Coleção pessoal de gnpoesia

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Ascendi os meus caminhos com a minha lépida pendurada à janela durante a noite. Os seus olhos são luzes ofuscadas e cintilantes do entardecer. O seu corpo são densas nuvens recaídas sobre as montanhas. Te esperei e tu não viestes... Ah! não viestes.

E nos mares saltitantes em braçadas lentas, em um denso véu de um céu azulado, o mar encobre o nosso alento e vivemos um paraíso em um crepúsculo à barlavento de um toldo estrelado.

O explícito é a continuidade superficial de um tudo desconhecido, a diferença entre esta e aquela é simples: o explícito é visto.

Os olhares suavemente se entreolham
e silenciosamente perdem-se nas desoras
no silêncio adormecido do penar.

E na procura do amor pela alma, em um só, já estavam lá.

Aos ventos que sopram nossos olhares, como a mão de uma mãe a afagar,
o beijo inevitável e sem sabor:
- A delicadeza virginal do amor.

Nem pra ser suave, amoroso e ter uma experiência inesquecível te quiseram, não deixaram você ser e existir.

E o desejo, com o sol há de se pôr, guardarei nos meus lábios e na minha dor, esse nosso beijo, meu amor.

Os lábios inertes sem minha boca e sem língua, essa vã pecadora que me deixou assim, triste, na solidão, ô meu amor seja como for eu te amarei com um amor sem dimensão.

Em outros braços te entreguei e fiquei na solidão, todo corpo seu nunca serás o meu e tudo se transformará em orquestração, ah! você desejei e vou morrer apaixonado na ilusão.

Uiraúna meu amor,
Serás sempre minha paixão,
Minha princesa, meu sertão,
Mesmo com tristezas e alegrias,
Voltarei pra você um dia.

Fui embora e levei a saudade comigo,
Saudades do meu povo,
Do nosso jeito de falar.

Saudades do clima quente e do caneco d'água gelado a golar,
Saudades do cuscuz e das delícias que só tem lá.

Saudades até do carro do ovo a me acordar,
Saudades de tudo, nem sei nem por onde começar...

Voltar é uma palavra doce que nem alfenim,
Saber que lá tem sempre alguém, esperando por mim.

Uiraúna meu amor,
Serás sempre minha paixão,
Minha princesa, meu sertão,
Mesmo com tristezas e alegrias,
Voltarei pra você um dia.

O mar se afogou na imensidão
quando afoguei em suas ondas meu coração

É o canto de agouro da coruja
hei de me banhar com folhas de arruda
para afastar o mau olhado de sua profanação.

O meu amor é um mau assombro
tomou banho na quarta feira de trevas
É a botija cintilante de meus sonhos
o último aceno que não se tem mais esperas.

o bacurau velou nossas noites
tão inocentes e de prazer inexistencial
inocência de tenro açoite
esgoelando-se em você, ser angelical.

A asa branca festejou a seca e no inverno silenciou-se o carão.

E o mar se afogou na imensidão
quando afoguei em suas ondas meu coração

O amor existe mesmo que surja dentre as pedras e poeira, às vezes incompreensível como a vida ansiando o horror, haverá de existir e de existência viveremos a procura desse amor...

Não devemos acompanhar o sucesso do que escrevemos mas se contentarmos que a nossa poesia vai encantar o mundo em silêncio... Não é a toa que os melhores poetas estão enterrados vivos na poesia...

Das artes se pintou uma amante,
Ao som dos Beatles és a pequena sereia,
Da genética vai crescendo a estudante,
E de Alice ao antídoto perfumante,

Do amor-seixas de Carlos Vieira.

poesia "Alice".

A energia que conduz à magia,
De mil maravilhas sem fim,
É a condução da nostalgia,
Em Alice, principio e fim.

Na vida só se ama uma vez,
De Raul Seixas se tem a lucidez,
De um amor sem dimensão,
Alice tem um avô, Einstein, o pensador,
Da fluidez do coração.

Das artes se pintou uma amante,
Ao som dos Beatles és a pequena sereia,
Da genética vai crescendo a estudante,
E de Alice ao antídoto perfumante,

Do amor-seixas de Carlos Vieira.

Em cada olhar cintilante,
Há novos sonhos e novos caminhos,
Outros ventos sopram os nossos destinos,
Advém um Ano Novo brilhante.

Em 2019 a vida recomeça, feliz Ano Novo.

Pombal assim nos dá
A felicidade que nos adorna
Eis a terra de maringá
De vovô Luiz Barbosa.

Pelas ruas de Pombal há esperas
Que encontro na imensidão
O amor de Dona Vera
Que preenche meu coração

Entre a luz dos olhos do Jobim amante, rezei com Adoniran na capela São João, naveguei com Elis no falso brilhante e aprendi a amar e amar sem razão.

Nem sempre as pessoas que passam em nossas vidas estarão ao nosso lado no Natal, enfim, devemos cultivar a luz que deixou em nós e a felicidade de existirem mesmo que seja apenas em nossos corações

(...)
E de manhã o cheiro de café se esvai e no cotidiano saio, disfarçando todo meu ser depois de uma noite ensolarada e sem você.