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-Sabe quem eu sou?

Tóc tóc em sua cabeça…
sabe quem eu sou?
me chamam de emoção…
posso te deixar eufórico, com a mão no coração!
e ai vai me deixar entrar?
-assim ela falou…
eu não a deixei entrar
mas ela arrombou as portas de minha mente…
o resto acho que vocês já podem imaginar…

A vida é uma grande permuta; dar e receber.
Por isso não se zangue com meu silêncio, só estou retribuindo o que me destes

Sim, eu posso ser um pouco introvertida, e não, eu não sou tímida, como também não sou antissocial. É que eu, meio que, prefiro apenas escutar e observar. Não, eu não consigo escutar por muito tempo essas conversas da boca pra fora. mas garanto que falaria por horas sobre a vida. Eu preferiria ficar em casa, com um ou dois amigos do que estar no meio de uma multidão de estranhos. Sou uma pessoa mais reservada do que as outras. Se eu der abertura pra você em minha vida, significa que você é muito especial. Significa que você de alguma forma faz diferença nela, nas minhas horas, no meu dia.

- Flavia Grando

Sobrevivente

Atualmente navego pelo meu lado agitado,
Permitindo meu sentido revolto,
Onde tudo é tempestade indomável,
Que jamais pondera,
Anteparando os perigos alucinados pelos ensejos,
Como forma única de vida e sobrevivência...

Jmal
2013-09-25

Quem sou eu para falar dos amores de outras pessoa ?
os meus são imperfeitos...
mas talvez seja a imperfeição deles,que os tornam de uma certa forma,tão perfeitos e únicos.

A POESIA E EU...

Eu não sei porque escrevo minha poesia
Não precisava escreve-la...
... Mas se não escreve-la
como posso contempla-la?
Minha alma já a sente
Fiz-me poesia desde sempre
e de repente.
Mas no poema vejo-a fora de mim
E sinto que ao vê-la,
outros, ao lê-la
veem à mim.
E eu,
sou apenas a poesia que transcrevo.

⁠meus dias já foram melhores
hoje eu apenas existo
insisto, mas existo.

Jurei não mais amar, meu juramento se perdeu no mar, 
porém quebrei o trato ao ver o seu retrato.

⁠⁠⁠Além de um dia
nublado
No mais distante
horizonte
Existe um belo céu
estrelado
Ou um sol lindo,
atrás do monte

⁠Vi muitas celas na vida
Cárceres bons
Lugares que poderiam
ser minhas prisões eternas
e perfeitas!
Mas jamais permiti
que me prendessem...
Nunca!
Sempre me liberto
Antes dos grilhões se fecharem!
Sempre desejei a Liberdade!
Sempre clamei por respirar!
E hoje
eu faço poesia que liberta!!!
Jamais me vendi por bagatelas
Jamais me venci por bagatelas
Em tudo me perdi
Em nada me entreguei...
Porque rimas baratas
não sustentam o meu Verso
E ó Deus
por favor eu te peço
Me deixe cantar...!

⁠Manuel Bandeira
Foi minha primeira namorada!

Merecido Amor

Sua pele, meu corpo.
Minha mão, seu rosto.
Meus pés, um chão, e um gosto.
O calor insano do nosso afeto.

Algumas marcas no pescoço.
Algumas na calma alma.
Seu olhar me acalma.
E sua mão me ampara.

Preparei meu coração.
Para transbordar de paixão.
Nunca tivemos frustração.
Sempre nos resolvemos de antemão.

E se vier a ocorrer.
Espero no momento uma caneta ter.
Vou te abraçar e escrever.
Sei todos os versos que me fazem te merecer.

⁠Nada terá sentido
Nada terá lugar
Se não for aprendido
Se não puder valorizar

Quanta gente chorou ao olhar pra traz
chorou tanto pra sorrir no fim não sorriu
demais

⁠É bom quando a gente encontra um sinal de poesia nesta frequência insana da vida...

⁠Deus escreve sempre certo .
Usando as canetas que estão disponíveis,
o poeta é uma das canetas de Deus .

⁠Acreditava que o amor era doença 
Assim, deixou-se morrer.

⁠Você é a minha emergência
que faz com que eu queira
te amar sem nenhuma pressa,
com toda a melhor poesia 
compilada, folga e a cada 
dia tem me feito apaixonada.

⁠*** Em águas límpidas canta o mar
entre acordes de sal e sol
a sua imensurável força
que o tempo não poderá levar ***

**Acordes de sal e sol **é metáfora criada pela escritora Neusa Marilda Mucci e já registrada.

⁠E assim sigo criando nuvens...

