Coleção pessoal de marcos_peixe

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⁠A
Adoro................ mar
O

⁠O CADEIRANTE E A ROCHA

No meio do caminho
Havia uma rocha:
Tonelada!

O cadeirante Anderson
Chegou perto: passava
Nada!

Rocha de um lado
A outro: área
Ocupada!

Mas ele é de rocha
Usou seu poder: massa
Cinzentada!

No meio do caminho
Hoje todos caminham:
É calçada!

(Homenagem ao cadeirante Anderson Santos, universitário e palestrante, diretor de grupo de dança (valsa), dançarino, defensor dos direitos dos cadeirantes).

⁠A MULHER

É a sensibilidade do Universo
A intuição da Vida
A meiguice da Noite
E a suave cor do Dia
É a música da Natureza
A caridade a sutileza e a beleza
Personificadas
É o equilibrio da criação Divina.

⁠POUSA O OLHAR SERENO

Em casa canto
Pousa o olhar sereno
Ergue-o com doçura.

Olha a Vida...
E olha a tua vida!
Teu coração te levará aos teus tesouros.

Vou torcer, pessoa querida,
Para que encontre neles
A razão de seguir serena

Firme e sorridente
Em cada canto
Por toda a vida.

⁠O CIRCO O MENINO O PALHAÇO

Vou ao circo, rir com o palhaço
Nariz avermelhado
Roupa multicolorida
Sapato alongado.

Voa ao circo o menino alado
O olho arregalado
A bermuda florida
Chinelo remendado.

Vou pro circo! O menino será palhaço
O sonho realizado
A vida querida
Deixar mais menino abobado.

No centro do circo oriso despojado
De tanto riso largo
Na face do menino
Que um dia virou palhaço.

⁠Passo a passo, passo.
Pedras?
(Ultra)passos!

⁠Quando crescer
Serei mar
Mesmo sendo
Pingo de gente.

⁠LAPIS CADERNO LIVRO
pega, moleque,
Este lápis caderno e livro
Agora estuda, que é teu direito
Negado a nossos antepassados
Escreve calcula e lê
Nas estrelinhas das estórias
Da história mal contada
E desarma armadilhas seculares
E seja para sempre, moleque,
Gente preta sim!
Feliz estudada empoderada
Que é teu direito,
Negado a nossos antepassados.

⁠M'ais!
Maaaaiiissss....
Uma mãe preta invisível
Lacrimessangra sobre
O corpo visível de seu filho morto
Sujo coração foi achado
Por mais uma bala perdida
Em mais uma periferia de
Salvador Bahia.

⁠TIROS DE POESIA
Engajamos versos na esperança de que um dia
Nenhum corpo seja atingido
Por balas de revólver
E sim por tiros de
Pô pô pô... Esia!

⁠Sempre que desisto de um sonho, Morro!
Não tenho coragem de me olhar no espelho, choro!
Mas se a esperança não morre
E luto para transformar meus sonhos em realidade
O impossível torna-se possível.
Após muitas batalhas perdidas, venço enfim
A guerra.
Então olho-me no espelho, sorriu!