Coleção pessoal de muriloamati

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Verdade seja dita: ninguém gosta da verdade. Aceitamos, mas gostar ninguém gosta.

Calar é diferente de não falar. Calar não é não ter o que dizer: é saber o que há pra ser dito, mas escolher não dizê-lo com a própria boca.

É bom e prudente esperar nada de ninguém e tudo de todos.

O mal de perder a inocência é achar-se melhor ou mais inteligente sem ela.

Há que ser! Não ser nunca foi (nem será) uma opção.

Sinto-me mais seguro trabalhando na casa de detenção. Lá dentro estão contraventores, mas é fora que ficam aquelas pessoas que jamais foram pegas na prática das seus pequenos crimes diários.

Não sei qual o grau do crime acadêmico que cometo ao afirmá-lo, mas digo-o: Jesus Cristo me parece mais estoico que judeu.

Diga o que você ama e a sensatez questionará: "Será mesmo?".

O planeta se encontra em tal nível crítico da economia e da sustentabilidade que nem mesmo as árvores andam "dando em árvores".

A utilidade do dinheiro é a de levar qualquer pessoa a fazer o contrário do que deseja, com a sensação de ter sido uma escolha própria.

nunca se queixe por ter demasiado trabalho, mas sim por não fazer mais do que faz

O valor de uma coisa às vezes não está no que se consegue com ela, mas no que se paga por ela - o que ela nos custa.

Pois o homem feliz é o que descobre o seu paraíso e convive com ele. E o paraíso não está nem à direita, nem à esquerda. Está dentro de nós.

O caso é que a sociedade incrimina tanto homens como mulheres que se prostituem e, como é cega, ainda não conseguiu perceber que a culpa desta prostituição não cabe a mais ninguém a não ser a ela própria.

A verdade é que muitos não percebem que nossas falhas e defeitos podem ser esquecidos por todos, até mesmo por nós; desde que alguém nos olhe em público e nos trate como gente.

Finalmente, esta nova perspectiva insiste na necessidade de reformar a escola, pois seria contraditório ensinar a democracia, no seio de
instituições de caráter autoritário.

A educação não pode contentar-se em reunir as pessoas, fazendo-as aderir a valores comuns forjados no passado. Deve, também, responder à questão: viver juntos, com que finalidades, para fazer o quê?

Quantas vezes afirmamos que 'já não se fazem alunos como antigamente' e insistimos em ser professores 'de antigamente'?

É impossível falar de ensino desvinculado de aprendizagem. Estarão efetivamente ensinando os professores cujos alunos malogram?

Os problemas não sofrem uma solução, não são 'solvidos', não são 'solúveis'. Eles são superáveis, devem ser superados.