Coleção pessoal de biacaires

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Cresce em mim,
o incondicional,
amor.
Amor que sinto por você.
amor que você
puf
explodiu o amor.

''Já beijei outras bocas,
mas meu primeiro beijo foi com você
porque como sempre,
sempre o primeiro beijo
é sempre
especial.''

Você vai
você vem
me leva
me traz
mas no caminho
nós ficamos.

Me rendo.
Faça-me o que quiser
sendo sua
ou de quem você for
tanto faz.
A mercê dos seus desejos
lanço-me em sua rede
e que a água não me afaste dessa cilada.

Te vi deixando-me ao leito do abandono
Esperei flores e você me trouxe..
um punhado de nada.

Não me procure mais,
deleta meu telefone
jogue fora todas aquelas cartas
e a camiseta azul céu que te dei.
Queime as fotos.

Na fumaça daquelas revelações
que eu não esteja para apagar o incêndio
que invade seu coração
sua mente
e alma.

Ou que esteja
com a gasolina.

Não ouse usar aquele perfume
Perfume que quando no seu corpo,
ah, no seu corpo quente, ex-amor
era tudo.
Tudo muito pouco.

Você estava contido naquele frasco,
te comprei em um frasco de vidro
caro, por sinal.
e você acabou aos poucos
como aquele perfume, caro.

Procurei em você
o que em mim não mais se enxergava
Reconheci sim,
em mim
o direito de não te levar longe
tão longe.


Você não quis ir,
nunca quis ir.
Mas tinha sempre
quem lhe insistisse.
E você ia.
Sempre ia.


Mas um dia então,
te levei
e no meio do caminho
desisti de ir com você
Te deixei.
Sem rumo,
você me esperou voltar.
E eu não voltei.


Nunca voltei por você,
porque eu sempre ia.
e quando eu ia, você ia junto,
mas como todo amor, amor
ninguém quer amar sozinho
ser poser de sentimento.


E então,
eu fui sem você,
no fundo eu já sabia,
você não iria atrás de mim.
Ninguém estava lá para te insistir,
E no meio do caminho,
o amor que não era seu,
morreu.


E morreu sozinho.


Sozinho, amor.

Acomodo.


Todo vazio que tenho
guardo por dentro.
Profundo,
na esperança de alguém mais
vir preencher-me com seu vão
e assim,
findarmos um vácuo completo.

Palavras mortas,
versos enterrados.
Soterrado
o pensamento.

Que não altere sua doçura
o amargo do outro.

Migalhas de mim pelo caminho,
quem me quiser,
que me encontre.

Eu poderia sim,
te amar mil vezes.
E essas mil vezes
serem como a primeira vez.

Todo tempo do mundo com você
é o necessário
não o suficiente.

Me mata por dentro, mas não desterra meu corpo da mente.

Imagino você todos os dias em meus lençóis claros e puros de amor,
amor que você me trouxe na mais bela manhã de todas,
consigo um buque de rosas e um cartão na mão.
Um breve sorriso nos lábios,
um olhar em direção ao meu.

Permita-me amar-te
e querer-te assim,
agradecer seus presentes
escrever-lhe um carta de adeus no fim da tarde.
Saudade.

Conto as horas do sono para que novamente o sol se desperte
e eu possa correr rumo à você,
procurando seu abraço, seu aconchego.

Divido-te em partes de mim
procuro em harmonia não separar-nos em pedaços.
Prevalecer o inteiro,
o inteiro de nós

Te quero por inteiro
assim como você não me quer em pedaços
Sou toda sua
e você, todo meu.

Para todo sempre.

Fim irreal,

Posso ser seu sonho, desde que você não me troque por qualquer biscoito doce da padaria mais próxima.

Olha o que você faz comigo,
me revela
se desvia
me engana.
Deseja meu corpo
em outras roupas
sem roupas.
Me beija
me abraça
me aperta forte e diz que me ama.
mas o que é isso?
Não quero afeto
não quero amor
não quero nada.
Quero você
mesmo não te querendo
te quero assim,
sem ensaios
em lençóis vermelhos
pulsação
vermelho paixão
frequência esgotada.
Corpos em chamas
em dias de chuva
em noites frias
Debaixo das cobertas
me aqueça
me consuma.
Beije-me até não restar ar
não respire,
me respire
Transpareça.

