Coleção pessoal de LiAzevedo

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⁠Quando se sentir seguro (a) o suficiente para ser quem você realmente é, para falar com alguém sobre suas fragilidades e seus medos sem a necessidade de camuflá-los, agarre-se à fortaleza dessa relação.

⁠⁠Admirar cegamente alguém é implorar para ser decepcionado (a)!

⁠⁠Pessoas dependentes de bajulação são presas que caem em armadilhas sem que os bajuladores necessitem sequer ficar em tocaia!

⁠Eu sei que fui o seu inferno, mas tenho certeza que você também só conheceu o céu em minha companhia.

⁠Se você sabe o que realmente significa um favor, faça-o sempre. Mas também faça o impossível para que não o façam por você.

⁠Pedir desculpas e mudar o comportamento é bem vindo em qualquer idade, mas depois dos 40 anos você tem a obrigação de fazê-lo. Se a partir dessa idade você acha que só pedir desculpas te faz nobre, engana-se: te faz insuportável, e em consequência disso, solitário (a).

⁠O que uma policial admira em um colega de profissão? Profissionalismo, sobretudo aliado, intrínseco, quase nunca separado da gentileza. Outras mulheres podem ter fetiche pela farda ou talvez pela "sensação de proteção", dentre outros, mas um policial que mantém a gentileza em um ambiente que invariavelmente o molda para o contrário, é de uma masculinidade invejável! É quase irresistível... ❤️

⁠Eu prefiro ter um coração leviano a um que leve anos prá esquecer!

⁠O PT é aquele ex que você volta porque só encontrou coisa pior lá fora.

⁠Meu acordo com a vida:

sempre que ela não me permite fazer o que me dizem ser o "certo", eu faço o que eu quero.

Tem funcionado.

Durante todo o tempo eu quis extrair verdades que eu julgava existir, talvez por ter aprendido ser a mentira a grande mola propulsora das relações...



Não vale a pena enfrentar uma mulher em fúria! Se os homens soubessem que um simples abraço resolveria...


Com o tempo, descobri que não é possível abraçar o mundo inteiro tão somente com o meu abraço...


E pela primeira vez ela superou o medo de se olhar ao espelho. Ela era linda! Era perfeitamente possível se apaixonar outra vez...

⁠É uma pena que a palavra também seja, por vezes, o troféu dos loucos...

⁠Só por hoje eu queria ser Deus
Por segundos, por alguns milésimos de segundos
Então, eu lhe tiraria a tristeza do olhar, a dor, a angústia
Responderia suas perguntas
Enxugaria sua lágrimas
Não lhe deixaria mais sentir o sal a irrigar-lhe a boca
Devolveria-lhe a vida...
A vida que lhe fora roubada
Ainda que seus olhos continuem abertos
Ávidos pelo resquício de uma única esperança...
Desculpe, Deus, a minha pretensão!
Desculpe também, meu pai, por eu não poder ser Deus...

⁠The end

Juro que não queria te ver assim.
Juro que me feriu o coração ver-te de alma cortada, olhar perdido, magoado, em preto e branco.
Agora que eu deveria ser uma navalha. Não a te apunhalar o peito, mas para arrumar-te os cabelos, fazer-te a barba, deixar-te limpo.
Limpo de mágoas, dor, sofrimento, rancor...
Infelizmente, não posso.
Não posso porque não há emplastro que cure o que você também me fez à carne.
Não posso porque não há conforto que reconduza a minha alma ao lugar onde ela deveria estar.
Não posso porque o filme ainda roda, gira, roda e gira, gira e roda, sem parar, sem trégua, sem piedade.
Não posso porque a minha imagem muito se assemelha à sua.
Desculpe, mas não quero que me veja assim.

⁠Cache-cache

Durante todo o tempo eu quis extrair verdades que eu julgava existir, talvez por ter aprendido ser a mentira a grande mola propulsora das relações. Por medo de amar, limita-se! Por medo de sofrer, esconde-se! Por medo da solidão, desvaloriza-se! Por medo de perder, anula-se! Por medo de magoar, recolhe-se! Por medo de ser feliz, acovarda-se! O resto, fatalmente será apenas engano! Mas, pensando bem, tudo que se diz quando já se está mortalmente ferido, também machuca. Verdade ou mentira. Então, não diga nada. Eu me reinvento com as palavras que disparo contra o tempo, com os parágrafos que construo tentando dar sentido às loucuras que me mantêm viva! São apenas loucuras. Mesmo assim, são minhas. São únicas. Personalíssimas.

