Coleção pessoal de iann_zorkot

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O Estado, o governo, qualquer que seja sua forma, característica ou tendência, quer seja autoritário ou constitucional, monárquico ou republicano, fascista, nazista ou bolchevique, é, por sua própria natureza, conservador, estático, intolerante e oposto à mudança.

O corpo é a cruz. Jesus, o filho do homem, é o ego ou a ideia “eu sou o corpo”. Quando o filho do homem é crucificado, o ego desaparece e o que sobrevive é o Ser Absoluto. É a ressurreição do glorioso Ser, do Cristo – o filho de Deus.

Você pensa que só pode obter felicidade quando há contato com algo separado de você. Mas isso não é a verdade.
Ananda [Beatitude] é a própria natureza do Ser. A felicidade que você obtém de outras coisas é parte da felicidade do Ātman, mas não é a felicidade completa. Enquanto um objeto externo for necessário [para a felicidade], a incompletude é sentida.
Quando se sente que só o Ātman está lá, a felicidade permanente permanece…

⁠Os governos querem técnicos eficientes, não seres humanos, porque os seres humanos se tornam perigosos para os governos - e também para as religiões organizadas. É por isso que governos e organizações religiosas procuram controlar a educação.

⁠O nacionalismo é um processo de isolamento que provoca guerras, miséria e destruição.

"A verdadeira revolução não é revolução violenta, mas a que se realiza pelo cultivo da integração e da inteligência de entes humanos, os quais, pela influência de suas vidas, promoverão gradualmente radicais transformações na sociedade"

Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente.

⁠O culto da autoridade é a negação da compreensão. O desejo de não sofrer gera exploração. Portanto esta busca de autoridade destrói a plenitude de ação, e a orientação origina irresponsabilidade, porque há um forte desejo de navegar através da vida sem conflito, sem sofrimento. É por esta razão se têm crenças, ideais, sistemas, na esperança de que a luta e o sofrimento possam ser evitados. Mas estas crenças, ideais, que se tornaram fugas, são a própria causa do conflito, gerando ilusões maiores, sofrimento maior. Enquanto a mente procurar conforto através da orientação, através da autoridade, a causa do sofrimento, da ignorância, não pode ser nunca dissolvida.

As pessoas querem ser divinas, querem ser felizes, querem ter muito amor e confundem o amor com ilusão, com emoção, com paixão e vão para os extremos. Elas querem ter virtudes divinas. Mas por que querem ter aquilo que já são? Não se pode querer ter ou ser aquilo que já se é. O que é necessário é acalmar a mente pensante, porque ela é um aglomerado de pensamentos e não nos deixa sentir o que realmente somos. Somos um ser puro, divino, eterno e presente. Certamente não somos o corpo, porque ele nasce e morre. Que verdade há em nascer e morrer? É um ritual funesto e a esse ritual os homens estão apegados. Praticam esse ritual de apego ao sofrimento, apego ao nascimento e à morte. Tudo isso é ilusório. Só existe a Verdade Suprema, só existe o Ser e este Ser somos nós mesmos.

⁠Quem não conheceu a si mesmo não conhece nada, mas quem se conheceu veio a conhecer simultaneamente a profundidade de todas as coisas.

"⁠A milenar opressão das massas por um número pequeno de privilegiados tem sempre sido o resultado da incapacidade, da maioria dos indivíduos, em chegar a um acordo e se organizar com base na comunidade de interesses e de sentimentos com os outros trabalhadores, para produzir, para consumir e, eventualmente, defender-se contra aqueles que procuram explorá-los e oprimi-los. O anarquismo quer resolver esse estado de coisas com seu principio básico de organização livre, fundada e gerada mediante o livre acordo de seus membros, sem qualquer espécie de autoridade; ou seja, sem que ninguém tenha o direito de impor sua vontade. É, pois, óbvio que os anarquistas procurem aplicar em sua vida privada e sua vida política esse mesmo princípio sobre o qual acreditam que toda a sociedade humana deveria se basear"

⁠⁠⁠Os conquistadores que se empenham em serem senhores do mundo pela força e pelas armas jamais herdam outra coisa além de ansiedades, aborrecimentos e dores de cabeça. Os avarentos, que acumulam riquezas enormes, não fazem mais do que acorrentar-se ao ouro – jamais o possuem realmente. Mas o homem que abandona o sentimento de apego prova as vantagens que os bens proporcionam, sem a angústia que a posse acarreta.

