Coleção pessoal de Marttini

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Para a maioria, quão pequena é a porção de prazer que basta para fazer a vida agradável!

Quem, em prol da sua boa reputação, não se sacrificou já uma vez – a si próprio?

Até Deus tem um inferno: é o seu amor pelos homens.

Quando adestramos a nossa consciência, ela beija-nos ao mesmo tempo que nos morde.

É pelas próprias virtudes que se é mais bem castigado.

É difícil viver com as pessoas porque calar é muito difícil.

Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti.

Só o mudo inveja o falador,

Deve existir algo estranhamente sagrado no sal: está em nossas lágrimas e no mar...

Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha. É porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.

O prisioneiro que tem a porta do seu cárcere aberta e não se liberta é um covarde.

Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores.

Árvores são poemas que a terra escreve para o céu.
Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo o nosso vazio.

Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.

Com perdão da palavra, sou um mistério para mim.

Eu não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada.

Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas.

Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.

E, se você me achar esquisita, respeite também.
Até eu fui obrigada a me respeitar.

Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.