Poesia de Vizinhos

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CONHEÇO A RESIDÊNCIA DA DOR

Conheço a residência da dor.
É um lugar afastado,
Sem vizinhos, sem conversa, quase sem lágrimas,
Com umas imensas vigílias, diante do céu.

A dor não tem nome,
Não se chama, não atende.
Ela mesma é solidão:
nada mostra, nada pede, não precisa.
Vem quando quer.

O rosto da dor está voltado sobre um espelho,
Mas não é rosto de corpo,
Nem o seu espelho é do mundo.

Conheço pessoalmente a dor.
A sua residência, longe,
em caminhos inesperados.

Às vezes sento-me à sua porta, na sombra das suas árvores.
E ouço dizer:
“Quem visse, como vês, a dor, já não sofria”.
E olho para ela, imensamente.
Conheço há muito tempo a dor.
Conheço-a de perto.
Pessoalmente.

Muito mais respeito temos por aquilo que os nossos vizinhos possam pensar de nós do que por aquilo que pensamos a nosso próprio respeito.

A maioria das pessoas está sempre ocupada com o que os vizinhos podem pensar. Mas isso não acontece com os vagabundos ou com os aristocratas. Eles simplesmente fazem a primeira coisa que lhes passa pela cabeça e não se incomodam absolutamente com o que os outros possam pensar.

O que eu quis da vida, amor, filho, casa, cachorro, vizinhos cordias, amigos sinceros, sucesso no trabalho.
Às vezes eu acho que eu pedi muito, outras vezes acho que apenas pedi da vida o que todo mundo quer. A vida me atendeu e mesmo assim, ai meu Deus, o que está faltando para eu ser feliz?
O que está faltando é ser diferente do que eu sou, é não ter tanto medo. Pareço muito corajosa, todos me acham uma mulher forte, uma mulher que sabe o que quer. Não é nada disso, vivo apovorada, acho que o problema é que eu me defendo, deve ser isso que atrapalha, me defendo do amor que as pessoas me dão, que meu filho me dá, meus pais, meus amigos, eu sempre me defendi até mesmo do André, que só me dava amor.
Amor, não sei, ainda não tenho certeza absoluta, mas eu acho que estou começando a me apaixonar outra vez, como eu queria amar sem me apaixonar, sem sofrer por amor, mas eu não consigo, eu nunca consegui amar com calma, sou passional em tudo que sinto, em tudo que faço.

Consequências da neutralidade:
… se dois vizinhos poderosos teus (do príncipe) se puserem a brigar, ou são de qualidade que, vencendo um deles tenhas que temer o vencedor, ou não. Em qualquer caso ser-te-á sempre mais útil descobrir-te e fazer guerra de fato, porque no primeiro caso, se não te descobrires, serás sempre presa de quem vencer, com grande prazer daquele que foi vencido, e não tens razão nem coisa alguma em tua defesa, nem quem te acolha.
(O Príncipe - cap.XXI)

A relação é simples: quando você ganha um filho autista, seus amigos, parentes, vizinhos, o pessoal da escola passa a depender de você para compreender o que é autismo.
Se você vê o autismo como doença, todos também verão, inclusive seu filho, e doente ele será.
Se você vê o autismo como um transtorno, assim também tudo se dará.
Se você vê o autismo como mais uma personalidade entre as tantas da diversidade humana, assim ele será.
É simplesmente por isso que meu filho é um ser humano, um cidadão com direitos e deveres iguais aos de qualquer outro. E todos olham pra ele e o enxergam assim.

Boa tarde...
Hoje é um dia muito especial...
Olhe a seu redor, sua família, amigos, vizinhos, colegas...
Olhe este céu, ah hoje está nublado cinza, mas nem sempre é assim... Mostre seu melhor sorriso, aqueça com seu abraço mais gostoso, doe seu beijo mais incrível... Porque a vida se dá hoje, seja neste dia nublado, seja em um lindo dia de sol... Tenha um ótimo dia! Um forte abraço!

Que a cada manhã você descubra que a felicidade não está nos prédios vizinhos, no coração de outras pessoas, mas sim nas tuas mãos capazes de fazer do mundo um lugar mais belo! Bom dia!

Sempre fui visto como estranho por amigos, familiares e vizinhos. Mas assim mesmo, insisto em ser um estranho que compartilha um ou outro pensamento nas apaixonantes redes sociais!

Engraçado olharmos a nossa volta e vermos como somos cercados por vizinhos, amigos, família, a moça da padaria, as crianças que brincam na praça até os cachorros da madrugada, levantamos cedo ou tarde e vamos trabalhar e somos cercados por pessoas alegres, mas a grande maioria frustradas com suas dores e tristezas neste momento sentimos que existe algo de errado nesta história que existe uma peça que não está se encaixando nesta rotina do dia a dia, um vazio toma conta de nossos corações apenas com uma simples canção choramos sem saber o motivo, ao observar o céu estrelado imaginamos que existe algo lá fora esperando por nós, neste instante entorno de nós sentimos o aroma do perfume que nunca foi sentindo antes, ouvimos a canção que acalma nossos corações, ao olhar para o espelho sentimos saudades de um alguém, um a vida, uma família que jamais conhecemos, questionamos está busca inconstante e sem limites, entramos em ideologias que não são nossas religiões que não fazem parte de nosso diário espiritual ficamos um tempo e saímos, será que estamos perdidos no tempo da ilusão de que nada existe ou apenas não estamos sabendo trilhar a estrada mais próxima, minhas palavras podem parecer estranhas ou loucas, se assim for sou louco, pois eu como você olho para estrelas e vejo que existe um universo maravilho lá fora que existe uma energia e um mistério me aguardando a se decifrado existe um alguém esperando para me abraçar após cada aventura, uma energia de liberdade e pureza é se você me perguntar se eu acredito? Sim acredito que devemos ouvir nossos corações e sentir a energia que a música da vida canta para nós este momento. Compartilhe seus sentimentos pois eles ajudaram a outras pessoas que precisam encontrar a estrada correta para serem verdadeiramente felizes e não viverem suas vidas de ilusões como um figurante, mas como um protagonista de sua história.

