Poemas de Vida Soneto
E talvez a vida seja isso
Um emaranhado de emoções
Com lagrimas e risos
Sonetos de amor
Lamentações junto à dor
Cada qual com sua emoção
Com seu valor,
Todos acrescentando uns aos outros.
SONETO Nº2 - ABRA TUA JANELA
abra tua janela
pro sol entrar
abra tua janela
pra vida morar
na tua sala de estar
em teu peito se abrigar
abra tua janela
pra namorar
abra tua janela
pra deixar-se encantar
desde os cantos das aves
aos cantos de teu lar
ajeita aquela
pra entrar um pouco de ar
e desemperre aquela outra
que é pra brisa tocar
nesse peito que deixou esfriar
no tempo que deixou passar
abra tua janela pro amor entrar
abra tua janela pra não sufocar
Soneto de Amantes Proibidos
Vida feita de desencontros
para uma complexa razão de se ver
de alegria a tristeza encontra
um simples querer.
Uma vida complicada,
de razão nenhuma.
Um amor de quase nada,
duas mãos viram uma.
Desejo feito no olhar
Um carinho quer sentir
Motivo esse de cantar.
Um lugar a sós pra ficar
Palavra calma de ouvir
Sonho lindo de amar.
SONETO.
Sentado num tôco de árvore serrada
Lembrando de coisas que o tempo levou
Da vida vivida,toda estabanada
Saudade saudosa foi o que restou
Com um cesto cheio de amores colhidos
Em nada arrependo do tudo que fiz
Criatura de sonho,criatura amada
Na procura e no achado fui muito feliz
Com o sol esquentando a fria alvorada
O alarido dos pássaros já posso ouvir
Neste dia que passa e vai prá memoria
Virando lembrança,virando história
Que fica na mente e no pensamento
No tôco serrado da beira da estrada.
SONETO DA VIDA
A vida quero celebrar, ao alento
De vê-la eterna e para tanto
Se manifestar em todo momento
E a nós, mortais, contentamento
Me faz singular vitima da felicidade
Em eterna torna a origem da idade
Seu sangue pulsa a minha identidade
Vivê-la, em mim vive a eternidade
E quando nem eu mesmo esperar
A continuidade há de continuar
Que seja em seu certo tempo
Para cobrir de alegria o ar
Que espalhará com o vento
Mais uma vida para amar
SONETO PARA O ANO NOVO
Flutuam no ar
Luz, fogos e cores!
Em meio aos fulgores
A vida a vibrar!
A música, a dança,
O riso na face...
O sonho renasce,
Renasce a esperança!
Que mágica é esta
Que em trajes de festa
Tange o desengano?!...
É fé que transcende,
É luz que se acende
Ao brotar novo ano!...
Soneto de admiração
Me desnuda, com esse hipnotizante olhar jocoso.
Alegrando minha vida, provocando-me desejos.
Meu coração cria asas, num voo rasante e perigoso.
Iludo-me nos meus sonhos, pois tenho teus beijos.
Trazes um poema nos olhos, bela fantasia.
Minha retina contempla-te, imagino corpo sem defesa.
Encantado eu fico, com sua bela anatomia.
Mantém com seu belo sorriso, a minha chama acesa.
Colhes na sua vida mais uma flor, é dia de festa.
Provoca-me com suas palavras indecisas fantasias.
Empresta-me com sua beleza, aos meus versos, poesias.
Nas volúpias dessa vida de gangorra, tenho desta.
O tom envolvente da tua pele, minha admiração.
Minha prenda, guardarei sempre no meu coração.
