Coleção pessoal de wiliam_oliveira

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⁠José, proprietário de um estabelecimento comercial, não gostava nada do João.
Daí, quando João morreu em um incerto domingo, José, em seu dia de folga, fez questã (rs) de abrir o seu estabelecimento, colocando na parte externa uma placa: ABERTO POR MOTIVO DE LUTO!

⁠Meus dedos estão em silêncio. O silêncio do outono quando tantas folhas estão caindo na passagem para uma nova estação. Minha boca aguarda em silêncio. O silêncio “das línguas cansadas” ansiosas por uma nova linguagem. Meu ouvido se aquieta em silêncio. O silêncio de quem necessita ouvir o que diz o universo. Meus olhos dormem em silêncio. O silêncio de quem reconhece a urgência de enxergar o invisível. Ah! Mas esse meu coração menino não consegue ficar em silêncio. Inconsequente, irreverente, leviano, quer soltar pipas, rodar pião, pular corda, bolinha de gude, carrinho de rolimã, amarelinha. Ainda quer bater palmas, cantar a canção, ouvir histórias, ver o mundo. Insiste ainda em brincar de esconde-esconde com a vida.

⁠A beleza

Externa:atrai,
distrai, trai, cai,esvai.

Interna:tece, aquece,fortalece,amadurece,
permanece.

⁠Previsão do meu tempo.
Amanheci nublado. Possivelmente, choverei mais tarde.
Amanhã, retornarei ensolarado.

⁠Se mudarmos os homens para melhor,
teremos, verdadeiramente, uma nova política.
Se tivermos compromissos com a palavra,
mudaremos nossos gestos.
Se o poder deixar de ser nossa direção,
construiremos novos caminhos.
Se o nosso olhar for de compreensão,
não seremos incompreendidos.
Se cuidarmos da dor do outro, curaremos a nós mesmos.
Se a gratidão for nossa oração diária,
seremos felizes o ano inteiro.
Se o amor for nossa religião, a nossa igreja será o mundo.

⁠Talvez você já saiba, mas no início, ninguém sabia de nada, mas alguns se colocaram como sabedores, o que depois percebeu-se que não era certo aqueles saberes e hoje como já se sabe algo que naquela época ainda não se sabia, os mesmos que verdadeiramente não sabiam, dizem agora que já sabiam, o que só se ficou sabendo agora.

⁠Não adianta acreditar que é para frente que se anda, olhando sempre para trás.

⁠Um dia terei alguém realmente minha.Não no sentido da posse, pois isto sei, é erva daninha.Que me tratará como um rei e eu a ela como rainha.Que não desejará um palácio, mas tão somente uma casinha. Que dividirá a vida a dois, sabendo também estar sozinha. Poderá comer camarão na moranga e saborear um frango com abobrinha. Na cidade, conhecerá os shoppings, desejando viver em uma rocinha. O nosso diálogo será maiúsculo e os atritos? Discussõezinhas. A paixão o nosso motor e o carinho mútuo, a ventoinha. Daí , esse nosso amor será incomensuravelmente maior que qualquer palavrinha.E assim, seremos felizes para sempre, durante uma vida inteirinha.

⁠Vida não se estoca, não se prorroga, não se economiza hoje para se gastar amanhã. Ela é perecível, singular, insubstituível. É terna. É divina, pois imagem e semelhança.Vida é substantivo que convida a viver com todos os adjetivos: grandiosa, brilhante, ativa, solidária, feliz!

⁠Leio que o momento atual de pandemia é bom para a compra de um carro novo.
Refleti: meu carro atual está meia sola, aliás, está virando uma PORSCHEcaria, JAC recentemente foi até HATCHficado, vou aproveitar a chance.
MASSERATI que vou conseguir pagar?
Minhas contas estão passando por AUDItoria e o gerente do banco está até com DODGE mim e avisou. Com FIAT no meu conselho: você pode se FERRARI. Não compra que você se FORD.
Não sei. Acho que VOLVO levar minha carteira que a MERCEDES BENZE e YAMAHA a boca do sapo e eu compro um 0Km...

⁠Ouço pessoas dizendo:
“Não tem como a gente se entender. Eu penso de um jeito, você pensa de outro”. Talvez seja a maneira mais cômoda de se encerrar um diálogo, mas, verdadeiramente, pode ser a perda da oportunidade de conhecer um outro lado da mesma questão, enriquecer-se, e por que não, mudar de opinião e evoluir.

⁠Nada é novo no universo e diverso é o ritmo da vida e o tempo é apenas uma roda gigante girando, ora diverte, ora adverso.

⁠A vida é essa nossa professora diária. Por vezes, não nos dá o que pedimos, mas em suas lições do cotidiano, o que, verdadeiramente, necessitamos.

⁠Escrevo
como quem pede um abraço e convida um vizinho
como quem perde o passo e busca um novo caminho
como quem pede auxílio e se asfixia com o ar
como quem vive em exílio e se afoga no mar
como quem se liberta e também se disfarça
como quem se desperta e não se diz farsa
como quem se soma e reparte foi mas nunca partiu
como quem na terra foi marte e da arte pariu
Escrevo enfim, para conversar com a morte
e perfumar-me de incenso, quem sabe, azarar a sorte
e não morrer de silêncio

⁠Travestido de luta pela justiça, por vezes, está o ego inflado dos que julgam os outros, mas nunca se condenam.

⁠Com o tempo, ficamos sozinhos. Verdadeiramente, buscamos a solidão. Desejamos a invisibilidade. Que ninguém note a nossa presença, não pergunte como estamos, nem o que vamos fazer. Que o celular não celule, que o whats não up, que o telefone não telefone, que o e-mail não emeie. Desejamos ser, mas sem estar. Queremos sorrir, sem ser filmados. Não desejamos ser citados, nem queremos receber convites. Estamos ausentes e anônimos. Não estamos tristes, nem apáticos. Não estamos brigados com o mundo. Estamos apenas abrigados em nós.

⁠Há o vagão da tristeza e o da alegria, separados apenas pelos trilhos do tempo e ambos, ora um, ora outro, farão parada obrigatória na Estação da Vida.

⁠Escolho então a poesia. Este instrumento Indispensável, "óculos" de minhas retinas já um tanto cansadas de refletir a vida, por vezes, tão vazia.
Escolho então a poesia e lembro minha mãe ao observar-me em profunda melancolia, e me questionar, em sua imensurável sabedoria:
- O que aconteceu, meu filho, que estás sem poesia?
Escolho então a poesia, na consciência de ser ela, benção da vida, a me escolher certo dia.
Então, venha cá.Vamos conversar sobre política, futebol, relacionamento, música, saúde, trabalho, tristeza ou alegria...no pôr do sol ou no raiar do dia,
mas, por favor,sempre,com poesia.

⁠Acreditávamos que era o fim. Tempos depois percebíamos que era a vida nos proporcionando a oportunidade de um novo início.

⁠Somos livres para acender luzes ou viver na escuridão. O interruptor está em nossas mãos.