Nós estamos em guerra. Uma guerra de saúde pública. Não estamos enfrentando um exército nem outro país, mas o inimigo está à espreita e avançando. E isso requer a mobilização de todos.

Inserida por pensador

A vida é linda. Mas seria ainda melhor se todos nascessem no mesmo dia, assim, todos morreriam no mesmo dia, e ninguém ficaria triste.

Inserida por pensador

Rotina

Hoje é o dia em que vou assumir o medo
Vou brigar com os vizinhos,
Chutar a porta da igreja e questionar a existência de alguém.
Vou gritar de dor. Desamor!
Todos dizem que tudo passa, mas hoje é só mais um daqueles dias em que nada faz sentido.

Eu quero é viajar sem rumo pra voltar…
Sou andarilho de corações vizinhos…
Vivendo em meio á vida fosca..
Esse caos dessa vida louca..

Cotidiano me matando…
Rotina me estressando…
Pessoas me enjoando…
Meu tempo esgotando…
Esse mundo acabando…
Eu só aprendendo…

E vendo… Que…
Talvez pouco vivendo…
Ou muito vivendo?
Pouco me importando…
Muito pensando…

E vendo… Que…
Só sei que nada sei,
Mas sei.
Ô vidinha.

Em qualquer lugar que eu morar
Sejam quais forem meus vizinhos
Praticando sempre o verbo amar
Aos que cruzam e dividem meu caminho

mel - ((*_*))

LEI DO SILÊNCIO:
Cada vez que você critica alguém ou faz comentários sobre briga de vizinhos, sobre assaltos, problemas pessoais ou ciúmes, aumenta a energia negativa que acaba somatizando nos corpos sutis até chegar ao corpo físico, seja como doenças, acidentes, etc.
É preferível se calar a falar palavras negativas.

LEI DO DISTANCIAMENTO:
É a compreensão de que nada nos pertence, nem mesmo as pessoas de nossa família (pai, mãe, filhos), amigos, animais domésticos e bens materiais. Tudo é passageiro em nossa vida, inclusive o nosso corpo físico. Devemos amar e estar presentes em tudo que está a nossa volta, porém devemos nos conscientizar, com sabedoria, do desapego amoroso.
Amar é estar presente, mas consciente das Leis do Universo, para não nos deixarmos abater emocionalmente.

Tão vizinhos são os caminhos
do dia e os da noite.
Quisera não dormir.
Vogar,
vogar...
Vida: tão breve,
tão intensa.

Comer, beber, sorrir.
A ternura dos vizinhos.
O olhar varado
das moçoiras saídas da escola.
As rezes berrando, longe.
O zumbizar das cigarras.
Saudades que se amontoam
e não cabem num tuíto.
Um dia desses desato.
E apareço sem avisar
naquelas casas
dos meus amigos.
Só pra reviver passados inesquecíveis.
Pra beber vinhos que ficaram velhos
com tanto tempo escorrido por debaixo
da ponte entre o antes e o agora.
É isso: Nostalgias e gastrite.
Um dia mais perto da morte.
Duas ou três escolhas.
Apenas um caminho.
Lá vou eu.
Vento no rosto
e sorriso nos lábios.

Voltar a ser vizinhos novamente, brincar no parque como nos velhos tempos. Retornar à rotina de poder te acordar com gritos pela janela, convidando-lhe a tomar café comigo, porque minha mãe fez pão de queijo, e eu sei que você ainda gosta. Retomar às conversas de papel pelo vitro do quarto, as duas da madrugada, como se aquilo tudo fosse necessário. Todos aqueles planos que construímos na casa da árvore, onde fingíamos sua existência, e não passava de um banco embaixo de uma imensa arvore, na qual remendávamos com nossos trapos velhos, e era o suficiente para que nossos sonhos se mantivessem guardados e protegidos. Vamos voltar, vamos voltar, amor. Você se lembra de todas as vezes que disse em meu ouvido, baixinho, que nunca me abandonaria? E iriamos ficar juntos para sempre? E aquele feriado que minha mãe me deixou dormir em sua casa, e nos aconchegamos em sua cama pequena, com suas historias de terror me amedrontando, mas no fundo eu sabia que com você do meu lado, não existia perigo, eu sabia da sua proteção. Não vá amor, não vá. Lemba daquele toque de lábios debaixo das cobertas, nosso primeiro descobrir, e apenas, olhe apenas, com nove anos, ou eram dez? Tinhamos a mesma idade, mas eu sempre ingenua, e você sempre meu porto seguro, minha inspiração ao escrever aquelas bobagens no bloco de papel cor-de-rosa que você me deu no dia dos namorados, onde brincamos em ser namoradinhos por um dia, mas nunca me atrevi a mostra-lo aquelas palavras. Eu sei que foi demais, e chegou rápido demais, ou tarde demais, eu não sei, você sabe, e sabe bem que não quero que vá. Achei uns versos soltos no criado mudo da ''nossa'' antiga casa, quando tudo que era meu, o pertencia. E dizia assim:


''Quando chegar a hora de ir embora
lembre-se de não se esquecer
daquela velha história
onde fazíamos parte
até você partir.''


Recordar.

Inserida por biacaires

Coisa feia é o homem bisbilhoteiro
Não tem o que fazer e vive a xeretar
Seus vizinhos suas vítimas o dia inteiro
O veem na janela com a esposa a observar

Inserida por 81024673