Soneto ás mulheres
Que todas as mulheres sejam felizes
Por darem vida a minha existência
Que todas as mulheres sejam amadas
Como deusas, rainhas, imperatrizes
Que todas as mulheres sejam realizadas
Que o amor se faça como uma dádiva
Que de suas almas sejam tiradas as cicatrizes
Do coração de toda mulher mal amada
Que o amor se faça como um presente
Dando luz a vida de todas as mulheres
Acalentando seus corações carentes
Que todas as rosas possam juntar suas pétalas
Em um único altar deixar suas mágoas e promessas
No altar do meu coração, o amor é o que ainda resta
É no encanto de teus braços que me alegro e disponho-me a fazer de tua vida e a de mim, um soneto incansável e inalcançável não pelas suas notas e seus tons, mas sim por sua intensidade mesmo de não querermos que aconteçam, mas que simplesmente acontecem.
Incansáveis noites e noites perdidas, todas por um só motivo: o de pensar em você e me recordar que falhei em te amar e em fazer-te feliz. Mas o que realmente me torna de alma aberta é o simples fato de me culpar por seus erros que julgo ser meu.
E na mais bela e singela das cartas, do poema ou por razão qualquer que escrevo esta. Onde libero minhas emoções e coração para lhe dizer que não te desejo e nem te quero mais, mas ao mesmo tempo não posso dizer que não te amei se diante de tamanho horror de ti, escondo sentimentos de afeto por ti.
Mas para ser mais cruel comigo e contigo, escrevo esta para limpar minh’alma, pois, aqui retrato um sentimento que deixei de oferecer-te, pois quão grande foi você que com seu amor acabou com o meu... Com o meu não, com nosso amor.
Para implicar-te a falta desta que nunca mesmo tu hás de descobrir. E pensar que te amei em segredo.
Agora não mais, mas sim jamais seu alguém que ressalte esta como quem fiz por você, seu apreciador de momentos.
SONETO DO MEU AMOR POR TODA A VIDA
Ouvi a voz dos raios e trovões
Gritavam lá no céu pelo teu nome
E a chuva que caia em tempestade
Molhava toda alma de saudade
Pairavam lá céu mil nuvens negras
E dentro carregavam só tristezas
Choravam por eu ter te conhecido
E o choro por aqui era granizo
Tirei você dos céus e dei-te a terra
Dei sóis, dei céus, dei mar e primaveras
Poemas murmurados pela espera
Dei luas, dei-te estrelas e quimeras
E dei-te o meu amor por toda a vida
Por querer e para amar-te minha querida
SONETO PARA AMAR-TE ETERNAMENTE, ALÉM DA VIDA
Quanta história ainda quero te contar
Quantos beijos ainda quero te selar
Quantos caminhos ainda temos que trilhar
Quanto amor ainda vamos nos doar
Nessa história divertida
Quero ter-te em minha vida
Quero ter momentos mágicos
Por pontos finais nos teus fracassos
Amar-te a todo o tempo
Dentro de mim a todo momento
Sem nenhum esquecimento
Amar-te simplesmente com alegria
Nas nossas manhãs e no fim dos dias
Amar-te eternamente, além da vida
SONETO XII
O tempo não passa
Reclamava ao se queixar
A vida não tem graça
Sem ela pra abraçar
O por-do-sol não é o mesmo
Sem companhia pra ve-lo
A vida tem nem segredo
Sem ideia , sem conceito
Falta nela amor
Que um dia ao tirar
Um amor que foi embora
E não mais irá voltar
SONETO XIV
Eu te dei tudo o que tinha
Meus sonhos e minha vida
O meu olhar por voçe quando vinha
Em minha direçao escondida
Entre segredo imperfeitos
Deixando somente o medo
Medo de perder-te era maior
Do que o medo de te ter , melhor
Melhor seria nao te esconder
Voce era tudo que sempre quis ter
Pena que não consegue entender
Tudo o que fiz por voçe
SONETO XXV
Esta é minha vida
Algo que nunca mostrei antes
Acho passagens só de ida
E nunca vou adinate
Estas sao minhas palavras
Algo que nunca falei pra ninguem
Elas sao o que me atraza
É algo que vai alem
E agora que voçe esta aqui
Pra fazer ficar de mim, longe
E nao me sinto envergonhado serei
A pessoa que agora me tornei
SONETO XXVI
Uma melodia me faz lembrar
O que toda vida pretendi esquecer
Sao coisas que me fazem pensar
Em tudo o que eu nao posso ter
E assim passo a sonhar
Que um dia o tempo vai fazer
Que tudo o que pretendo ficar
Era o mesmo que tenho que ter
Mas se assim nao conquistar
E nao ter nada a fazer `
É bom ficar assim a relembrar
É melhor do que ter que esquecer
O quanto foi bom estar
Por tanto tempo a te amar
SONETO DO GRANDE ENCONTRO
A vida tem mistérios e razões
que somos incapazes de entender.
