Coleção pessoal de nivea_sabino

Encontrados 18 pensamentos na coleção de nivea_sabino

Nenhuma mulher mais
independente da cor
ficará calada
enquanto houver outras
violentadas

violeta é a cor
que marca a luta
de resistência ao roxo
que você deixou

' qual é a dor
que te comove

o aborto ilegal só mata pobre "

não creia
em perfeito
seu feito
é seu
jeito

" a desigualdade
junto a
falta de oportunidades
mata mais
do que um menor armado "

universalizar o amor
feito a luta
de maior valor
repararia
milhões de negras
que há ( Marias )
e nunca amou

" saiu para desconstruir
e morreu no

diz

curso "

"ABREVIANDO

quero ser
pra quem
me serve

no mais
serei breve "

as mexericas espirram lágrimas de sumo
a cada casca em despedida
e a média
em que se descasca
o suor da fruta
enxarca o corpo
que sente o suco
escorrer a boca
por mordidas findas

de gomo
em
gomo
não há saída

só resta o cheiro
da mexerica

" no chão de terras que andei
difícil foi plantar dendê
plantei
vim quilombar
o seu rolê "

" de um tanto
e só
nem um canto
de dó

são muitas vozes
para ecoar congado
são muitas vozes
nesta marujada
são muitas vozes
neste nosso soul

deixa eu te funk mostrar
deixa eu sambar
revidar o estrago

Evaristo grita através da escrita
e nos convida
a revidar

não repita a história que te assassina
não aceite a sina
siga "

" foi meu vô que contou
que por essas terras
entre congonhas e serras
habita
imerso as neblinas
filho de Nova Lima

das riquezas das minas, ipês e trilhas
qualidade de vida,
essa gente
come quieto e sofrida
carrega no peito a certeza

herdam seus filhos a maior das grandezas
não se extrai de si a bondade
honestidade
a velha e boa vontade
mora nos filhos de Nova Lima
retidão pra seguir a vida

gerações floresceram
das profundezas das minas "

"milhares de mim pelos aglomerados
iluminando as favelas"

" comi pequi
pra te amar
um cheiro
de jatobá
aroma
fez te afastar "

" aqui jaz
sambando endosso
te funk na cara
melodia rara
negra graduadamente
dominando a fala e a palavra
são denúncias líricas
de uma favelada "

" O povo negro resiste
no saciar da sede
que mata na seiva
das próprias raízes

um fazer plantar
fulô
dignidade
através da dança
germinadas ao suor
que escorre da bruta labuta

buscando no seu penoso caminhar
experimentar do sabor da fruta
da polpa
do paladar
do direito pleno às oportunidades
sobre os solos férteis da igualdade "

" Nenhum canto, de dó
São muitas vozes para ecoar congado
São muitas vozes nesta marujada
São muitas vozes neste nosso soul
deixa eu te funk mostrar
deixa eu sambar
revidar o estrago"

" Nunca houve sorte
sou eu
colheita forte "

" Queria tanto
que o meu encanto
é o meu querer "