Coleção pessoal de WeberDomigues22

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⁠Esses dias observei uma situação onde uma pessoa explicitamente sentia inveja da outra. Fiquei refletindo sobre isso "o que pode causar o sentimento de inveja numa pessoa". E acho que cheguei numa conclusão:

O sentimento de inveja, aquele mal-estar em ver o outro feliz por si só, ou por conquistar algo, vem da incapacidade que a pessoa tem de acreditar que também pode ser feliz e conquistar. Pois se se acredita que é capaz, ao invés de sentir inveja, isso deixaria bem ao ver o outro bem, porque confirmaria ainda mais a ideia de que é possível. Quando um homem pisa na lua, toda a humanidade pisa com ele.
Imagine se um escravo ao invés de se sentir capaz de fugir, sentisse inveja ao ver o outro fugindo, isso o manteria no mesmo lugar, não?

Prometo dar o meu máximo para me tornar uma pessoa melhor, para que na próxima oportunidade de encontrar alguém tão especial como você seja atraente a seus olhos.
Depois que conheci tão encantadora mulher, meu coração não mais se deixa levar fácil.

⁠Ela tinha um jeito amoroso
Uma meiguice
leveza
Passei um dia com ela e me apaixonei de tal modo
Que na noite seguinte sonhei com ela em meus braços
Um sonho tão lindo
Vive tão maravilhosamente aquela ilusão
Que quando acordei me entristeci
Por ter se tratado apenas de um sonho.

⁠Quantas paranóias, medos, pensamentos de fraqueza ficam no fundo daquele buraco ao qual escalamos. Coragem!

Ama

Ama-me de manhã, de tarde e de noite
Pois é quando mais preciso
Ama-me sem medo, com desejo
Pois assim estaremos mais vivos

Ama-me sem eu merecer
Sem pedir, sem parecer
E eu amarei contigo.

⁠As crianças são inteligentes sem antes pensar que precisam ser inteligentes.

⁠Interessante como funciona perdão dentro da gente, primeiro remoemos a ideia, acha todos os defeitos possíveis para empregar aquele ao qual estamos magoado, ofendidos... A ideia da várias voltas na nossa cabeça, como se cada vez que a pensassessemos naquilo empregassemos peso aquilo, e o peso faz com que isso vá baixando, va caindo para o profundo; quando num determinado momento simplesmente a ideia se assenta no solo da alma, que é onde somos humanos, e acabamos por perdoar. O que quero dizer com isso é: para se perdoar a gente tem que sair do solo dos pensamentos com aquilo e levar aquilo à alma, pois lá está a chave do perdão.

quando a ideia chega à alma, entendemos que o outro também é um ser humano passivo de erros como a gente.

⁠Quem disse que precisamos levar está crosta que apodrece nosso coração por toda a vida?
Vocês gritam que o amor não está mais entre nós, quando na verdade é nós que não estamos entre o amor.

Inicio essas palavras que quero que chegue a lugar algum, sem vaidade e sem proposito. Poderia as escrever apenas para eu ler, para meu deleite, mas como tem esta opção de pó-las a vocês então assim o farei.

Estamos entre receios e receados, tememos o abrir de olhos de manhã, com um caminhar quasímodo achamos que estamos avante, não erguemos a cabeça para ver o sol que a muito nos traz vida, onde foi para nossa força, chegamos até aqui por estarmos juntos e juntos vamos a algum lugar; a finalidade do caminho é a ilusão o ir juntos a realidade.
Os tempos são outros e os medos não, as correntes que estavam nas pernas de seu avó, com uma cor diferente, é a mesma que está nas suas e você a beija e a considera seu Deus.
O amor foi por nós deixado no caminho. Acredite, somos carrascos de nós mesmos.

enfim, calo os dedos que não tem nada a oferecer alem dessa coisa aqui.
2017

⁠A arte, a expressão artística é inata aos seres humanos. Ninguém se torna, ninguém vem a ser artista: todos nós somos por natureza artistas. Uns, passando por cima de toda essa pressão social para que a arte não seja expressa, conseguem expor; outros, se sucumbem. Eu digo, quem passa muito tempo sem alimentar o espírito este o come em vida.

⁠Amigo vou te contar uma história
Com muita luta
E poucas glórias
Mas cheia de paixão
De fazer tudo valer a pena, meu irmão.

