Coleção pessoal de mfpoton

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Borboleta azul sobre meu jardim
a levar recados entre as rosas
ora fala com as amarelas...
ora fala com as vermelhas...
sempre com beijinhos de despedidas
após recado dado...
esvoaçante colorido dando vida e sentido
a planar sobre o canteiro
tão festiva como algazarra de criança
Ah!... que dia lindo...
colorido com tantas nuances de azul...
E a chegar mais borboletas...
listradas com amarelo e preto...
deve ser time de futebol!!...
Que festa no meu jardim...
com tantos cumprimentos, beijos e apertos de mãos...
E um silêncio tranqüilo...
apenas o ruído das folhas a rolar pelo chão,
passáros e o vento...
E a borboleta azul voando silenciosamente...
preenchendo tanto espaço e
colorindo a vida...

De repente me pego
repentista de seus versos...
sei que estas em meus
delírios...
sinto a textura de seu rosto
sua barba de fazer,
em meus sonhos...
E no alvorecer
sei que em algum
lugar estas...
e sei que estou...
em seu pensamento
nessa refutação desvairada
de mensagens deliciosas;
como ondas que
vem e vão...
dessa nossa imaginação...
meu rebatedor de emoções...
nem sei se me inspira versos ou
ainda mais amor...
As vezes fico como a lua...
que não vira a face...
pois é sempre a mesma...
mas muda de fases...
e as vezes fico oculta...
meu amor...

"amor com choro é posse
sem choro é compaixão
sem amor, então nem se fala
é duro a solidão...
vamos vivendo e levando
esses corações impetuosos
que nos tiram a razão..."

"Sem fantasia o que seria da realidade,
não faria sentido existir,
nem sei se existiriamos ou se suportariamos a existência. É um toque mágico em nossa imaginação que nos conduz a criar,
na tentaviva de nos igualarmos a magia da existência,
uma aspiração em retribuição à vida....
à realidade.
A realidade inspirada pelas emoções e o equilíbrio da inteligência,
nos proporciona o respaldo para criar fantasias."

"Suas palavras...
me penetraram tanto
que me tiraram o fôlego...
como uma oração
um suplicio
de paixão...

pura emoção...

linguagem poética
que fala a alma
com endereço certo
coração..."


Percebi seu sembrante...
venha
encostes teu rosto
quero acaricia-lo
e olhar para teus olhos
senti tantas saudades...

Num musical
nem ouvia a melodia
apenas a luz azul
que entranhava
entre as palmeiras
a me lembrar de ti...

Que bom saber
que você esta aí...
amor esotérico
que me encandeia...
apenas sentido...
apenas emoção...

sem explicação..."

Falar de poesia... em poesias...
é falar com quem gosta de se expressar
se copiada, recitada ou sentida...
uma busca de linguagem humana,
onde nos mostramos...
fugindo da mesmice insuportável...
que tanto nos cansa...
mas não encontramos tantos cansados...
ou que admitam...
mas ao menos, aos poucos desvairados que encontramos pela vida...
falar e ouvir de poesias...
e de emoções...
e realmente encontrar pessoas
é como compreender a vida...

Quando te vejo
sinto uma euforia
tomar meu ser
Este magnetismo
inexplicável que me
atordoa, como uma atração
que me confunde...
sensorial ou fantasia
é que não me falta
fantasias...
Alço vôo
com tanta facilidade
que horas penso
que meu mundo
não é daqui
Só mesmo, olhar para ti
para me aterrissar
ou ainda mais
me confundir...
Enquanto nesta incerteza de
um sonho duvidoso
Tentando
entender...
Ainda que neste
momento quando busco
o seu ser...

