Sanidade
Quando bate a saudade, a minha sanidade se perde, pois gosto tanto de você que trocaria toda a minha felicidade por um segundo com você;
Me vejo sumindo quando mesmo sem querer você me apaga, mas continuo te assistindo no escuro;
Sua sensatez fez com que eu percebesse que não erá brincadeira, abri as portas do meu coração para valer;
Não se cobre tanta sanidade. Em tempos de pandemia o pânico é generalizado e tá todo mundo surtado. A diferença é que alguns disfarçam melhor que outros, uns conseguem manter o equilíbrio por mais tempo, outros surtam em menor intensidade, mas no fim, todos acabam surtando.
Para que não se apague em nós a brasa voraz da sanidade é necessário reavivá-la constantemente com um leve sopro de loucura.
É preciso paz pra sobreviver!
É preciso Amor para a sanidade manter!
É preciso bondade pra olhar o outro e se ver!
✍️A escrita me salva todos os dias da loucura. Há uma tênue linha entre a sanidade e a loucura. Quando minha mãe me falava isso o meu maior temor era que a linha dela se rompesse.
Dizem por aí que as pessoas inteligentes vivem entre a Sanidade e a Loucura, e a única coisa que as separam é uma linha tênue chamada Sabedoria. Ainda bem que vivo andando e dançando sobre ela como uma elegante valsa de outroras, pois somente com Sabedoria é possível se viver feliz, sorrir, chorar, amar, ter compaixão, semear o bem e sonhar sem deixar que a alma seja envelopada pelas limitações comumentes aplicadas por esta sociedade. Sou Louco e Feliz. Seja você também!
Enquanto o mundo gira em torno da falsa sanidade obscura
Prefiro ficar com minha imaginativa loucura iluminada.
Por onde andei
De que cor é essa nuvem de fumaça
que cobre minha sanidade?
por onde estive todos esses dias?
um gemido colorido de alucinações
viagem de príncipes e reis,
por onde andei?
Eu posso sentir o gosto do grito,
a cor vermelha dos sentidos,
os sons amarelos pálidos
dos suspiros envolvidos,
a cicuta que eu procurei,
por onde andei?
Pesadelos de doçura
tentam invadir minha lucidez,
entre gritos e bloqueios
preciso lutar
combatendo essa embriaguez,
por onde andei?
O amargo gosto da tentação
aprisiona o ébrio
perdido e cálido
projeto de coração,
perfurando os poucos
e derradeiros traços de razão.
Por onde andei?
esse caminho torto
de uma floresta que não leva a lugar algum,
onde a fumaça entorpece
o mais saudável e resistente
de todos os sentidos.
Onde cheguei?
O Mithril vulnerável
quase se parte sentimental
e flácido ao chão,
peso da alucinação,
por onde andei?
Me leve de volta!
Jack D!
Me tire daqui!
essas correntes
coloridas fosforescentes
não combinam com minhas botas!
Pegue meus amigos,
livre-se desses gemidos,
me leve de volta!
não preciso desse pulsar escarlate,
depressa! Me dê de volta
as minhas botas de combate...
... o velho guerreiro levanta da toca,
não existe um cinzel chamado derrota,
não será, nunca serei,
por onde andei?
'Porém, enchendo-se de um copo vazio de sanidade, o homem desperta os leões e os atiram numa manada de seres humanos sem humanidade. Cuide do seu leão, para que ele não o engula vivo.'
A ignorância não nos permite enxergar o inteligente e o inteligível quando a sanidade ainda é perceptível.