Coleção pessoal de gnpoesia

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Se pode desenhar o natal e pintá-lo com lápis de cor? ladrilhando com meus destinos e bordando com meus sonhos em tingimentos que vão-se desbotando nos painéis de minha vida.

Algumas coisas vamos perdendo e vou enxugando minhas lágrimas com outras lágrimas, vitórias ainda pardacentas no equilíbrio de minhas contradições, e o mosaico tecido de minha vida vai ficando de uma só cor que riscam ilusões.

As lutas vão se borrando e vou contornando os pedaços com altivez e bem disposto, e em cada canto clareando com o suor de meu rosto, só pensando em desistir e tentando mais uma vez.

E se pode desenhar o natal e pintá-lo com lápis de cor? o mosaico pardecido, cinzento, mas, renascido, para mais um ano está colorido, meio alegre e destemido, recosturado de amor.

E se pode desenhar o natal, ainda sentindo dor? disfarçado de alegria e com lápis de cor.

Uma das minhas preocupações não é com relacionamentos, já é um assunto superado, não sei amar e isso é muito complicado, minha preocupação é fazer minha mãe feliz e não estou conseguindo, vou esforçar-me até conseguir, não quero morrer sem essa missão, pois se eu morrer sem alcançar esse mister, vou dizer a Deus, não vivi, não tive vida...

a saudade de quem amamos é uma coisa transcendental, enquanto sinto aqui, em sonhos passo a existir no mundo espiritual....

saudades de meu pai e de meu avô, saudades de quem na vida adoçaram o meu amor...

A alegria de tudo isso é saber que contigo vou permanecer e com todos conviver nessa maneira louca de viver...

E tudo se vai com o tempo, não vou mais ouvir os ventos que me diziam que tudo era eterno como seu suspiro.

Não tenho motivos para sentir ciúmes apesar de corroer todo meu ser e por mais racionalista que possa ser mais dói e machuca aquilo que tanto quero, preservo, amo, adoro, venero, desejo e sinto ciúmes mas não tenho e nunca vou ter, é como uma sentença que não cabe mais recurso.

E o mar se cobriu e encobriu a minha traição que a noite engoliu junto com o sol que se pôs no horizonte.

O mar que existe em mim lampeja luzes de uma estrela que em meu coração se afagou.

Há mar, luzes, há só marcas na areia onde escrevi seu nome e o mar levou.

já ouvi canções dormindo na madrugada e estando amando as orações que surgiam naquele noite que voltava a ser nada, sem nenhuma razão.

amanhecia com a música em minha mente e alguém não sei o que em meu coração.

Certa noite bebi chá em um cabaré Argentino, inebriei-me com tequila em um cabaré Mexicano, há apenas um espanto, nas horas de se fazer o que quer, há um amor e um só encanto.

O amor que feneceu, morreu matado covardemente, e tudo que o nosso amor viveu, será amado eternamente.

voltarei a ser só... eu e eu.

Ah! o Sol que nasce, é de ouro de orfi,
a lua que anoitece os meus abraços tem o cheiro e a presença de mim.

Saí na madrugada fria sentindo o mar contornando o universo, simplesmente, assim, e os pássaros pela manhã que traz o doce afã que tens a mim, arte que venero.

Você é esse céu e meu mistério, meu caminho sem ser meu fim, sozinho.

Nessas doses de vinho.

Manoel Edvan,

ou simplesmente meu amigo ou até poderia chamar de irmão ou outras coisas e mais, enfim, hoje não é um dia comum, celebramos mais uma época em que você está aqui e eu não estou sonhando, você está aqui e deve-se celebrar esse impasse. Os egípcios e os gregos celebravam o aniversário e depois os romanos, mas eram costume pagãos. Depois a Igreja comemorou o Natal, o nascimento de Jesus Cristo. Foi Deus a motivação de celebrarmos esse dia. Vamos comemorar então. Receba meus amplexos e meus augúrios, te amo, você sabe disso e quero que saiba que sempre estaremos um perto do outro, que passe o tempo e que passe tudo, seremos amigos, irmãos e muitas coisas e mais. Seja do limite que és, te dou uma estrela e o céu, te dou minhas congratulações. Seja feliz.

Não é preciso estender mantos para a palavra de Deus, o único tapate digno dos pés divino é o teu eu.

É sonho, encanto e alento,
ideias jogadas ao vento.
Que sobe e volteia a poeira do encanto,
É resto e sobras de pensamentos.
Palavras caladas e aprisionadas
em nossos inventos.

É sol que amanhece os sonhos,
É lágrimas do céu, é tempo de chuva,
Que borda e adorna o horizonte.

É pó e ao pó a cada momento,
É doce e amargor penicilina e dor,
Sem pé e cabeça, sem cheiro e amor,
Na singeleza do horror.

É só pensamento,
A todo momento,
É só pensamentos.

Prefiro uma estrela ao invés de uma constelação, entendi a diferença entre brilho e luz, senti-me iluminado em afunilar o céu.

e a sombra que escure o céu, a terra seca se abre esperando por água, meu coração renasce tão puro feito véu, de noivas indormidas de noites mal vividas.

e as nuvens vai passando e água na terra jogando, feito o rio desaguando no mar, meu coração vai lavando e pela vida vou te amando.

Que o bem seja propagado por toda a terra e o amor plantado em cada coração.

Pombal assim nos dá
a felicidade que nos adorna
foi na terra de maringá
de vovô Luiz Barbosa.

E saudando a vida
esbanjando sorrisos e amor
recordo-me de Valdecira
na Budega de vovô

E sentada no recanto
espreitando as idas e vindas
está vovó Belarmina
nossa mãe de acalanto.

Pelas ruas de Pombal há esperas
que encontro na imensidão
o amor de Dona Vera
que preenche meu coração

Sei que meus caminhos vão ao encontro teu,
Mas os seus passos fogem dos caminhos meus.
Sigo a essência do poder do teu olhar,
Fecho os seus olhos pra não ver os meus chorar.

Sinto um coração que se pôs a declarar,
Hoje se esvazia, sua voz se fez calar.
Crio uma razão, nova forma de sentir,
Pra que seu coração com o meu possa sorrir.

Fale ô meu amor, pois preciso saber,
Para que assim eu possa escolher.
Vou viver agora a solidão do anoitecer,
Para nunca mais me esquecer de você.

Meu desejo incendeia todo o seu ser.
Em sua fogueira quero feliz morrer.
Um redemoinho sopra forte sem parar,
O nosso amor é forte, e ninguém pode apagar.

Sigo a esperança em sempre te amar
Onde quer que eu vá, hei de te lembrar.