O Vedanta chega ao Ocidente, não para suplantar qualquer religião, e sim para trazer uma espiritualidade mais tangível aos que o buscam. Ele não visa ao proselitismo, mas a ajudar o homem a perceber a divindade dentro de si.

Como uma única e mesma substância, o ouro, por exemplo, se podem fazer ornamentos de diferentes nomes e formas, assim, o único e mesmo Deus é adorado em diferentes países e épocas, sob distintas formas e nomes. Mas embora Ele seja adorado de diversos modos, de acordo com os vários conceitos das pessoas – alguns considerando-O como pai, outros como mãe, outros como amigo e outros como bem-amado, outros, também, como seu terno e doce filho e outros como o mais íntimo tesouro de seu coração – é o mesmo e único Deus, que é adorado em todas essas diferentes relações.

(...)

Um homem comum, por ignorância, considera a sua própria religião como a melhor e faz muito alvoroço. Mas quando sua mente é iluminada pelo verdadeiro Conhecimento, todas as suas disputas sectárias desaparecem.

⁠De um país para outro, de uma província para outra e até mesmo de um lugar para outro, sempre existirá certa desigualdade de condições de vida, que poderá ser reduzida a um mínimo, mas nunca completamente eliminada. Os habitantes dos Alpes terão sempre condições de vida diferentes das dos povos das planícies. A representação da sociedade socialista como o reino da igualdade é uma representação unilateral francesa, baseada na velha "liberdade, igualdade, fraternidade", uma representação que teve sua razão de ser como fase de desenvolvimento, em seu tempo e em seu lugar, mas que agora, como todas as unilateralidades das primeiras escolas socialistas, deveria ser superada, uma vez que serve apenas para provocar confusão nos cérebros e porque, além disso, descobriram-se formas mais precisas de tratar a questão.

⁠Se eu tivesse que responder à seguinte pergunta: O que é a escravatura? e respondesse sem hesitar: É o assassinato, o meu pensamento ficaria perfeitamente expresso. Não precisarei de fazer um grande discurso para mostrar que o poder de privar o homem do pensamento, da vontade e da personalidade, é um poder de vida e morte e que fazer de um homem escravo equivale a assassiná-lo. Por que, então, a essa outra pergunta: O que é a propriedade? não posso responder simplesmente: É o roubo, ficando com a certeza de que me entendem, embora esta segunda proposição não seja mais que a primeira, transformada?

⁠"A propriedade intelectual não é apenas roubo. É terrorismo."

⁠A liberdade, então, é a soberania do indivíduo, e nunca o homem conhecerá a liberdade até que todo e cada indivíduo seja reconhecido como o único soberano legítimo de sua pessoa, tempo e propriedade, cada um vivendo e agindo às suas próprias custas.

⁠"Os defensores 'libertários' do capitalismo vulgar usam o termo livre mercado em um sentido equívoco: eles parecem ter dificuldade em lembrar, de um momento para o outro, se estão defendendo o capitalismo atual ou princípios do livre mercado. Admitirão com má vontade que o sistema atual não é um mercado livre e que inclui muita intervenção estatal em favor dos ricos. Mas assim que pensam que podem se safar, voltam a defender a riqueza das corporações existentes."

"⁠Complicado como possa parecer à primeira vista, o libertarismo é baseado numa simples premissa inicial: um comprometimento total à liberdade individual! (...)

A complexidade do libertarismo advém da aplicabilidade desse princípio a quase todas as facetas da ação humana; a efetividade do libertarismo advém dessa regra única, primordial e facilmente inteligível; e a beleza ética do libertarismo está naquilo sobre o que ele nada diz: a conduta pessoal de sua própria vida e a disposição de sua propriedade. (...)

Aqueles que desejam viver comunalmente ou em associação com trabalhadores (ou com quem quer que seja) são livres para fazer isso numa sociedade libertária. (...)"