⁠Chão de vidro! Chão que me feria os pés, mesmo sem estar estilhaçado...Teto de vidro! Teto que me fazia nua, nua de verdades, nua de mentiras... Amor de vidro! Amor que se quebrou ao estilhaçar-se o vidro...


Todas as nossas escolhas, em algum momento da vida, poderão nos parecer equivocadas! E somente uma resposta é capaz de aquietar-nos o coração: a certeza de que faríamos exatamente tudo igual outra vez...


Palavras escritas, mal escritas. Mal ditas...


Eu não quero ser prisioneira da eterna lembrança de que estarei para sempre em sua memória...


Eu só queria voltar para casa. Voltar para meu velho edredom que a ninguém mais aqueceu. Voltar para as brincadeiras de pique - esconde, pula-pula, fantasias e sentir outra vez o desejo de ser adulto somente para assistir na TV aquele beijo que insistiam em me ocultar... Qual era o pecado daquele beijo? Mas o meu edredom não existe mais, não consigo me esconder nos mesmos lugares, o pula-pula agora é uma questão de sobrevivência, e o beijo, ah... O beijo eu entendi porque me ocultavam... Era simplesmente para não morrerem minhas fantasias... Como eu queria voltar para a casa...




São corredores da morte. São condenados que carregam a sentença cravada no próprio corpo, na própria carne. Na face, nos pulmões, no fígado, no pâncreas, na próstata, nas pernas, nos braços, enfim, onde o veredicto imposto pela cruel e desumana caneta da vida consegue alcançar. São olhos marejados que se perdem no espaço e, em silêncio, fazem perguntas, a maioria delas, sem respostas. Será culpa minha? Será um castigo? Será que sobrevivo? Será...Será...Será...E dor...Dor que faz questionar a própria essência, caráter...Os anjos? Os anjos são aqueles que acompanham os condenados por entre os corredores da morte...São aqueles que já conseguiram remissão se foram mesmo expulsos do céu pelo Criador...São aqueles para os quais não existe mais pecado, simplesmente por serem anjos...Anjos em momento de dor...Para estes e para os condenados, a vida não é somente vida, é presente, é perdão, é amor...E o Criador, por amor, desenha e redesenha o destino dos condenados...Somente por amor...



Eu escrevo para que o mundo perceba minha dor. Apenas perceba, porque me ajudar, só cabe a mim mesma fazê-lo...




Sim. Nós sempre existimos. Eu e você. Entretanto, eu de um lado, e você de outro. Não existimos eu por você, tampouco, você por mim. Não existimos um pelo outro. Existimos por nós mesmos. E por orgulho, perdemos a única chance de sermos felizes, um com o outro...




Sensação de pensar conhecer, mas não conhecer, entende?
Sensação de descobrir o que se tem medo, entende?
Por hoje, sensação de tempo perdido por pura confiabilidade ingênua, romântica...
Sensação de mentiras...Tudo mentira...




E no final quero somente dizer que inúmeras vezes eu chorei, mas também sorri. Errei, mas acertei. Perdi, mas ganhei. Gritei, perdoei, briguei com o mundo, parti, voltei, fugi, mas também amei. Uma única vez eu amei! Se não tivesse amado, ainda que uma única vez, nada teria vivido...


O amor desintoxica a alma...


Eu sou a melhor das mulheres, mas sou a pior delas também...


Mais difícil que moldar um homem, é esquecer o desgaste dos tempos de treinamento...


Quando eu encontrar um lugar no meu mundo, quem sabe eu volte para o seu...


Não sei se meus sonhos ultrapassam as fronteiras do mundo, ou se meu mundo não suporta a imensidão dos meus sonhos. O fato é que eu preciso das palavras para sobreviver! Ah, se eu me contentasse tão somente com minhas palavras...


Eu sou um infinito de personagens inventados desde o momento em que pude compreender a grande farsa que é ser apenas mais um ser humano normal...


O amor supera a distância e não se curva ao tempo. No entanto, a ausência da pessoa amada pode transformar em pedaços sonhos de amor que jamais serão reconstruídos...


E se eu escrevo o que sinto, é que a palavra tem o condão de me retirar do abismo em que por vezes me encontro...


Durante todo o tempo eu quis extrair verdades que eu julgava existir, talvez por ter aprendido ser a mentira a grande mola propulsora das relações...

⁠É tão engraçado como, mais cedo ou mais tarde, a gente se sente pronta para quebrar a cara outra vez...



Não foi por falta de amor. Foi por excesso de amor.




Eu queria ser bem maior para ter espaço e suportar a ebulição de sentimentos que às vezes me toma!



Voce foi o amor da minha vida, mas não foi o homem da minha vida!



