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Mata a dor
Mato e faço borboletas das cinzas
Viro pó na fornalha do seu pensamento
Mato e espalho átomos pelos espaços
Criando novos agravos em um novo descompasso
Mato mesmo é a morte da palavra maldita
Essa navalha que raspa sua ternura
E aos poucos mata em mim o quase tudo que é desejo Sobrando dúbios poemas imperfeitos
Vou colocar minhas duas mãos na frente de meus olhos para nao ver você sofrer, a DROGA machuca e mata, feche os olhos você também....
Saudade é aquilo que nos mata, ao passo que nos mantém vivos... é um paradoxo doloroso... (Anderson C. Sandes)
A Ciência prova que o oxigénio indispensável a manter-nos vivos é o mesmo que com o tempo nos mata. Isso se chama ironia. Vida é so um apelido bem humorado para tudo isso.
A mata e o tempo
Como é fascinante
Lembrar de você, Cecília.
Na fazenda,
Sua adorável companhia.
Nos fins de semana:
Passeios pelos bosques,
Para contemplar a beleza
Da diversidade vegetal.
Cavalgar pelas trilhas
Até as cachoeiras do rio.
Saltar do alto das pedras,
Mergulhando até o fundo no poço
Nadar até os cipós nas árvores.
Na volta pra casa
Colher em abundância os frutos:
Araçás, cajus, ananás e maracujás,
Pela imensa mata tropical.
Ainda me lembro muito bem
O que você sempre dizia:
Queria ter asas
Para voar entre os galhos das árvores
E ferozmente
Impedir o homem
De desmatar este jardim natural
Cecília,
Na diversidade daquele bioma,
Você se encantava
A fauna te dava imensa paixão.
Eram tantas as espécies,
Ficaram na memória,
Me lembro muito bem.
Observávamos a aparição do Acauã, anu-preto,
araponga, águia real, bacurau, beija-flor, biguá,
caburé, coruja, curiango, curió, guaxe, jacuaçú,
macuco, papagaio, periquito, perdiz, sanhaço,
saracura, sofrê e tururim.
A mata atlântica nos impressionava.
Por possuir lindas jueiranas, jacarandás, baraúnas, pequis,
angelins, massarandubsa, paus d’alho e
imponentes jequitibás.
Cecília,
Observando o tempo lá fora
Me deu vontade de te perguntar:
Algum dia,
Essa mágica diversidade voltará a reinar?
Quem irá preservar?
Não existe dúvida quando se tem decisões, esperar pela decisão aumenta a dúvida, decidir dói, e não decidir mata...
Numa guerra ninguém faz considerações morais: ou se mata ou se morre. Mata-se e pronto.
Seguindo por uma
trilha agradável
no meio da mata,
com uma trilha sonora
feita do vento nas árvores
e do canto dos pássaros,
apreciando as belas paisagens
e assim, minha saúde se renova
por cada caminho que passo.
Serra da Meruoca - Um Oásis,
refrigério de clima aconhegante,
de vistosa mata exuberante
alguns minutos apenas de Sobral.
O que nos mantém vivos?
Os sonhos loucos?
Os amores bobos?
Ou tudo isso apenas nos mata aos poucos?
Entre as canções a melhor ficou em mim.
Eu nunca tive algo tão esquisito sério esquisito.
Essa “Pitiquinha” ela fez algo em minha cabeça.
Algo que mudou a direção em que seu estava indo.
Você mudou estou perdido e nem sei a onde estou.
Faço coisas além de mim para me consumir.
Perdi o sentido das coisas e o interesse sem saber.
“Pitiquinha” acerta a minha direção estou vago.
Eu olho você em status e outros, mas bate a saudade.
Suas fotos me marcaram estou sem direção.
Eu queria era mesmo e ter você, mas não posso.
“Pitiquinha” ta difícil vou deixar meu coração.
E que a letra dessa música me basta vou pra frente.
Sei que você já me marcou “Pitiquinha”.
Saudade de você isso está piorando quero você.
Mas tenho que me conter.
Saudades “Pitiquinha”.
"Ainda me lembro dos seus olhos de mata, com aquele verdejar.
Aqueles olhos verdes, que me remetiam ao mais belo e profundo mar.
O macio da tez, me causa tortura, ao lembrar.
Deveria tê-lo feito, te pedido pra ficar.
A distância que nos separa, me faz ter o doce do seus lábios, somente no sonhar.
Aqui estou eu e ela está lá.
Longe do seu aconchego, sou sofrimento, longe do seu abraço, não tenho um lar.
Sinto falta do negror dos cabelos, que cobriam-me a alma, naquelas noites de luar.
Eu já não sei o que pensar.
A ausência do vermelho dos teus lábios, me afoga como o mais profundo rio, não posso nadar.
Encontro um suspiro nas lembranças, de outrora, ao lhe beijar.
Recordo-me do olhos verdes, que ao fitarem-me, vieram a calma me roubar.
E eu ainda me lembro dos seus olhos de mata, com aquele doce, sereno e profundo, verdejar..."
A CASINHA
Bem no meio da floresta
A casinha isolada
A luz é do vagalume
O som é da bicharada
Da terra vem a sustância
Do rio água para a estância
Natureza abençoada
Em defesa de quem amo, me transformo de brisa em ciclone, remanso em corredeiras, oceano sereno em tsunami, gramínea em mata serrada, solo fértil em rocha bruta, sol de primavera em verão saárico, deixo de ser a principe Adam Randorson e viro He-Man!
Sou mar de uma navegante só e para seu deleite e defesa me transmuto em leito onde ela se satisfaz e se abriga! Enfim, sou candura de Oxalá, mas se preciso for, me abasteço das forças das cachoeiras e da energia dos trovões e passo a ser Xangô...
odair flores
"O sábio mata sua sede nas águas da fonte, mas o tolo quando recebe água fria, ao invés de beber, lava primeiro suas mãos."
Quando estivermos caminhando no sol e refletimos a cerca do quão quente está ficando nosso planeta, iremos perceber que não estamos apenas acabando com as árvores, mas estamos acabando também com nossa própria espécie.