Coleção pessoal de Jeffersoncavalcante

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Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas.

Para quem escrevo? Para mim mesma? Alguém lerá estas páginas?' [ O Mundo de Flora]

"Nada! Não criara nada. Vivera sempre em mundos emprestados.

Sempre fora assim. Escrevia e escondia. Relia e escondia mais escondido, com a amarga sensação de ter abortado.

Tentara poesia,conto, até um esboço de romance" [O Mundo de Flora]

Cada fracasso ensina ao homem algo que ele precisava aprender.

Eu sempre existirei em você,enquanto, você permitir! Não me tire nunca da sua mente que eu estarei sempre perto, nem que seja bem dentro da sua mente onde ninguém pode chegar!

Distúrbios de um monólogo interior

-Quem sou eu? Eu sou eu!
-Mas, quem é eu?
- O eu é eu
- Sou eu!
- Então, você é eu?
- Não, Você sou eu!
- Eu sou você?
- Não, você é eu!
- Mas, seu você é eu, então quem sou eu?
- Eu sou eu, você é você!
- Mas, se eu sou você, então, quem é eu?
- Você é você!
- Você não entendeu!
- Eu entendi sim!
- Não bobo, o Você sou eu!
- Eu vou matar Você!
- Por que eu vai matar você?
- Quem vai te matar é eu!
- Sou eu!
- Tanto faz eu e você agora somos nozes

Marciano Terrestre

Olha eu não sou daqui,
Não nasci neste mundo
Vim aqui de exploração
Passageiro como esta canção.

Não adianta tentar
Me vender no zoológico
Isso não é lógico
Quem pagaria por mim?

Não sou atração de circo
Nem adianta me expor
Fiz da mala meu destino
Pinto o mundo com a cor
Que eu quiser!!!!!

Fugi do meu planeta
Escurecido pelo sol
Lá todos brilham tanto
Que não há trevas
Para eu brilhar.

Teleportei às pressas
Pra ninguém me encontrar
Mas, todos me olham
Perguntando o que há?

Não sou vitrine de coisa alguma
Não sou modelo de seguir
Sou apenas um caminho estranho
Um rumo incerto
Um livro em branco
Um mal descoberto

Não agrado os gregos
Tampouco os troianos
Resumos dos fracos humanos

Eu vim de outro planeta
Para aqui residir
É mais fácil errar
E se distrair

Vim de um mundo inalcançável
Minha própria consciência

Não falo tudo que escrevo, nem escrevo tudo que penso.

Decidi que escrevia textos sem sentido
Resolvi dar um sentido para o que escrevo
Mas, se escrever é colocar sentimentos
E, se sentimentos tivessem sentido,
Não haveria sentido algum em escrever.

Já falei do tempo ao vento
Já me perdi nas bobagens que falei
Já viajei no que escrevi
Já muitos filhos abortei

Enfim sobrou algo,
Um sentido nas coisas sem sentido que escrevia
Era algo estranho
Esse estranho era a essência da poesia

Não canto em versos, pois não me atrevo produzir limitado
Não faço formas
Apenas escrevo o que sinto e sinto o que escrevo
E vivemos nessa simbiose infinita
Nesse relacionamento estranho de posse-possuidor
De caça-caçador
De escrita-escritor

Uma vez me perguntaram qual das operações matemáticas eu mais gostava
Eu disse: Depende!

Todos nós somos uma adição na qual nos acrescentamos e somos acrescentados, somamos esforços e mudamos o mundo, somamos forças e viramos fortaleza, somamos alegrias e viramos felicidade, somamos vidas e viramos eternidade.

Mas, quando algo nos faz mal, somos subtração. Retiramos o que nos faz sofrer, subtraímos sofrimentos e assim por diante. Podemos ser subtração quando temos o desejo da oportunidade e queremos tirar sempre do maior, pois, se for ao contrário, ficaremos negativos.

E quem não gosta de ser uma multiplicação? Amigos, dinheiro, paz tudo multiplicado. Somos seres múltiplos e somos o produto de uma série de fatores.

A divisão é a partilha, a doação, a entrega múltipla de números que não deixam restos. Dividimos experiência, conhecimento, amor, carinho, amizade.

Não era só por isso que minha resposta dependia....

Muitas vezes somamos tudo e não percebemos que nossa ambição está passando dos limites, queremos tanto somar que nos tornamos cegos.

Quando subtraímos experiências de nossa mente ficamos mais indefesos, ficamos menores e perdemos uma parte do que fomos um dia.

Corrermos o risco da multiplicação excessiva de sermos vários e ao mesmo tempo nenhum, corremos o risco de muito nos multiplicarmos e não sermos correspondidos, e ao contrário da matemática, na vida a ordem dos fatores alterará o produto final.

E a divisão, tão doce e, ao mesmo tempo, tão amarga. A divisão nos traz o egoísmo, ninguém quer ser o dividendo, ninguém gosta de dividir seus tesouros pessoais, suas pessoas especiais.

No final, respondi:

- O ser humano é uma equação muito complexa. Temos que medir os limites, as derivadas, devemos ver a raiz de cada ser, definir a função das coisas, montarmos um conjunto de coisas boas. Enfim, somos o maior teorema que já existiu, e o melhor de tudo? Não há fórmula que nos defina, somos diferentes.

Agora...
O agora é o momento mais instantâneo da vida
Pois cada momento que há pouco era futuro
E neste momento vivido é agora
E o agora de antes se chama passado.

