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“Um balde de água num barco sob um sol escaldante, navega sobre o mar. Se a água do balde for sensata, lutará para se juntar às águas livres do mar, mas se for insensata, resistirá em ficar no barco e apenas lhe sobrará ser dissolvida como vapor ou consumida pela sede do barqueiro.”
Admiro a sensatez dos sábios. A frieza que usam para subjugar sua própria capacidade em meio ao conjunto social em que coexistem; sua predisposição para a humildade; sua intolerância aos impulsos do ego e aquela capacidade inata de enxergar na complexidade que emana das coisas simples, alegria na vida.
Eu desejo um mundo onde a empatia seja praticada, de fato. É tão mais simples compreender o outro quando nos colocamos em seu lugar antes de cada ato, seja sensato.
A espera de uma nova manhã para fazer diferente não é sensato, sensatez é saber que o único tempo que temos é o presente...
Sejamos sensatos para evitarmos sofrimentos desnecessários causados pelo excesso de confiança, pois a reserva destes sentimentos em nós tem se esgotado á cada nova tentativa de uso.
Confiarmos em alguém, nos dias de hoje, é muito constrangedor, pois, que garantias teríamos nesta veracidade?
Vivemos uma época que, confiarmos em nós próprios já é uma temeridade, pois nossa constância tem sido fragilizada por novos valores que surgem a cada instante.
Não posso confiar nem em meu próprio coração, pois este, quase sempre, foi vitima de ilusões perdidas.
Para se confiar plenamente numa
certeza imutável, só em Deus.
Mesmo, não conhecendo Seus, inquestionáveis,
motivos e seu tempo certo para tudo.
(Teorilang)
De vez em quando percebo que a sensatez dá uma escapulida. Que vá! E quem foi que disse que a felicidade não pode vir acompanhada de doses homeopáticas de loucura?
Ainda há tempo para escolher viver melhor. Mas é preciso ser tolerante, inovador, sensato, discernente... É preciso saber ouvir e perdoar.
Sem isso não há esperança de sermos felizes...
A estupidez tem movimentado muito a economia mundial, mas a sensatez produz felicidade, não dinheiro.
A insistência só é digna quando nos eleva, pois a sensatez nos alerta para as coisas que já deixaram de valer a pena e de nos colorir por dentro.
As vezes temos grandes corações, mas de nada adiantam se eles estão vazios. Não sei bem o que se passa na minha mente agora, mas de certo modo ele anda sendo sensato de mais, a tal ponto que ele cansou de tanta sensatez da minha parte, que preferiu colocar meu coração em seu lugar por um tempo. E não que eu queira, porque de que adianta o coração estar no lugar da mente, se ele está vazio? Mas ele não está vazio completamente, é como se as coisas boas que nós trazemos no coração também tivessem dado um tempo de mim, pois eles estão sempre aliados as boas memórias de minha mente. E fico nesse impasse, até que tudo volte ao seu lugar. E a minha mente seja capaz mais uma vez de suportar tantas coisas inusitadas e repentinas de cada amanhecer. Que ela se alie aos grandes corações e nos tragam nossas coisas boas. Que quando nosso coração falar, não tentemos entender. E de mesmo modo, que nosso pensar não seja somente pelas emoções. Sejamos gentis de coração, e sensatos mentalmente. Pois um grande coração, não funciona sem uma mente, e de nada adianta tanta gentileza de alma, se ela não tiver o destino certo.
“Sou a ironia que a tristeza necessita todo dia. A realidade sádica, onde é preciso ter maldade até pra colocar bondade em prática. Onde o humo-sarcástico estafa argumentos sensatos, que no irônico talvez não alcaçasse este singelo aflorar pela vida,[...] pelas coisas.”
—By Coelhinha
Onde a ignorância tem voz a sabedoria se cala; quando a arrogância discursa a sensatez sai da sala !
Não vos deixeis levar pelo remorso.
Quem é que nunca fez uma asneira? Eu poderia passar um dia inteiro catalogando os erros que cometi: não somente pecados, mas também enganos, equívocos, erros de escolha sem importância (ou que pelo menos mostraram não ter importância depois de algum tempo). Cada um desses erros transformou a minha vida, assim como cada uma das escolhas sensatas também.
Passei doze anos da minha vida advogando, e fiquei feliz por ter deixado essa atividade, que acabou por converter-se em algo para o qual eu não estava especialmente dotado, ou talvez em algo que não mais me convinha. Passei a dedicar-me a um outro tipo de trabalho, do qual gosto muito, e para o qual penso ter alguma facilidade.
Esses doze anos foram desperdiçados? Seria muito simples dizer que sim, e lamentar ter dedicado um sexto da minha expectativa de vida a uma profissão que hoje eu não teria escolhido.
Mas o que eu teria escolhido em lugar do Direito? Aos 26 anos, certamente não seria a apologética. Não era um campo visível para mim – naquela época, aliás, nem era uma carreira que se pudesse escolher – e além disso não estava preparado para esse trabalho. (Alguns dirão que eu só iria estar preparado muito mais tarde, mas não vamos entrar nessa digressão).
Eu certamente poderia gastar o meu tempo recriminando-me por não ter tido a sensatez de escolher o que ninguém escolheu, em vez de seguir todos os meus colegas rumo à Faculdade de Direito. (De fato, parecia que todo o mundo ia para lá: quando abandonei a carreira, havia 8.000 advogados somente em San Diego).
Você provavelmente tem algo em seu passado que poderia levá-lo ao remorso: a pessoa com quem deveria ter casado e não casou, a carreira que deveria ter escolhido e não escolheu, o lugar que deveria ter visitado e não visitou, o comentário que deveria ter feito em voz alta e não fez... Pode ficar chorando por causa do que deveria ter sido e não foi, ou então seguir em frente: mas fazer ambas as coisas, não.
“Não vos deixeis levar pelo remorso”.
Aprenda a dizer "não" quando esse for seu desejo; dizer "sim" para tudo não é maturidade e nem é aproveitar a vida, é falsa simpatia. A vida é feita de muitas escolhas, seja sensato ao receber o positivo ou o negativo, a verdadeira sabedoria do homem é marcada quando você aprende a peneirar as coisas, seja uma ação, uma palavra, uma atitude. Faça tudo o que quiser, desde que não fira nada nem ninguém.
"Ópio Racional"
Quando tudo é ânsia
Me amolda o coração
Pois o efeito é (con)sequência
De longa duração
No mundo tecnológico do século XXI, vivemos bombardeados de informações, então, saber fazer uma triagem de tudo que nos chega, exige sensatez, visão crítica e principalmente, organização, para
que não sejamos consumidores de
informações improdutivas ou não verdadeiras. A dúvida que surge é sobre quais competências nos serão exigidas para continuarmos produtivos no século seguinte.