Van Tepes pediu para guardarmos segredo, a senhora é
leviana, tia, tem a língua muito solta, mas agora não tem mais como esconder
-Mas aonde estão? Aonde estão estes monstros?
-Como a senhora bem sabe, o teatro Van Tepes é uma fachada
o interior do teatro esconde uma passagem para uma cidade subterrânea
construída á milênios atrás, é lá que uma nova raça
aguarda sua hora, a hora de governar este mundo
-Por Deus! Estão criando demônios! Então é isto que estão fazendo?
Malditos! Vou embora desta casa agora, vou contar tudo a policia
temos de nos apressar, ainda é dia, eles ainda estão dormindo
vamos, vamos, arrume suas coisas, onde está a Dorotéia?
Vais chamar tua prima, vai, depressa!
-Ela não está em casa, tia Dolores
-Como assim? Ela não estava contigo ontem? Não foram juntas ao teatro?
-Ela não voltou........
-O que? Ah! Meu Deus! Meu Deus! O que fizeram a minha filha?
-Ela está dormindo agora
Porque Carmem? Porque fizeram isso?
-Era a única maneira de mantê-la aqui, tia, este segredo é muito precioso
a senhora é a governanta desta casa, eles precisam de nós, quem cuidará deles quando estiverem dormindo? Ser como eles, não é tão ruim quanto pensas, eles falaram que depois da Dorotéia, eu serei a próxima, mas para isso é preciso que a senhora continue nesta casa
-Não deveriam ter feito isto com minha filha
-Foi a única maneira de convencê-la, tia, não se preocupe, Dorotéia está bem
-Eu nunca mais vou ver minha filha, Carmem?
-Poderá vê-la todas as noites no teatro, ela começa hoje
o senhor Van Tepes deixou estas entradas para senhora, é do novo espetáculo, Hamlet, de Willam Shakespeare, aquele autor inglês que a senhora tanto gosta, ele reservou um camarote só para nós, já falei com o titio, ele está preparando uma carruagem, iremos com eles, agora mais do que nunca, fazemos parte desta família, não fique triste, tia, enxugue essas lágrimas, Dorotéia não vai gostar de ver-te assim, hoje é sua grande estréia no Van Tepes, a casa vai estar lotada................

Inserida por kreturiano

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Cada dia é um novo espetáculo e o que diz ou faz pode lhe render vaias ou aplausos antes que a cortina se feche e aquele seja o seu último episódio”
Wilza

Inserida por wilzanascimento

Fecham-se as cortinas, aplausos e sussurros tomam conta do teatro, belo, maravilhoso, esplêndido, muito bom, são essas frases que se ouvem da coxia. E no camarim um palhaço limpa seu rosto após um espetáculo, junto à maquiagem sai também a farsa do sorriso largo que o mesmo carrega.
Andando pelas ruas, olha ao redor como se dissesse:
– Olha, sou eu, Miguel.
Mas ninguém o conhece. Suas rugas tomam conta do rosto num pensamento tristonho em saber que quando se pinta tira gargalhadas de todos que no GRAN CIRCO vão se divertir, mas ninguém ao menos o pergunta se é feliz, triste saber o que ninguém sabe: Sou palhaço sem querer.

Inserida por klawdenyr

Triplo...
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Parece um teatro... Luz, câmera e a São...
Chega!
Como uma criança mal criada pronta para acção...
Palavrões, arrogância de uma criança tenta a São...
Dizer coisas para mostrar o quão educada é... Tentação...
.
Acção, ofende a criança... Não há educação...
Tia Joana ofende e eu peço-a "educa a São"...
Juventude perde-se por falta de aposta na educação...
E um exemplo vivo está aí "tia Joana" e a sua filha São...

Inserida por piclewvann

SAUDOSA PEÇA DE TEATRO

Acordo e sinto que não sou eu
Sou talvez uma velha atriz sem palco
Talvez já numa peça que não acaba
Onde o pano não consegue descer
Sou alguém imaginado de mim própria
Para me sentir viva tento adormecer a dor
Exorcizo-me muitas vezes de velhos poemas
Onde desnudo-me em frases completas
Construo o amor de palavras incompletas
Sou uma pessoa igual a tantas outras
Tenho medos, mágoas, tristezas e desalento
Acordo, sinto que não sou eu , sou uma atriz
Sem palco numa peça que nunca quer acabar
Onde o pano não consegue ou não quer descer
De uma saudosa peça de teatro perdida, esquecida.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

A Vida

A Vida é uma obra de teatro que não permite ensaio por isso cante,dance,sorria e viva intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos

Isso é normal se chama viver
Vamos lutar com determinação abraçar a vida com paixão, pois a vida é muito para não ter significado.

Inserida por ClebsonKaic