Poemas de Vida Soneto

Cerca de 320 poemas de Vida Soneto

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Soneto da Saudade

Quando amamos e vivemos
Com costumes e moral
E na vida aprendemos
O que não pode ser normal

Pais e filhos são eternos
E o desprezo não perdura
Esses laços são fraternos
Ser sensato é ter cordura

Não sou apenas biológico
Sou de trato e emoção
Pai presente, etimológico
Lágrimas surgem e solidão

Podem tirar minha razão
Não me fará falta alguma
Mas me deixe o coração
O meu eixo desapruma

Meu sentimento é verdade
Que me dói até a alma
Meu soneto da saudade
Tenho força, tenho calma

Tenho filha, tenho filho
Meus anseios no papel
Um cordeiro, um novilho
Eu, Manú e Raphael

VIVO VIVENDO (soneto)

Vivo por viver vivendo a vida somente
Agradecido, sempre, sou eu por ela
Que me dá mais que posso ter dela
Agraciado com dádiva tão presente

E nesta deste amor tão diversamente
Faz dos dias sorrisos, e a alma bela
Em cada passo o bem em sentinela
Onde no peito este ato não é ausente

E a vida vivida na vida, vida me traz
Mutuando o pranto pela felicidade
Quem dela prova, ventura é capaz

De, com alegria, ter a fraternidade
Viver vivamente tudo conseguirás
Levando no ser paz pra eternidade...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Sexta feira da paixão

Sonetos

passaste como a estrela matutina
Da vida so viveste aquela hora
Em que a existencia em flor luz sem neblina.

Ver-te e Perder-te!De tão triste sina
Não passa a magoa em mim,antes piora
Sem ver-te ja, minha'alma ainda te adora
Em trste culto que a saudade ensina

Não vivo aqui,a vida em ti so ponho,
Na fé,de cristo filha,a dor abrigo
Futuro em ti no céu vejo risonho!

Neste mundo,meu mundo é teu jazigo;
Dizem que a vida é triste e falaz sonho;
se é sonho a vida,sonharei contigo

Inserida por taynaguedes

POR TODA A VIDA

Pela estrada vou andando ao destino
Em busca do amor que me prometeu!
Viverei pela vida... Por um desatino
Que os anjos almejaram entre tu e eu...

Sou por ti um viajante, um peregrino
Que a lua diverge, pois não me deu
A paixão por acercar um amor divino
Sob a luz que te brilha, e em ti viveu!

A buscar-te por todo o tempo sagrado,
Por todo o sonho virdes ao meu lado
A saber, que não existe outro alguém!

Mas, amor, onde cruzar o teu caminho?
Será que quando eu estiver bem velhinho
O fim da vida me trará você também?

Na utopia da vida;

Resolvi vivê-la com você.
Apesar do somatório das angústias;
Que por vezes fizeram-me sofrer;
Persisti na ideia de que a minha vida:
Só teria sentido, se fosse vivida com você.
Fanatismo ou ilusão? Não sei!
Apenas, atendi os desejos do meu coração.

Inserida por wesleygiovanny

Abraça - me simplesmente

Não me abraces, se ser só preferes
Nesta vida viverei eu descontente
Já que amor por mim não sentes
Serei nesta vida plenamente triste.

Se um dia eu seu coração partistes
Memória de mim não te consentes,
Esquecestes do meu amor ardente,
Que um dia ainda eu amor encontre.

Possa eu neste amor merecer - te
Se algum amor por mim em ti restou
Esqueça eu e tu sofrer plenamente.

Porque se o amor no tempo ficou
Permita Deus tão logo abraçar - te
E deste abraço viver eternamente!

Inserida por marialu_t_snishimura

PECADOR

Espírito imortal, escuro, rastejante...
Alma maligna, deixa-me viver,
Minha vida miserável a percorrer
O caminho do meu sonho, doente.

A cura dos meus pés haverá de ser
Nas trevas da estrada, coerente,
Que insana minh'alma descontente
Já é dor, já é queimar, a não morrer...

Vida que pós vida será amor, será?
Ser deslumbre, quem há de amar
Se lágrimas estende pelo caminho?

Deixa-me viver sem mesmo amor
Que a ti suplico o esplendor,
Triste e curvado, mesmo sozinho...

