Coleção pessoal de ReneMagalhaes

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E veio na brisa, num lapso...


Envelheceste mas a condição de eterna criança ainda está em ti, que belo.


Sentimo-nos jovens, loucos e apaixonados pela divertida condição de estarmos vivos e é isto que nos afasta e nos aproxima.


Então curto daqui, vc acolá.


A Brisa vem e traz o rastro de um amadeirado que nunca foge da anamnese.


Num fluxo de ir e vir, contínuo e desmedido.


Uma corrente nunca mais alforriada


Um laço que nenhum tempo desdará.

Meu fado

Palavras calam
Ideias germinam
Vontade de te ver
Luz que aquece
Saudade enfraquece
Vida vinda vira
No ponto que abandonei
Segue o som da lira
Canto o tom do fardo
Depois de tanto buscar
Encontro, enfim, meu fado.

Só através do outro, da coisa, da natureza que tenho reflexo do que construo em mim...
Cada fragmento de reação é uma parte que pode ficar, desenvolver ou evaporar.

O maior pecado é permanecer na inércia de um conforto "santificado" chamado omissão. Os grandes transgressores foram os que mudaram o mundo!

Velha e boa infância.

Saudades de um tempo..

De andar em balanço, quando isso não era desequilíbrio, mas pura diversão...

De deslizar num tobogã e não estar nem aí pras calças;

De tomar banho de chuva, sem gripes;

De achar que o comigo não tá, seria apenas uma brincadeira...

De que obrigação era estudar...

De ter a cama de meus pais quando tinha pesadelos..

De me divertir por ter tomado um caldo...

De ser metralhada por jamelões na casa de meus avós...

Quem não teve infância, dificilmente terá leveza... "Crescer" é monótono.

A ignorância é uma forma inocente de manter a tranquilidade. Só tem a paz eterna quem está morto.

Tenho sede de lágrimas de felicidades,
fome de viver intensamente,
frio pelos poucos abraços sinceros,
náuseas de convívios fúteis e superficiais.

E neste circo da vida, prefiro ser malabarista a ser palhaça!

Campos desconhecidos, desconforto necessário e talvez prazeroso de se aprofundar...e as asas levam a mergulhar na fundura deste poço do qual ainda desconheço a profundidade...recortando culturas, pessoas, danças, histórias, geografias...unindo estes pontos de "memórias", construo este esqueleto de "vida" de um único rei: Meu coração!

Andar numa direção é agilizar, não dar o primeiro passo é aprisionar..Andar sem rumo é ampliar...pode até não dar a lugar algum, mas, sem dúvidas, terá mais histórias para reviver e contar:)

Felicidade e as perdas
Só o homem de coração aberto, olhar atento e ouvidos pacientes sabe...Este prazer é para poucos, fruto de um “luxo” que é viver desfrutando do que a vida tem a nos dar... Saber o que é a tristeza é ter a certeza que um dia encontramos a felicidade!
Tolice desprezar o perder, esta é a única certeza que temos! Viver é um jogo em que perdemos mais que ganhamos, para nossa felicidade, sim, felicidade! Se a felicidade fosse cotidiana, não teria a importância que tem, nem mesmo para ajudar-nos a superar os momentos difíceis de uma doença, um amor partido, um amigo que se foi para longe, a perda de um ente querido ou de um animal companheiro...
A felicidade é feita de pequenos instantes com a intensidade necessária para alimentar nossas recordações.

Meu estômago não é brejo pra ficar engolindo sapos!

Zela o conforto:
Aquele que tem a preguiça sã,
Quem vê monstro na novidade;
O que tem medo;
O que segue a normalidade, sem questioná-la;
O que está sempre na moda, achando que não está fazendo feio...

O conforto é uma satisfação que coroa uma ilusão que escraviza.
Pelo conforto o homem ignora seus sonhos e continua nos limites impostos por esta condição: Não Joga pro alto um emprego que não está mais feliz, não sai de uma relação acabada, não refaz sua vida, não arrisca um passo pra deixar de ter conforto e tentar ser feliz.

O conhecimento liberta, a vaidade aprisiona

Posso ser tudo, menos o que não sou.

O choro é a alforria da dor