Coleção pessoal de GustavoOrlando

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Recife, quando olho me encanta.
Desde as pontes às calçadas.
Tuas lindas praças movimentadas.
Com teus versos me pulsando.

Quando um fumo de cigarro.
Um conhaque despejado.
Já não se sabe ao certo.
De quem foi o intelecto.
Que herdou á ti ô meu lar.

“Às vezes somos conduzidos por uma música doce e tranquila, pura aos nossos ouvidos, mas na verdade não passa de uma canção perversa que conduz até a silenciosa morte”.

No frio intenso daquela manhã
O cachorro latia tão alto
Era muito amor que o demonstrava
Não existia aflição de dor
Pois só sentia saudades e afeto
Daquele seu dono sonhador

Aquele dono sonhava não somente para si
Mas para todos
Era um jovem tão pequeno
De pequeno o tamanho
Mas Acolhia multidões para desfrutar do seu sonho

Ensinava com parábolas
Falando da justiça, perdão e a humildade
Curando até pessoas desprezadas
Para verem a verdade

Foi traído maltratado
Nem todos acreditavam
Não merecia um fim tão trágico
Seu sangue escorria
Enquanto aquele rei sentado assistia
Aquela cena comovente
De enorme Euforia

A cidade barulhenta trazendo violentas cadeias
Mas dentro de tantos sons
Existem grandes paixões
Paixões melosas, casais extrovertidos
Ai que tanto amor! Já chega me cansei disso!

Onde o amor e o desespero andam de mãos dadas
Deparo-me com uma deusa de cabelos vermelhos e sardas
Sua pele branca como a lua e estrelas no olhar
Tirava as trevas do local e me fazia sonhar

Sonhar é algo simples qualquer um pode fazer
Mas, eu um homem sem amor não consigo entender
Eu só queria tê-la para mim
Mas o amor é cruel
Uma dor que não tem fim

Com isso não posso me adaptar
Vou deixando a vida voar
Fugindo desse céu azul
Pois a cidade não é para qualquer um.