Inserida por acessorialpoeta

PÓS-DIA

Por que se tem nesse mundo o segredo
Se que vivem por os deuses implorar
Vida sem noite e amor com luar
Na estrada em que seguem sem medo?

Olhem a morte que lá vem cedo!
Por anjos falam os que vêm encontrar
Paixão sem tempo e tempo sem ar
No fogo intenso sobre lança sem credo...

Seria o saber do que não se sabia, seria?
Forjar fortunas sem ação de morrer
E viver sem viver o que nunca se sente...

Por que rara cobra ao sol deveria
Atentar o despeito sem que fosse o temer
Do futuro em se exceder o presente?

Inserida por acessorialpoeta

Viver e conviver com um amor de verdade,
é o que de melhor pode haver na vida,
se houver reciprocidade na parceria...

SONETO PARA UM AMOR DE VERDADE
Marcial Salaverry

A um amor docemente vivido,
de um jeito apaixonado e louco,
como igual não foi existido,
não se pode fazer ouvido mouco...

Amor que gera insatisfação,
não é na verdade, amor de verdade,
não faz bem ao coração,
e tampouco traz felicidade...

Sente-se e vive-se o amor, e, destarte,
não existe lugar para a dor,
desde que por amor, da dor se aparte...

E se a dura razão assim atua,
o amor vence seja como for,
quando se apresenta a alma nua...

Inserida por Marcial1Salaverry

De todos os sonhos que tive
E todas as coisas que conquistei
Em um única vida que se vive
E durante todo tempo te amei
Ao teu lado nunca tive pesadelo
E o amor nunca me faltou
Sem pressa e nenhum anseio
Desfrutei do tempo, do que sou
E sou apenas um homem bom
Do qual sempre agradecido
A sua voz, seu timbre, belo som
O "eu te amo" que tenho ouvido
Essa é a melhor vida suponho
Com você vivendo um sonho

Inserida por eassisan

Soneto da Vida

Simplesmente a vida passa
Quase imperceptível como a brisa leve
Não importa o que dele se faça
Mesmo bem vivida ela é breve.

Simplismente a vida é triste
Como um domingo chuvoso e nublado
Mas essa simplicidade só existe
Para quem nunca amou ou foi amado.

Simplesmente, tão simplesmente a vida é ingrata
Pois choramos, amamos, vivemos
Mesmo assim a cada dia a própia vida nos mata
Todo o dia um pouco morremos.

Só nos resta viver intensamente
Simplesmente, não mais que simplesmente.

SONETO

Na alma tenho um segredo e na vida um mistério
um grande e eterno amor num momento irrompido;
É um mal sem esperança, e assim, profundo e sério,
a quela que o causou nem sabe que é nascido.

Azar! Passo ao seu lado, em vão, despercebido,
portanto, sempre só, sem nenhum refrigério,
e hei de chegar ao fim, à campo, ao cemitério,
nada ousando pedir ou tendo pedido.

E ela que o céu criou boa e terna, hei de ver
seu caminho a seguir, e a ouvir sem entender
o murmúrio de amor e seus pés se erguerá...

A um auste-reo dever, piedoso, se desvela,
e dirá, quando ler meus versos cheios dela:
"Que mulher será essa?". E não compreenderá.

Soneto ao amigo


Ao descaso da vida te encontrei
Perdido por momentos de alegria
Entre duvidas eu chorei e ri
E tu, apenas ficaste ali, olhando-me...

Poderias virar as costas ao momento
Podias fechar os olhos ao trabalho
Podias passar um melhor momento
Mas não tu ficaste apenas, ali, olhando-me...

No teu silencio, na tua presença, fiquei forte
Nas tuas palavras sábias e severas de conforto
Ganhei a coragem de enfrentar mais um dia...

No teu abraço, no teu enxugar de lagrimas
Eu senti-me importante e curei as feridas
Que só tu, apenas tu o soubeste fazer...

SONETO DO AMOR PERDIDO

Desejo-te toda a felicidade dos meus dias,
Para que enfeites a tua vida com amores...
Só não te desejo as minhas loucas utopias
Que são quentes, às vezes vãs, e sem cores!

Por onde andar espalhe as minhas alegrias
Porque são divinas, sem regras e sem dores...
Mas não se esqueça, amor, das melancolias,
Que a dor me fere, em fragrância de flores...

