Os estratagemas utilizados para enfrentar o cotidiano são perecíveis.
Para fazer luzir a joia da empatia é preciso poli-la com essências de tolerância e compreensão.
A incompletude e o infindável processo de aprendizagem são fios que tecem a roupa da humanidade.
Desafiar a faqueza é acolher a si mesmo, com generosidade, reconhecendo as próprias limitações.
Tenta-se, sem sucesso, com pequenos truques e caprichos, dominar a vida.
Para driblar sentimentos, preenche-se o tempo à exaustão.
A demagogia esbarra no discurso conservador e cai no colo da libertinagem.
Assumir-se é estar nu em um pesadelo, que se inicia após um striptease autoinduzido.
Determinados fracassos são portas de saída de descaminhos ou etapas equivocadas.
Quem só vê instabilidade e caos não enxerga a longo prazo.
Fantasiar-se de si mesmo é impróprio para todos os carnavais.
Agir é inevitável; deixar o tempo atuar, imprescindível.
Ausência de medo é inconsequência, não coragem.
O caminho também pode ser construído enquanto se caminha.
Não há diálogo mais produtivo do que aquele tido consigo mesmo.
Religião é afinidade; ser bom é o caminho.
Jeová, Cristo; Iemanjá, Orixá; Buda, o Desperto são apenas estampas de acolhedora almofada, que nos embala e conforta durante a vida, esta viagem.
Apenas catástrofes naturais, hecatombes e eventos astronômicos superam a força da imaginação.
Desenrascanço é o segredo para viver e muitos não conhecem nem mesmo seu significado!
A luz das estrelas é prova de que mapas, rotas e todo pseudoconhecimento não são páreos para um astro errante.