Coleção pessoal de RodrigoSuave

Encontrados 17 pensamentos na coleção de RodrigoSuave

Vagabundo vi
Vi pouco
Mais!?
Vi, vi bem.

Conta um conto
em todo canto
contadora
⁠taxa minhas baixas
e entra no meu peito
pois nele nada
é imposto

⁠Enquanto despertas
nesse frio invernal
Te sonho
um calor de
mil verões

⁠Nos trilhos
Um que com a minha
Ao seu lado
Cem, dez vias
É um constante
Descarrilhar

⁠Há gente que
não se emociona
com nada,
a gente
se emociona
COM TUDO

⁠"Depois que
você mexeu
comigo
Não consigo
me parar"

⁠Quando ela fala
Meu corpo se balança
Até o ouvido dança
Arrepia por inteiro
Pois o tempero
Causador do piripaque
Desse seu belo sotaque
É o bão jeitin mineiro

⁠A duras penas
Arranco minhas penas
Asas rasas apenas
E peno o penar
Retiro o pano
Planejo pleno
É plano
Plaino
Companheira
Penso em partir
Parte à parte
Há toda parte
Aparte minha parte
Como o parto
Parte a arte
Dá a luz
Em paz o caos
Há paz
Ah a paz...

⁠Quando contigo acordo
O acordo
É uma corda
De um "nós"
Que não desata

"⁠Quando o desespero
Me afogar,
Em teus braços quero
Mergulhar
Meus medos"

⁠Ela é puro fogo
Me incendeia
Com a chama
Que brilha
Com o fulgor
De dois sóis

⁠Se queres mostrar que
És melhor
Do que alguém,
Deves mostrar
Para todos
Que não és melhor
Do que ninguém...

⁠"Esse lance
de TOP
tomara
que caia"

⁠Surgiu na multidão
Furtivo olhar, paixão
Céu negro se encheu de cor
E a lua acendeu o farol

Chama é de queimar
Brilha um pavio
Vela pra saldar
Feitio de oração

Basta a faísca de um só olhar
Queima como veneno
É o que encandeia o nosso altar
Que se revela sereno
Brilho transcendental

⁠Provo na prova
O ramo do rumo da prosa
Que breve se atreve
E apruma o entrave
É trinca de ais, em cima de trinca de reis

Aprovo, apraz, a proposta
E posto, no post o que é posto
Aposto que posto o oposto, após
A pena da pena
Na bruma do imbróglio

⁠Vendo teu rosto
Me doou
Compro tua beleza
Que inspira ação
Te alugo
Rabiscando palavras
Pra roubar
só risos
Sol que me resta
Às sombras
É o desejo
Acordo pegado
Da cor do pecado
Meus Brasis
Teus cabelos
Nós, os sambas,
Teus olhares
Tua voz,
Ainda oculta
Anda tão culta
Que me corta
Me reparas
Quando arraso
Raso
Teu rosto me arrasta
Tua boca é o beco
Que sonho não ter saída

⁠Quisera o poeta abandonar o seu ofício
Sofrer difícil foi sentir
Transmitir lhe doeu e deu
Rompeu a aurora de sorrisos fáceis

Vulgarizaram suas faces
Transfiguraram seus dizeres
Que seres, seus seres
De infelizes compreenderes

Ofereceu-se esmola em sua arte
E parte a parte
Feneceu a honestidade da esperança
Que outrora velho moço
Hoje é o velho no poço

Silenciar é o presente que o presente traz
Aquele que é capaz de aguardar
A sinfonia certa
De certa sonoridade
Da sonora idade de sua liberdade

(sem título)