Passo tão despercebida, ando pelas ruas observando as pessoas em dias sem fim. Cada passo à frente são dois para trás, e por isso nunca tenho um presente estável. Volta e meia me entrego - de corpo e alma - ao prazer de olhar em volta e sorrir. Mas flexionar a boca é tão preguiçoso. Prefiro sentar em frente à uma tela de cinema e ficar ouvindo as pessoas mastigarem aquela pipoca salgada, ver os casais se dando as mãos e trocando aquela coisa nojenta, ósculos. Popularmente conhecido como troca de saliva, pegação, ou beijo. Não que eu não goste de beijos, mas vamos combinar que beijar é totalmente distinto de desentupir um orifício. Paciência.
Me desloco facilmente em certos ambientes, não gosto de igrejas. Religião é algo opcional, como acreditar. Acredito, mas sem sentir obrigação em frequentar lugares de obcecados. Não tenho mais razões e não dou razões a ninguém. Cheguei com esse negocio de encontrar razões para viver, motivos para ser feliz, para sorrir, chorar, comer, mandar as pessoas irem para o quinto dos infernos. Chega. Por favor, não procure nenhuma razão na vida, você só encontra caminhos e pistas. Conselho de quem não sabe nada da vida, siga-os, você também nunca vai descobrir coisa alguma. Parafraseando Sócrates, 'Só sei que nada sei.' E é a mais pura verdade desse senhor, meus caros sobreviventes dessa massa quase redonda de hipocrisia. Ninguém passa pela vida para aprender a saber que um dia qualquer, na fila do pão, poderá morrer e todo aquele trabalho de se concentrar no piscar de olhos será deletado de sua memoria, ou qualquer chip que você tenha no lugar do cérebro, capaz de armazenar informações.
Não divido minhas coisas, o que é meu, é só meu. Sou egoísta e orgulhosa, e às vezes, sutil. Não me peça, ou insista pra ser sua amiga. Escolho meus companheiros à dedo e não sou popular. Raramente me sinto confortável para fazer novas amizades. Não, isso não é charme e não sou antissocial. É apenas falta de paciência. Não sei lidar com pessoas medíocres que acham - só acham - que o mundo gira em torno delas. Acordem Medíocres!!! O mundo não gira ao seu redor!!! Você sim, gira em torno do mundo, se você parar, o mundo não parará por você!!! O mundo não precisa de você!!! Ninguém mais precisa de você quanto a si mesmo. Triste a realidade de quem não compreende o real e vive naquele mundinho de sonhos utópicos. Sonho, sonho alto, mas sonho e faço acontecer. Não espero nenhum milagre ou fadinhas com super poderes.
Durmo.
Qualquer ruido na noite,
me desperta.
Sou sensível à toques e anjos do mal.
Olhos fechados,
mas acordada.
Com o coração trancado
e a chave nas mãos.

(...)
- Querida, acalme-se. Eu apenas desejo ser alguém na sua vida e fazer-te meu alicerce, pois sem você eu sou apenas um.
- Jura?
- Juro.
- Engraçado, sem você, eu sinto duas de mim e mais um pouco de afeto.
- Triste?
- Não, perturbada.
- O que te perturba?
- Sua voz.
- Quer que eu me vá?
- Quero.
- Então, eu vou.
- Vá.
Ele vira de costas.
- Mas, espera.
- O que foi?
- Não muito longe.
- Não muito longe o que?
- A distância.
- Mas você não queria que eu me fosse?
- Sim.
- Então. - suspiro - Para onde quer que eu me vá? No estado emocional que estou agora me sinto confortável em te fazer bem, indo embora.
- Eu só desejo apenas, que você não fique muito longe.
- Longe de quem? De que? Qual a distancia perfeita? Você me deixa confuso, caramba.
- Longe de mim, de minha boca, entre meu nariz e o seu.
- Quer que eu lhe beije agora? Como assim?
Silencio.

- Tipo, assim.

Nunca se renda. O tempo, nem nada, para por você.

Dia de chuva
noite serena
de lua cheia.

Ondas vão
ondas vem.
Se embaraçam pelo mar
seus dedos em meus cabelos.

Sinto-te beijar meus lábios
numa brisa de arrepios,
fazendo-me um canto.

Canto seus lábios
canção de amor.

Amo-te em meus braços.
Afago seus cabelos,
não meço os fios.

E o que me resta,
nada mais resta
se há você e eu
o resto
é só o resto
que ainda tem por vir.