Coleção pessoal de PaolaRhoden

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Mágoa

Coração sofrido
Alma padecendo
Lembranças doendo

Coração

Até a natureza
sem pincel, desenha
no azul do céu.

Céu azul lindo

Às vezes escurece
nuvens negras aparecem
lá permanece.

No verão

Casa cheia, alegria
risos muita folia
alegram o coração.

Criatividade Divina

Não economiza beleza
para colocar nas obras,
da natureza.

Com a crise

Dança o pobre
que tem pouco,
rico por ser snob.

As rosas

Caprichos da natureza,
espinhos
não têm beleza!

O Silêncio

Fala mais,
presente
solidão impaciente.

Mais um dia no calendário

Contam sem querer,
fazem festa por ele
outros nem querem saber!

O Soluçar num pranto

Voz da solidão,
porta bandeira da dor
machucado coração.

Colhendo flores pra você

Manhãzinha,
coloridas, bem fresquinhas,
num lindo buquê!

A lua

No azul do céu,
flores flutuando
pensamentos ao leo.

O poeta e a rosa

Dentro da alma,
fica a beleza
cria poesia e prosa

Brilho da rosa

Perfeição da natureza

claro brilha em prosa,

mostrando toda beleza!

A saudade guardada no coração

Dor maior
porque não temos
coragem de esquecer.

A esperança

Muitas vezes
traz anseios diversos,
traduzem em versos!

A mágoa

Recente ou antiga
amargor para a vida,
tristeza sua amiga!

Ilusão


Contato
coisas do impossível,
faz sofrer o coração!

Sol na estrada aquece nossa caminhada,
lua na janela ilumina o coração,
Um gentil sorriso desfaz solidão.
Sol, lua e sorriso, a mesma empreitada.

Viuvez de pensamentos

Tantas vezes vi o sol iluminar uns rostos tristes, e a chuva molhar algumas faces sorridentes. Muitas vezes vi lágrimas caírem pela dor, e outras maiores por alegria. Também vi folhas caírem pela seca, outras apenas por ser outono. Vi flores perderem a cor por negligência, mas centenas delas feneceram por ser sua hora.
E num relance vejo a vida entre os dedos, escorrendo liquidamente só por prazer, não dando tempo ao meu tempo, que esguio e despercebido segue em frente, deixando sorrisos e flores pelo caminho no andar indiferente.
Meu olhar não consegue perseguir o vento que leva minha alma insegura, pelos campos verdes que não são mais de esperança, mas de um amarelo pálido do sorriso sem anseios, num cantar de rouxinol enviuvado em seu repente, no sorriso indisciplinado da criança, que vive no interior de cada um.
E os rostos tristes não tornaram a ser alegres, e os sorridentes talvez também venham a entristecer. E assim permanece a vida em uma corrida alucinada, não levando em conta, nem o canto solitário do pássaro sem companheira, nem do som do sol brilhando no orvalho, enquanto as flores sobreviventes se esgueiram no amanhecer.
Enfim, nem sei se o olhar persegue a realidade ou se este mundo é uma ilusão, apenas sigo com os passos na certeza de uma estrada, que me traga não só pedras, mas a Paz no coração.