Coleção pessoal de biaap

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- Responsabilidade de quê?
- A responsabilidade de ter olhos quando os outros perderam.

O silêncio ainda é o melhor aplauso.

As palavras proferidas pelo coração não tem língua que as articule, retém-nas um nó na garganta e só nos olhos é que se podem ler.

Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória.

A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o visitante sentou na areia da praia e disse:
“Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre.

Dirão, em som, as coisas que, calados, no silêncio dos olhos confessamos?

Nós somos do tecido de que são feitos os sonhos.

Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos.

Chorar é diminuir a profundidade da dor.

Fragilidade, o teu nome é mulher!

Esta consciência, que faz de todos nós covardes.

Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te.

Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.

Deus não existe e, se existe, não é muito confiável.

Sai e busca.

Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.

Olho por olho, e o mundo acabará cego.

A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita.

Sem um amor não vive ninguém. Pode ser um amor sem razão, sem morada, sem nome sequer. Mas tem de ser um amor. Não tem de ser lindo, impossível, inaugural. Apenas tem de ser verdadeiro.

"Aceito por personalidade.
Nasci sujeito como os outros a erros e a defeitos,
Mas nunca ao erro de querer compreender demais,
Nunca ao erro de querer compreender só com a inteligência,
Nunca ao defeito de exigir do Mundo
Que fosse qualquer cousa que não fosse o Mundo."