Transformação da Borboleta
"É como a metamorfose da borboleta dentro de um casulo, uma hora estou triste, na outra, percebo que tua presença me faz ter tudo."
Em constante metamorfose ora casulos ora borboletas que sobrevoam mundos tão próximos ao mesmo tão distantes em simbiose nessa incógnita chamada autismo...
O que seria da borboleta sem a metamorfose ?!
O que seria das nossas vidas sem os desafios?!
Ou sem os obstáculos ?!
Alma de borboleta
Não sou uma lagarta a espera da metamorfose... Tenho asas que me levam aos jardins que eu desejar.
Tenha fé, acreditando no poder da metamorfose. Observe como a borboleta, que agora voa livre com belas asas coloridas, um dia foi uma simples lagarta, limitada, mas que alcançou a liberdade de voar.
Iza lira
BÁRBARA PALMA
Comparo você com as borboletas que passam por uma metamorfose até sair do seu casulo e poder voar com segurança. Assim foi você, se habilitou, passou pelo processo de adaptação, desempenhou suas atribuições profissionais com muita garra e determinação, e hoje estar acenando um até breve com a convicção de que semeou muitos saberes que germinaram conhecimentos, onde dinheiro nenhum pagariam, pois foram dias regados com insumos verdadeiros; amor, carinho e muita dedicação profissional.
A metamorfose continua; hoje uma lagarta
arrepiante, amanhã
uma linda borboleta passeando entre os jardins.
Viveza evanescente, graciosa borboleta, linda natureza resiliente, metamorfose majestosa, ternura atraente, liberdade genuína, simplicidade que transforma, determinação evidente na sua meta de vida, asas gloriosas, sapiência divina, uma poesia alada encantadora, primazia tempestiva de cores harmoniosas.
Ao contrário da borboleta a metamorfose do amor é no fim. É no final que ele se torna uma sombra imprecisa, um espectro triste e pálido do foi. É nesse tempo indefinido e tardio que ele se arrasta como um verme multiforme entre migalhas, restos e sobras putrefeitas e mal cheirosas.
Ao contrário da borboleta a metamorfose do amor é no fim. É no final que ele se torna uma sombra imprecisa, um espectro triste e pálido do que foi. É nesse tempo indefinido e tardio que ele tenta se manter vivo alimentando-se com as migalhas que sobraram. Como uma lagarta arrasta-se carregando o peso e a culpa do fim. Agarra-se com tanta força às lembranças que chega a pensar que são reais. Mas como amor é par, sozinho definha aos poucos, rende-se ao tanto faz da indiferença e resignado à triste sorte entrega-se à clausura do casulo .
Soneto de metamorfose
Vida de lagarta.... Total limitação...
A sina de uma existência asquerosa,
de uma condição naturalmente desairosa,
melancólica, frágil e sem opção...
Destino de incomoda sujeição,
uma vida sofrida, triste e morosa,
de uma falta de perspectivas pavorosa,
onde há apenas a morte como solução...
Quando minha alma, este fulgor tépido;
de meu velho corpo irá se separar;
meu caixão, morada do cadáver fétido;
será o casulo que irei abandonar;
e estarei livre, me sentirei lépido;
borboleta pronta para voar.
A lagarta vai crescer aqui dentro até ficar apertado demais. Todo esse ciclo se chama metamorfose. Ela vai precisar romper esse casulo. Mas só assim ela vai virar uma borboleta linda e pronta pra voar.