Eu sinto saudade de muitas coisas em minha vida, mas algumas eu não repetiria porque se fossem vividas uma segunda vez, deixariam de terem sido perfeitas!



- Sabe o que é?
- É que eu vivo de experimentar. Tem alguma chance de ser feliz? Eu vou lá e experimento!



Você não tinha o direito de me abandonar no único momento da minha vida em que eu pensei que não sobreviveria sem você. Esse momento passou, e eu não apenas sobrevivi. Eu sobrevivi, vivi e renasci. Renasci, e nessa minha nova vida, não sobrou mais nenhum espaço para você.



"Chuva, café, livros e alguém para preencher de amor as páginas em branco da minha vida!"





"Não me tens, se tens apenas um pouquinho de mim. Quando me dou, me dou por inteira."




"Mentiras, pequenas ou grandes, brancas ou não, para mim, serão sempre mentiras. Se partirem de você, grandes ou pequenas, brancas ou coloridas, além de mentiras, serão também feridas."




Não finja ser o "bom moço", porque eu não estou fingindo ser má. Se eu me apaixonar por você, não terei pena de mim. Mas se você se apaixonar por mim...




Eu sou mesmo assim… É assim mesmo que eu vivo, entre o limiar do que você imagina ser insanidade e o que eu considero tão somente normal! E prá continuar no meu mundo, há apenas duas possibilidades: ou você embarca em minhas loucuras, ou crie você, as suas. Porque é assim que eu gosto de viver! Loucamente!




E assim, não mais que de repente, ela descobriu que a felicidade não se curvava às suas auto-sabotagens. Então, ela seria mesmo obrigada a ser feliz!

Petite...

É tão engraçado como eu me sentia grande quando ainda não tinha a dolorida obrigação de crescer!


Por amor...
Pensando bem, não existe amor que supera tudo.
O que há são pessoas que se sujeitam a tudo por ausência de amor.
Amor próprio.


Le Retour!
Talvez se eu pudesse voltar a um lugar onde nunca fui, quem sabe eu conseguiria dizer onde eu gostaria de ficar...


Está tudo tão diferente...
Às vezes sinto saudade de mim, de quem eu era. O problema é que não me lembro mais de como eu era! Tão pouco tempo, e tantas mudanças! Não sei onde me perdi, também não sei se me encontrei! Sequer sei se foi melhor ou pior. Quando tiver essa resposta, digo-vos...
Se algum dia eu a tiver...
Mas, sabe de uma coisa?
Está tudo tão diferente...





Eu sou mesmo assim… É assim mesmo que eu vivo, entre o limiar do que você imagina ser insanidade e o que eu considero tão somente normal! E prá continuar no meu mundo, há apenas duas possibilidades: ou você embarca em minhas loucuras, ou crie você, as suas. Porque é assim que eu gosto de viver! Loucamente!





E assim, não mais que de repente, ela descobriu que a felicidade não se curvava às suas auto-sabotagens. Então, ela seria mesmo obrigada a ser feliz!





Malditas lembranças que ainda teimam em me fazer prisioneira da tua imagem.
Malditas!




A minha loucura tem nome. Um nome próprio.





Doutes

Sabe, cansei-me da minha roupagem velha. Cansei-me dos meus vestidos, dos meus sapatos, das minhas nuances, das minhas emoções, das minhas dores, dos meus amores. Preciso de outros ares, alcançar outras estrelas, navegar outros mares. Mas, na verdade, ainda não sei onde quero ancorar. Aliás, também não sei se quero mesmo ficar. Então, ficarei em preto em branco. Por enquanto não correrei o risco de me entediar com outras cores...






And the oscars goes to

Protagonista. Antagonista. Figurante. Platéia. Coadjuvante. Júri. Ela já foi tudo na película que tentava exibir o que ela é. Ledo engano. Qualquer semelhança à realidade era mera coincidência. E se não fosse, convencia-se de que era. Nada tirava-lhe o gosto por personagens. Viver do nada, do tudo, do vento, dos atos, das cenas. E ela vivia. Não um dia de cada vez. Todos os dias de uma só vez. Era livre. Era leve. Não dava explicações. Não se auto explicava. Assim era bem mais fácil. E agora? Agora que ela aprendeu a se sentir? Agora que ela decidira se experimentar, se tocar, se saborear? Como voltar a representar se tudo que fala alcança-lhe as impressões digitais? Se tudo que olha rouba-lhe a essência, despe-lhe a alma, invade-lhe o palco? É isso que ela não suporta. Ela não suporta ser medida da cabeça aos pés. Ela não suporta ser um turbilhão de emoções, mas sem uma armadura que lhe dissimule o rubor do rosto e o coração em frangalhos. Ela não suporta mais sentir o gosto dela mesma. É intenso demais. É cruel demais. Ela precisa urgentemente de um novo roteiro. De um personagem que a salve de seus próprios sentimentos. De sua própria desordem.