A minha alma se despede do teu mundo
Alegre, mas com um sentimento profundo
Porque já não sou, amor, a sua realidade...

Eu tremo, estou em prantos, mas sou forte
Para enfrentar o momento triste da morte,
De um amor, que em mim jurou eternidade!

BENVINDA MANUELA (soneto)

Quando a primeira vez revelaste pra vida
Do amor acordaste, em devoção inteira
- Dentro do coração do desejo foi parida
Desabrochando o afeto da filha primeira

Com olhos rasos d’água suspirou o dia
Em anunciação, emoção, em alto volume
Nasce tu, criança, a flor de toda a alegria
Tal como as rosas, de aveludado perfume

E no zelo, por onde a ternura aí passar
Tão esperada, ó anjo pequenino, estrela
Tu, quem veio mostrar como é bom amar

Foi assim que se fez a admiração bela
De modo em nossa existência a brilhar
Benvinda, querida menina: - Manuela!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiano
❤ nascimento da minha sobrinha neta Manuela Naves Abraham

TEU NOME (soneto)

Deixa a vida com sua sina, enfim devasse
A tua solidão que é o teu maior lamento
Que tem a dor calada no teu sentimento
Todo a angústia que sente se mostrasse?

Chega de engano! Revela-te o ferimento
Ao universo, defrontando-a sem repasse
Ao coração, que já lágrimas tem na face
E suspiros nas noites num pesar sedento

Olha: não suporto mais! Ando cabisbaixo
Deste sofrer, que o meu amor consome
De senti-te sozinho no peito tão imerso

Ouço em tudo o silêncio, golpe baixo
Do desejo. Que vive a calar o teu nome
E insiste em recordá-lo no meu verso

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 de fevereiro de 2020, Cerrado goiano
Olavobilaquiando

VELHA OPINIÃO (soneto)

Só o tempo é que faz poetar a vida
Harmoniza a esperança e dá ação
Põe o antídoto do amor na questão
E no fado faz estória de vinda e ida

O ser depende do grau da emoção
Em nada se pode ter dor resumida
Ou tão pouco ter ânsia embevecida
E ou descrença sem fé no coração

O eterno desejar uma sorte ungida
Faz da trilha um trilhar na contramão
Pois sempre se tem algo de partida

E no perde e ganha, a voz é da razão
Não se tem a felicidade assim parida
Vem com dose de ventura e aptidão

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
16/06/2016
Cerrado goiano

RETORNO (soneto)

De volta à minha vida de outrora
Há inquietude com o meu futuro
Tal, embora, o atual seja escuro
A intuição me diz pra ir embora

É assim, no raiar, uma nova aurora
Vai e vem, prevalece o afeto puro
Só na fé com compaixão é seguro
E na esperança que se faz a hora

Porém, se perde, também se ganha
Nas dores, se bate, também apanha
O próprio tempo que doutrina a gente

Pois no dever cumprido, vem o sentido
Da correlação, e ser mais agradecido
Hoje vou melhor, com amor mais ingente

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

copyright © Todos os direitos reservados
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Soneto de metamorfose

Vida de lagarta.... Total limitação...
A sina de uma existência asquerosa,
de uma condição naturalmente desairosa,
melancólica, frágil e sem opção...

Destino de incomoda sujeição,
uma vida sofrida, triste e morosa,
de uma falta de perspectivas pavorosa,
onde há apenas a morte como solução...

Quando minha alma, este fulgor tépido;
de meu velho corpo irá se separar;
meu caixão, morada do cadáver fétido;

será o casulo que irei abandonar;
e estarei livre, me sentirei lépido;
borboleta pronta para voar.

Soneto de sentimentos

A vida é como as ondas
do mar que vão e vem
como as batidas do meu coração
com a solidão que derrama
da minha insurreição.

Meu coração é feito de cimento
Que vai voando com os meus sentimentos Que vai morrendo em meus pensamentos
Que vai voando com os meus batimentos.

Lua branca que cai do céu que vai navegando no mar de mel.
Morrer ou viver
não sei o que escolher
até a lua se escurecer.

Alma negra que derrama sangue do meu coração que vai morrendo na escuridão da minha ilusão.