Te trago em brasa
Desviando das névoas que surgem.
Transbordo em lágrimas 
Esperando cair suas gotas pesadas
Deixando que nos inundem
Me leve em sua brisa levada
De leve a quebrada 
Suaviza sua alma
Deus nos ajude!                   Thibor

⁠Um coração para duas alma 
sentimento compartilhado.
Falo que a amo, sinto que sou amado.
Já não tenho ideias para escrever.
Mas esse poema é pra você.

Posso escrever mil rimas sobre seu sorriso.
Nenhum irá dizer o quanto vale seu brilho.
Posso escrever mil letras falando sobre nossa paixão.
Nenhuma irá conseguir dizer o que realmente tenho no coração.

Imagino nós dois, em beira de mar.
Somos livres para viver, livres a amar.
Sinto seu amor no teu abraço.
Vamos fortalecer nosso laço.

Quero novamente sentir seu calor.
No seu beijo quero sentir o amor.
Nossa relação não tem falhas.
Realmente é como se fosse… Um coração para duas almas.

Sua melhor versão era aquela em que se travestia de poeta e inundava o mundo inteiro com seus versos.

Inserida por JotaW

Insight

Do lado de fora correria,
exasperação...
Diminuo a pressa,
respiro...
Só vou até o riacho
bem ali,
dentro de mim...

Inserida por CleberMaximiniano

Papai Noel que nunca chega
(Carta de um menino zimbabuano)

Papai Noel,
Onde é que está você?
É verdade que sua barba é branca,
Feito algodão-doce, sem sabor colorido?

Que você existe mesmo eu sei...

No Natal, eu quero um pacote de bolacha
E um ainda maior de pipoca, bem grande,
Que é para dar pros meus oito irmãozinhos,
Barrigudinhos como eu. E a titia... minha tia precisa,
Somente ela, porque minha mãe morreu,
Pai já não tinha – e morreram mais crianças,
Muitos vizinhos, morreram meus irmãozinhos, afinal,
Por enquanto, só eu fiquei,
Eu, minha tia e meu primo do meio.

Papai Noel, será que é possível passar por aqui,
Quero dizer (se não for pedir muito)
Aqui primeiro, aí depois visitar o resto do mundo,
Mundo que nos esqueceu neste lugar
Onde as estrelas se escondem atrás de nuvens marrons,
Marrom-escuras, estacionadas sobre nossas almas.

Querido Papai, velho Noel, se tiver de vir, vem logo,
Não nos deixa para depois dos outros...
Se não quiser sujar o trenó de poeira ou cinza,
Faz uma coisa prática, vem de carroça,
Mas enche a carroça de bolacha, por favor.
(Nossos corações não estão vazios, até que existe esperança,
E existe agonia; e não falta união, falta alegria
Porque nossas barrigas estão ocas. Ocas,
Simplesmente assim, ocas. Nem os vermes sobrevivem.)

Aliás, por falar em união da família,
Pelo menos aqui, a fome é que tem desfeito essa união:
Deixando filhos sem pais, pais que perdem seus filhos;
Netos que não têm sequer a bênção dos avós,
Avós que nunca nanam seus netinhos;
Tios e tias, sobrinhos, madrinhas... todos,
Todos de mãos dadas, unidos,
Mas unidos num vasto e acolhedor leito de morte
– Morte que se apresenta aqui pausadamente,
Separando um do outro,
Deixando tempo demais para a despedida,
Tempo que a gente nem queria ter.


Por isso, Papai Noel, não demore tanto para chegar...
Já estamos cheios de bolachas de barro,
Bolinhos de barro, torrões...
Faz um esforço e vem com algo de verdade,
Qualquer sabor, bolachas e mais bolachas,
O melhor presente da vida.

Faz um pouco de esforço e vem,
Vem antes de o pôr do sol,
Não dá meia-volta de novo,
Não deixa a gente para trás,
Vem, mas vem antes de o sol se pôr,
Ninguém mais pode ficar de fora,
Vem, vem logo, vem,
Vem e traz bolacha pra todos,
Traz o sorriso.


Edder Alexandre é jornalista e escritor, autor do romance Silêncio na Marcha – O Drama do Homem na Ponte do Milagre; também escreveu o infantojuvenil As Gêmeas de Getsêmani.

Inserida por Edderalexandre

Poesia-me,
mesmo sendo xucro
ludibriado pelo sonho roto
transcreva, que seja escroto
abduzido e saudoso
meio vivo, meio fogoso
poesia-me.

Inserida por MariadaPenhaBoina