Rasgo folha
amasso papel
e esse barulho de buzina
céu em cedilhas
desconvidando o sol
neste ostracismo lânguido
dessa realidade invadindo
como água
úmida
a me gelar o espírito
a me tirar do sossego
dos meus sonhos
em aterrissagem
de albatroz...
não há humor
que agüente a ausência
forçada dos sonhos que
nos gritam inconveniente atenção
de dias frios de calor
cadê você...
não aparece, sumiu
ou nunca existiu...

Quem é essa figura...
Negro terno
Longa barba
Chapéu ou cartola...
Será que há
Coelho
Ou pombinhos lá...
Num ritual preciso
Com estirpe de mágico
Mas sem sorrisos...
Oh! Mundo...
De gomos e guetos
Como tangerina
A cuspir-mos caroços
Me faz pensar
Como se fossemos
Grandes mestres
A pincelar
Obras que julgamos
Primas
Mas que na verdade
Somos todos meras
caricaturas...

O que mexe com a libido das mulheres não é a beleza física, é a inteligência. Tanto que revista de homem nu só vende para gays.

Como resistir ...
um olhar a ti
cor de rosa
em botão
um botão de emoção
menina mulher
revelando em seus olhos
o fogo do amor
num despertar de pétalas
desabrochando
nas manhãs carameladas
de primeiros raios dourados
de pétalas ritmadas
em ligeiro carrossel
bordada em detalhes
e orvalhos da noite
a cada nova revelação
no sensível
aroma frágil
cristalino
no revelar das paixões...

Meu sol, meu mar, meu ar...
fincando bandeira de posse em meu chão
em meu caminhar...
que a mim não me desferez nada além de vocês
partirei em domínio deste território
apossar-me, onde todos pensam ser posseiros
ignorando-me...

Onde deixei a ermo
na minha tradução de vida
se pudessem, levariam-me até meu pensar...
em detrimento de mentalidades que sempre ignorei.

Encontrar forças e retornar ao que a mim pertence
antes que por numa espécie de troféu do domínio
me levem além dos anos, também a alma...

Preciso tanto renascer, ressurgir como a uma fênix das cinzas de mim mesma...

Sozinho encontrar um caminho
onde me arranque das garras do condicionamento
onde me parece tudo perdido e triste...
só falta você além de mim mesma...

O amor é especial
quando trás paz, alegria de viver
e não de se esconder;
quando se sente a generosidade
fluir pelas mãos,
pois não só tens
como também irradia
o equilíbrio na vida;
o conhecimento da alma
de encontro a verdade
e não das fantasias...

a compreensão...
e principalmente o sentir da liberdade,
fluir como um encanto...
na satisfação de se amar,
simplesmente por causar felicidade....
Eu te amo, quando olho nos
teus olhos e encontro os meus...
quando te beijo e encontro
desejos...
quando te encontro nesta vida,
para não ter que te buscar na próxima...

Devaneios ao vento...
em ponteiro de setas que
me impedem de seguir,
então fico aqui...
Quando etésios me
anunciam o calor do verão
em alísios me alisando
as velas da imaginação
fugindo dos amores
em tormentas que
tornan-se nuvens negras
ciclone das paixões violentas
que nos rodopiam até cessar...
quando parece que nem existiu
se não pelo estrago e
virão brisas das ilusões.
Sigo de vento em popa
com minhas fantasias de
furacão deste meu amor
impetuoso por ti
que me vê como um
fenômeno típico do tempo.
O que faço...
para soprar pra ti
esta minha manifestação abstrata
e perceberes que estou aqui...

Um caracol...
De tanto encontrar
refúgio em mim acabei
aconchegando-me em concha
fechando-me em ostra
mariscando versos na maré
que vem como ondas
de ressaca cheia
em crescente quem sabe...
eu veja sereias
minguante das coisas
tristes e feias
mexilhando uma nova paixão
que como ondas
que vem e vão
sempre virá outra
talvez ainda maior
que arraste os caramujos
ou alise as algas
do fundo do mar.