Por que ficar tentando se prender
a tão simplórias leis, explicações?
Valeu a pena quando corações
cruzaram-se na noite sem saber,
que aquele era tempo de viver
a eterna história tema de canções.
Perfeito, pois não tinham intenção.
Bonito, pois ninguém o planejou.
Encontro de linguagem e visão.
E, juntos, eles brilham uma cor,
que não se vê nos pares do salão;
a cor que eu chamo vida, outro, amor.
Soneto meu bem maior
Me faz ser mais
Mais adulta ou mais criança
Me faz ser vida
Mais feliz e mais vivida
Me faz ser alma
Me olha, me acalma
Me faz ser carne
Me ascende, me apaga
Me faz ser gestos
Gestos bobos que de mim, muito falam
Me faz ser mais
Mais um pouco capaz
O teu amor me trás
Mais um tanto de paz...
Soneto da Irônica Vida
Acreditei que nada no mundo me abalaria
Nada comprometeria minha estrutura
Achei que sendo forte, a tudo eu enfrentaria
E garantiria assim a minha paz futura
Porém a vida sabe ser irônica ao extremo
Onde julguei morar minha maior resistência
Ali mostrou o quanto seu poder é supremo
E você alterou do meu coração a cadência
E perdi a força para lutar, fui vencida
Tombou alvejada a guerreira destemida
Perdi a guerra, aceno a bandeira branca.
Mesmo relutante e pressentindo mais dor
Não tenho como negar, serei franca
Ironia da vida, descobri em ti o amor
Triste soneto à morte prematura.
Dirás que a vida cansa em amargura.
No coração digo antes...
Ferida rasgada de uma navalha.
Vai a vida, tão mal gasta.....
Quando eu morrer, eu sei...
Tu escreverás.....
Consciência que nos retalha.
Triste soneto de uma morte prematura...
O desejar, o querer, o não bastar....
Dirás que a vida cansa em amargura..
E, enganado procuras a razão.
Pálido e frio, tu me cantarás.
Que o acaso de sermos,justifique..
Nas quadras, refletido se lerá
De como, vã e breve, a vida expira.
E como em terra funda, dura e fria.
A vida, má ou boa, acabará...
Eis o que dói, talvez no coração.
Que a morte é um mistério...
Onde tudo é fugaz...
Contente por tê-lo escrito bem....
Um triste soneto à morte prematura..!!!
AMOR ERRADO
(soneto)
Na verdade não eras quem pensei,
Talvez um erro a mais na minha vida,
Um erro que não quis! Porque me dei?!
Mal chegaste já estavas de partida...
Hei-de lembrar que nem te despediste...
Que acabou o que não chegou a começar...
Porque vieste? E porque partiste?!
Deixaste-me só, a um canto, a penar!
Mas ouve amor fechado, vento agreste,
Mar bravo que não tolero mas desejo,
Do meu amor por ti, nada soubeste!
Adeus Amor Errado! Silêncio frio!
Corpo que não toco, olhos qu'inda vejo
Nas margens indiferentes do vazio!
P.S./ Dedicado a alguém que já não importa referir. Ficam os versos.