Frases de Mia Couto

Cerca de 134 frases de Mia Couto

Como ele sempre dissera: o rio e o coração, o que os une? O rio nunca está feito, como não está o coração. Ambos são sempre nascentes, sempre nascendo. Ou como eu hoje escrevo: milagre é o rio não findar mais. Milagre é o coração começar sempre no peito de outra vida.

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"Conselhos de minha mãe foram apenas silêncios. Suas falas tinham o sotaque de nuvem”.

( em "O ultimo voo do flamingo". Lisboa: Editorial Caminho, 2000.)

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“O amanhecer costumava ser um beijo no vidro de sua casa. Naquela manhã, porém, a luz era mais tensa do que intensa”.

(em "O outro pé da sereia". Lisboa: Editorial Caminho, 2006.)

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" O amor é deitar o fogo para apagar a água?"
(in " Na berma de nenhuma estrada " - página176)

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"Eis o que descobri: as aranhas que observei sobre a mesa estiveram sempre dentro de mim. E dentro de mim fabricaram uma teia que me tolda não apenas os movimentos, mas toda a minha vida".
(in "Mulheres de Cinzas" página 236)

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" Porque o amor é esquivadiço. A gente lhe monta casa, ele nasce no quintal". (in " Terra Sonâmbula ")

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“A adiada enchente
Velho, não.
Entardecido, talvez.
Antigo, sim”.

(em "Idades cidades divindades". Lisboa: Editorial Caminho, 2007.)

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“A uns satisfaz uma sombra,
a outros nem o mundo basta.
Uns batem com a porta,
outros hesitam como se não houvesse saída”
.
(em “Tradutor de chuvas”. Lisboa: Editorial Caminho, 2011).

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“Amor se parece com a Vida:
ambos nascem na sede da palavra,
ambos morrem na palavra bebida”.

(trecho em "Idades cidades divindades". Lisboa: Editora Caminho, 2007.)

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"Quero morar numa cidade onde se sonha com chuva. Num mundo onde chover é a maior felicidade. E onde todos chovemos”.

( em "Antes de nascer o mundo". São Paulo: Companhia das Letras, 2009.)

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"A palavra de hoje é aquela que cada vez mais se despiu da dimensão poética e que não carrega nenhuma utopia sobre um mundo diferente”.

( em "E se Obama fosse africano?". Lisboa: Editorial Caminho, 2009)

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De que vale ter voz
se só quando não falo é que me entendem?
De que vale acordar
se o que vivo é menos do que o que sonhei?

(VERSOS DO MENINO QUE FAZIA VERSOS)
(trecho extraído do livro “O fio das missangas”, Cia. das Letras, 2004, pág. 131.)

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O mar é o habilidoso desenhador de ausências.

Mia Couto
Venenos de Deus, remédios do Diabo. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
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Era como se o mar, com seus infinitos, lhe desse um alívio de sair daquele mundo.

Mia Couto
Terra sonâmbula. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
Inserida por pensador

O amor é como o mar: sendo infinito espera ainda em outra água se completar.

Mia Couto
Contos do nascer da Terra. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
Inserida por pensador

A infância não é um tempo, não é uma idade, uma coleção de memórias. A infância é quando ainda não é demasiado tarde. É quando estamos disponíveis para nos surpreendermos, para nos deixarmos encantar. A infância é uma janela que, fechada ou aberta, permanece viva dentro de nós.

Mia Couto
Tradutor de chuvas. Portugal: Ed Caminho, 2015.
Inserida por MarcioAAC

⁠Sempre que chorares, nascerás uma outra vez.

Mia Couto
Tradutor de chuvas. Alfragide: Editorial Caminho, 2011.

Nota: Trecho do poema O degrau da lágrima.

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Inserida por Amithris

E tudo era novo, tão novo que nenhuma saudade morava em mim.

Mia Couto
Tradutor de chuvas. Alfragide: Editorial Caminho, 2011.

Nota: Trecho do poema A varanda do antigamente.

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Inserida por Amithris

Cada ser se revela apenas pela luz que dele emana.

Mia Couto
Estórias abensonhadas. Alfragide: Caminho, 2013.

Nota: Trecho do conto O cachimbo de Felizbento.

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Inserida por paulinhopqd

⁠A guerra nunca partiu, filho. As guerras são como as estações do ano: ficam suspensas, a amadurecer no ódio da gente miúda.

Mia Couto
O último voo do flamingo. Alfragide: Caminho, 2022.
Inserida por pensador