Coleção pessoal de alfaromeutintin

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Mulheres são lindas, fortes, corajosas, que nos meus ombros se encostam pra chorar. Mulheres desencabeçam, desinibem e me mostram o caminho de amar. Mulheres se amam, doam, perdoam e me faz repousar no mais íntimo e lúgubre sentimento de alegria. Mulheres maduras, meninas-moças, que no encanto de um descontentamento me reviravolta o sentimento...
Mulheres lindas, fortes, corajosas, independentes. Mulheres desinteressadas, ousadas e carentes. Mulheres se desprendem e amadurecem num fascículo de um beijo, fortemente quente...
Mulheres com rima, despertadas, preparadas, adjacentes, quando cismam...
Mulheres que, apenas mulheres, amam...

Que será, sinfonia? O teu ruído me espanta ao pensar que no teu canto as notas dormem. Eu me descubro na tua melodia e uma clave completa meu coração ao teu. Então, quero te ouvir nos silêncios da madrugada, onde os amantes se escondem para tratar de um universo musical infinito...

Que não se confunda o interminável com o desafidador: ambos são morosos, mas um é impossível e o outro gratificante. Enfrente o que realmente importa. Em frente!

A mente é traiçoiera e a expectativa, sua esposa.

Na verdade, o que existe é o caminho em que a liberdade habita. Eu sou a minha própria liberdade, onde os caminhos percorro por mim mesmo e não espero ninguém, pois é durante o percurso que me encontro. É caminhando pela preciosidade da estrada que descubro a liberdade...

Se o que parece tão perfeito
se desfaz na solidão,
a alma em pleno desejo
receia o coração:
a vida fica em harmonia,
o sonho, em liberdade,
a música em sintonia,
como amor em castidade...
... a vitória, tão sofrida,
despedida e sem talvez.
É amor na minoria, complicada pequenez.

Sexta-feira

Ai... o que seria de mim, sem tu, Vênus?
Dama de companhia, sem trabalhos...
... sob um passo para pensamentos insanos
e quilômetros para grandes laços?
O que seria de mim?
A majestosa arte de tua vinda
abrilhanta tanto meu ego,
que não canso de gritar-te: linda!
Seja em latim, mirandês ou galego.
O que seria de mim?
Só de ouvir-te nas bocas do povo
morro de amor por dizerem:
- neste dia eu me renovo!
Viva a venerdi, venerdi, venerdi!

E se o silêncio falasse, as palavras bocejariam gracejos de mim por eu não aguentar a tormenta que é viver sem uma palavra tua.