Polegar venusiano
pronunciando
alma lírica...
dentre turbilhão
de palavras
emergindo em vácuo
de pensamento
tão amontoado
de sentimentos
num passar tempo
a escrever...
mente a fervilhar
transbordando por
falta ou excesso
como sina
como necessidade
de cumprir o não cumprido
dizer o não dito
por assim conseguir
entornar em caldo
pensamentos
ainda se pudesse
falar tudo que se pensa
que não fosse pra
si mesmo...

Um contemplar dissimulado à
fogosa rosa rubi que incendeia
corações e deixa rubro de
paixão o tímido desconcertado
violino, a tocar partituras a mística violeta
ametista em floração de seus pequenos rizomas
roxos que encanta o rouxinol...
com um olhar enigmático ao brilhante
diamante de um escultural envidraçado
santuário para admirar em topázios...
em turmalinas...
a magnífica orquídia
que contempla dissimuladamente a rosa...

Em num canteiro a margarida
apaixonada pelo gira-sol...
que girando sempre em busca do sol
mas a noite, cabisbaixo...
ele olha a margarida que se sente como um sol...
e se despetala em amor-perfeito
bem-me-quer...
mal-me-quer...
bem-me-quer... até o sol despontar

Pirilampo encantado
de luz verde fosforecente
afastando o medo
do escuro, dos
sonhos infantis

Uma fadinha com
varinha de condão
a soltar estrelinhas
e a iluminar a escuridão

Como um ratinho assustado,
olhinhos redondos a te acompanhar...
espantando com a negritude
sem fundo da noite.
Mas estes olhinhos não vão chorar...

Montado numa libélula...
com asas transparentes
em pontas de pavão e
longa cauda de cometa...
no colo de papai que acalenta
o sono em pleno vôo se misturando
aos sonhos de criança...

A lua em espelho traça um caminho no mar
que me leva até você
neste horizonte noturno
onde o céu e o mar se encontram.

Entrelaçarmos em silenciosos suspiros
velas brancas ao vento e o rangido do barco
Onde, só existe eu e você...
neste momento... e o ruído do mar...

Um cenário de estrelas cintilantes
a iluminar seu semblante...

Sempre vens na lua cheia
raptar meu amor, desejos e suspiros...

Ah! lua...
quando somes na linha do horizonte
me deixas louca com vontade de te ver...

Se vem nuvens em trovoadas
onde não me invoca a você
fujo e escondo-me debaixo da coberta
e espero o amanhecer...

Somos unicos
temos a nós mesmos,
quando temos algum sofrimento,
por mais que tenhamos
alguém ao lado,
a dor é própria,
não se transfere ou divide. Podemos ter um acalento,
mas seria único se outro a compreendesse completamente
Sigo levando a mim, afetos e paixões que vem em pedaços de amores e dissabores; concordância ou discórdia mas porque nunca totalmente completo como se pudesse preencher algum plano quase que metafísico e que
parece impossível, um universo de sentimentos invisíveis e desconhecidos até aos mais próximos, e infinito.
....eu sinto mas sobrevivo, tenho o meu eu, onde tenho a mim.

Estava sentada olhando as montanhas no
horizonte, o correr e formatos das nuvens.
A frente uma árvore sem nenhuma folha
levadas pelo outono, com multiplos galhos
e semi galhos, que pareciam seus braços e
dedos. Ao bater do vento, ela em uma delicada
dança se remexia. Eu senti nitidamente que ela dançava para mim, ela sabia da minha presença......

Se houvesse uma compreensão do significado da liberdade, num mundo atual estereotipado com formas mediocremente quadradas e inexpressivas como tijolos.
Os gregos esculturavam em formas arredondadas, expressão de uma mentalidade livre, não é o mesmo em outra cultura como a dos egípcios, com formas geométricas expressão de um povo submetido a ditaduras e tiranias.
O maior aprendizado seria justamente não somente ter a capacidade de ser livre, mas principalmente reconhecer o significado dessa liberdade.