Agora...
O breve momento de decisão
Na linha tênue entre o que foi e o que será
A hora certa dos ponteiros
O instante perfeito de transcender o presente
E isto não é o futuro!
É a iminência da vida.

A vida dividida pelo tempo é igual a uma unidade de momento: O AGORA!
Quebrar fórmulas perfeitas
Achar as arestas dos círculos
O infinito passa duas vezes pelo mesmo ponto
E esse ponto é Agora!

A incerteza obscura da espera
Me fez ouvir uma melodia ao longe
Imaginei que seriam do que espero
Mas, o que espero não emite sons
É Mudo!
É Surdo!
Quiçá Cego!

Espero que a música toque outra vez
Que o som um dia ouvido retorne
Tola ilusão
Sons não voltam
Sonos não voltam
Sonhos não voltam
Se nada volta, para quê voltar ao que pensava?

Pensamentos: risco de consciência
Devo temer o que penso?
Ou pensar no que temo?
Quando parar de pensar e começar a agir?

Doces palavras em boca de fel
Viperino perfume na boca do céu
Veneno diluído em falsas bondades
Desejo reprimido em tortas verdades

Lancei ao vento a flecha flamejante
Mirei ao léu um tolo viajante
Mas, em brancos sentimentos devolveu:
Toma de volta o presente que me deu

Tão perfeito o estranho parecia
Pedra lapidada noite e dia
Modos arquitetados e respostas ensaiadas
Sorrisos fingidos e retóricas mascaradas

O perfeito errante de altos valores
Era meu revés, o maior dos meus temores
Conseguia revelar meus parcos talentos
Caçoava de meus tormentos

Resolvi eliminar o problema
Armei um pérfido esquema
De anular a vida que havia
No ser que a vida me repudia

Esperei na estrada o momento perfeito
Enclausurei-me e esperei o efeito
Porém, efeito não chegava
Por onde o viajante andava?

Passaram-se tempos aos montes
A vida me escorria como uma fonte
Mas, a inveja ali me segurava
Matá-lo era ao que me dedicava

Mas, o infeliz nem por ali passou
Quando olhava era dia
Em outra olhada o dia acabou
Da macieira eu comia
Pro corpo que ainda restou

O desejo de vingança me atormentava
Persistia enquanto o corpo não enterrava
Resolvi descer da árvore e vi tudo diferente
As casas, a vida, a cara daquela gente

Na certeza de não mais ver o viajante
Quase morro com uma visão errante
Ali na minha frente o infeliz jazia
O que aquele corpo de pedra ali fazia?
Perguntei a um moço ali perto
“Ele é a fonte do nosso deserto”
Na cidade tudo em torno dele girava
O motivo pelo qual na estrada não passava

Aquele covarde me deixou esperando
A hora do encontro eu sempre marcando
E enquanto na árvore eu esperava
Mais o infeliz prosperava

E quanto mais sucesso ele fazia
Mais minha vida se esvaía
Por que eliminá-lo tentei
E melhorar não procurei?

Nada agora faz sentido
O futuro está distorcido
A minha vingança me cegou
No poço que minha inveja me afundou

Eu sequei, a árvore secou
O homem não passou
E eu ali fiquei...
O tempo também passou
E eu não aproveitei

“Foi-se gastando a esperança,
Fui entendendo os enganos
Do mal ficaram meus danos
E do bem só a lembrança”

A porta da felicidade abre só para o exterior; quem a força em sentido contrário acaba por fechá-la ainda mais.

O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte.

Pra toda luz uma sombra,
Pra toda sombra um caminho,
Pra cada caminho uma perda,
Pra cada perda um novo caminho.....

JC®

Descobri hoje um grande poder oculto;
Um dom de fênix para renascer das minhas próprias cinzas,
Descobri que a estrada não acabou, ela só tomou um desvio...
“No meio do caminho tinha uma pedra”
Como em todo caminho tem uma perda
Eu dei o melhor de mim, lutei com as armas que sabia lutar
Fui derrotado, eu assumo.
Apenas FUI. Não sou. Não serei.
E agora?
Levantarei de novo, quantas vezes for preciso
Não usarei ninguém como espelho
Quero chegar à frente e ver minha própria imagem
O reflexo do que sou, do que fui e do que serei....
Como já disseram: “ Quem sempre vence perde a glória de chorar”.
O que seriam as grandes vitórias sem os grandes fracassos?
Etapas...Ciclos...
Eu sou o meu próprio motor de ignição
E cabe a mim e a ninguém mais a escolha
De ficar triste e ganhar pena
Ou ficar feliz e ganhar a própria glória...
E eu escolhi tentar outra vez...
Paciência...Sabedoria só se ganha com tempo.
E o tempo?
“O tempo não pára”
Se valeu apena?
“Tudo vale apena se a alma não é pequena”
“Que não seja infinito, mas que seja eterno enquanto dure”
“Os meus sonhos dependem de mim”
Usarei uma força que eu talvez nunca tenha
E direi o que quiserem ouvir, aqui dentro de mim só eu sei
Para o frio existe o calor
E essa chama até então desconhecida não permitirá
Que o frio permaneça ®

“ Entra ano e sai ano, as estações mudam e, como diria Einstein, a tolice dos homens permanece”

“Quem queima de febre, morre de frio”

“Quando achares que alguém roubou o seu amor lembre que o coração é como um buraco quanto mais se tira maior fica”