⁠Era véspera de Natal. Mais exatamente dia vinte e quatro de dezembro. Ela tinha sete anos de idade. A essa altura já sabia que Papai Noel não descia pela chaminé. Há muito conhecia a identidade do bom velhinho que todo o ano lhe visitava durante a noite, enquanto dormia o sono dos anjinhos. Mas aquele seria um Natal diferente. Havia uma promessa a ser cumprida.
As horas iam, as horas vinham, e o sol teimava em não abandonar aquelas pessoas ávidas por compras, presentes, abraços, carinhos, ceias. Ceia de Natal. E ela continuava a aguardar a noite. A madrugada.
A lua ofusca o sol e os solitários começam a ouvir o burburinho dos cumprimentos no interior das casas enfeitadas com luzes que refletem famílias felizes, pelo menos durante aqueles breves segundos de dezembro.
Ela somente desejava a madrugada.
Congratulações, alguns agrados, algumas lágrimas, algumas juras, banquete farto, e as pessoas começam a voltar às suas respectivas realidades.
Enfim, silêncio.
A ansiedade continuava estampada em seu rosto infantil. Mas precisava dormir. Dormir para que o Papai Noel chegasse. Só que seus olhos não lhe obedeciam.
Rolava de um lado da cama. Rolava de outro. Contava carneirinhos. Não adiantava. Estava feliz, todavia não conseguia dormir.
De repente, a maçaneta da porta gira. Era o Papai Noel!
Ela fecha os olhos para não decepcioná-lo, e o vulto de duas pessoas adentra o quarto balbuciando coisas que não conseguia ouvir. Cochichavam. Ela mantinha os olhos fechados.
Sente quando lhe beijam a face e ouve quando porta é cuidadosamente encostada pelo lado de fora. Rapidamente abre os olhos.
No meio do quarto estava ela, a promessa! Suntuosa, rainha, elegante, majestosa!
Sorrateiramente, desce da cama, contorna o presente tão esperado durante todo o ano, admira, volta a contorná-lo, acaricia. Não podia acender a luz. Descobririam que ela não estava dormindo! Mesmo assim, volta a acariciar, pois mesmo sem ver, podia sentir, podia tocar...
Os primeiros raios de sol despontam no horizonte.
Papai Noel adentra outra vez o quarto para despertá-la e quem sabe participar da surpresa em seus olhinhos brilhantes! Mas dessa vez, o velhinho apenas sorri. Sorri da cena que acabara de presenciar. A pequena estava ali, deitada ao chão, agarrada aos aros de seu presente de Natal.
Já desperta, vê que seu presente é rosa! Agora podia ver! Uma bicicleta rosa! Ela já sentia o vento a despentear-lhe os cabelos, a tocar-lhe a face! A partir dali, desbravaria as pacatas ruas daquela cidade se equilibrando entre o bem e o mal! Como em um passe de mágica, o cinza da vida cedeu espaço à cor do Natal. A vida agora era rosa, cor de rosa! Simples assim...
- Pena que não será sempre assim – lamentou o Papai Noel.
Era verdade. Hoje a pequena precisa de muito mais que uma bicicleta rosa para tornar-lhe “la vie en rose”!
Infelizmente, ela cresceu...

⁠Eu escrevo coisas que entendo e que não entendo, não por querer entendê-las, mas, simplesmente, por escrever…
Eu escrevo sobre papéis amassados, rasurados, estampados, lisos, rasgados, inteiros, infantilizados, envelhecidos, perdidos, vazios, em branco...
Eu escrevo sobre histórias invertidas, marginalizadas, desnudas, alheias, próprias, divididas, secretas, perigosas, ingênuas...
Eu escrevo sobre as delícias da vida, do ser humano, do amor, da amizade, da felicidade, da solidariedade, da saudade, do perdão, do recomeço...
Eu escrevo sobre a dor, o ultraje, a desigualdade, a mágoa...
Eu escrevo sobre o que pode nos tornar a dor, o ultraje, a desigualdade, a mágoa...
Eu escrevo de forma veloz, porque minhas palavras não esperam o virar da página...
Eu escrevo livre...
No papel cabe o universo, os sentimentos, minhas impressões de mundo, ainda que transitórias...
Eu escrevo livre...
A verdade estampada, camuflada, a mentira romanceada, impudica....
Eu escrevo livre...
Eu não escrevo para que me entendam, eu escrevo, despretensiosamente, por escrever....
Eu escrevo livre...