Não é fácil caminhar sozinho
E você sabe como é
Por isso nessa vida
A gente procura uma boa mulher
Que faça o fardo, fica leve pra viver
Que faça na alma, o sorriso nascer

E foi nessas procura que eu encontrei
Não uma nem duas
Mas umas seis
Mulheres lindas
Que conquistaram meu coração
Mulheres maravilhosas de mais sim do que não

Mas como você já deve saber

⁠Olha querida
Esperança de uma vida
De tudo melhor

Sei do seu passado
Do peito suado
De tanto correr
Correr de momentos
De sentimentos
Sentmetos de dor

Mas te prometo
Te dar o mundo
E todo o amor

Não são só promessas
Não me escuta com pressa
Pare pra pensar
Que ao meu lado
Sendo seu namorado
Tudo vai mudar

⁠Às vezes sinto vontade de me explicar a ti
Tentar passar meu olhar
Mas tenho medo de te assustar

⁠A vida sulca nossas almas
Fica igual a um chão arado
Para uns apenas buracos espalhados
Para outros a possibilidade de plantar novas sementes.

⁠(Valentina)
Eu que de manhã
Acordei com a coberta no chão
Que de tanto rolar, enrolar
Restou-me a solidão

O frio que a madrugada trouxe
Não encontrou seu calor
E o corpo ao tempo
Sentiu mais que dor

O suor que embaçava o vidro da janela
Há tempos a lua não vê
Hoje seu brilho passa fácil
Iluminando o quarto sem você

⁠Quero encontrar um lugar com humanos, com pessoas reais, pessoas nuas. Mas não falo dessas pessoas que acreditam que por terem coragem de falar tudo que pensam são mais sinceras, humanas. Quero estar com gente despida de tudo que a faça querer parecer ser melhor que os outros. Com gente de olhar sem julgamento, com postura de acolhimento, que passem paixão.
Este lugar está por ai, sei que está.

Um dia eu perdoo, por enquanto ⁠aprendo com essa mágoa a não confiar tanto nas pessoas.

⁠(Portão)

Lá fora tem um portão
Já entrou muita gente
Umas com boas
Outras com más intenções

Umas pedem para entrar
São amáveis, leais
Outras pulam
São loucas demais

Entre entradas e saídas
Pulos e empurrões
Poucas ficaram dentro
Devem ser campeões

Lá fora tem um portão
Moldado com o tempo
Brilho e ferrugem
Chuva e sol
Amor e ódio
Sangue e suor.

⁠Uma esquina movimentada do bairro Boqueirao, rua Anne Frank. Lá estava ela, com vestido vermelho, lábios vermelhos, cabelo vermelho; impossível não nota-la, e quem não a visse, com certeza, sentiria seu cheiro, um perfume doce, inebriante.
Estava eu saindo da casa de uma ex patroa, acabava de pegar um vale, 500 reias, estava louco para tomar uma, sentir a energia de um bar, falar e ouvir besteiras naturais do local. Entro, peço uma latinha e uma dose de conhaque, viro de uma vez a dose, desce quente, esquenta a boca, garganta, peito e, por fim, arrepia. Em seguida tomo um gole da cerveja para dar uma gelada. Todas as vezes que ia naquele bar ao qual não conhecia ninguém, ficava por uma ou duas horas, mas naquele dia não estava legal o clima, então resolvo ir embora. Saio meio chapado da bebida e pego a rua Anne Frank, quando levanto a cabeça, vejo lá na frente um vulto vermelho, iria virar a esquerda mas resolvo ir reto para observar de perto. Vou andando em sua direção, quanto mais perto mais atraente parecia aquela mulher; com seus cabelos longos, de um vermelho vivo, seu vestido a balançar com o vento, o mesmo que me trazia seu cheiro doce. Estava há uns dez metros dela quando senti que fui natado, ela me olhou de cima a baixo e virou o rosto. Nos cruzamos e eu falei meio baixo, meio com medo "o que uma linda faz aqui?" Ela "programa!"
-Sério ?
-Sim, amor!
- Como funciona?
- Você me paga e eu sou sua por uma hora, você vai ser bem feliz nesses minutos.

⁠São poucas as ações mediadas pelo coração, na grande maioria o motivo é sempre interesses próprios; com isso aprendemos a jogar o jogo da realidade.

⁠Em resumo, na cabeça da maioria das pessoas há apenas esta idéia que baseia as ações: "vou fazer isso para que pensem isso de mim"