Coleção pessoal de AlbertoCaminha

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Apatia

O tempo não tem tempo para olhar-me
é cruel, infiel, é covarde
é indiferente à história e ao passado
vai seguindo em frente, diligente

O tempo me abandona sem mais
não dá notícias
não manda abraços
não faz justiça

Quem sou eu para o tempo?
Um tanto faz.

Que a cada dia você tenha paciência para as dificuldades, sensatez para as escolhas, delicadezas para as palavras, coragem para as provas... Ame muitas coisas, porque em amar está a verdadeira força! Quem ama muito conquistará muito! E o que for feito com amor estará bem feito...

Os pescadores sabem que o mar é perigoso e a tormenta terrível, mas este conhecimento não os impede de lançar-se ao mar.

A arte é consolar aqueles que são quebrados pela vida.

Não tenho certeza de nada, mas a visão das estrelas me faz sonhar.

Eu estou sempre fazendo aquilo que não sou capaz, numa tentativa de aprender como fazê-lo.

Eu sou uma parte de tudo, tal como a hora é uma parte do dia.

Nada de grande se cria de repente.

Não te digas filósofo nunca, nem fales em máximas na presença de ignorantes, mas age de acordo com essas máximas. Assim, num banquete, não ensines como é preciso comer, mas come de maneira conveniente.

Não te alongues a contar as tuas façanhas, nem os perigos que terás passado; não podes querer que os outros tenham tanto prazer em escutar-te como tu em contá-los.

É parte da cura o desejo de ser curado.

Nada é tão lamentável e nocivo como antecipar desgraças.

Um pedaço de pão comido em paz é melhor do que um banquete comido com ansiedade.
(Provérbios 17:1)

Dizem por aí que os escritores têm sangue frio.
Não, não é bem assim!
A gente apenas entende que alguns personagens precisam sair, para que outros possam entrar. E às vezes, também tem aqueles que precisam morrer, definitivamente, em nossa história.

Apagar o passado é impossivel, mas pode por um ponto, virar a pagina e escrever uma nova história

“Recomece. Ou se preferir, comece de novo. Crie uma nova história, um novo começo, novos personagens, novas trajetórias, um novo motivo, uma nova razão. Qualquer coisa nova. Faça surgir um novo caminho no meio do nada, uma luz no fim de um túnel escuro. Faça acontecer. Não fique ai sentado esperando que qualquer coisa caia do céu. Surgira uma nova maneira de ser quem você exatamente é. Seja qualquer personagem das suas história fictícias, mas seja você. Porque parar nunca foi e nem deve ser opção. Tá na hora de você abrir esses lindos olhos brilhantes e ver que não acabou. Na verdade, esta só começando…”

Pode ser perigoso acreditar nas coisas só porque você quer que elas sejam verdadeiras.

Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer."

Quem é mais humilde: o cientista que olha para o Universo com uma mente aberta e aceita aquilo que o Universo tem para nos ensinar, ou alguém que diz "tudo o que está neste livro deve ser considerado a verdade literal e esqueçam a falibilidade dos humanos que o escreveram"?

Os seres humanos podem ansiar pela certeza absoluta; podem aspirar a alcançá-la; podem fingir, como fazem os partidários de certas religiões, que a atingiram. Mas a história da ciência - de longe o mais bem sucedido conhecimento acessível aos humanos - ensina que o máximo que podemos esperar é um aperfeiçoamento sucessivo de nosso entendimento, um aprendizado por meio de nossos erros, uma abordagem assintótica do Universo, mas com a condição de que a certeza absoluta sempre nos escapará.
Estaremos sempre atolados no erro. O máximo que cada geração pode esperar é reduzir um pouco as margens dele e ampliar o corpo de dados a que elas se aplicam. A margem de erro é uma auto-avaliação visível e disseminada da confiabilidade de nosso conhecimento.
[Carl Sagan em: O mundo assombrado pelos demônios, capítulo 3 - Ciência e Esperança]