Montesquieu

Encontrados 11 pensamentos de Montesquieu

A maioria dos homens é mais capaz de grandes ações do que de boas ações.

O dinheiro é valioso desde que saibamos desprezá-lo.

Raramente começa a corrupção pelo povo.

Combater a religião é atentar contra a sociedade.

O saber faz o homem ponderado e insinuante.

A sociedade é a união dos homens, e não os próprios homens.

A sociedade dá-nos a conhecer o ridículo; o retiro nos ensina a sentir os vícios.

O que aos oradores falta em profundidade sobeja em extensão.

Há duas espécies de homem: os que pensam e os que divertem.

Deveríamos chorar os homens quando nascem e não quando morrem.

É mais fácil passarmos aos filhos as nossas paixões que os nossos conhecimentos.

O homem não é pobre por não ter nada de seu, mas por não trabalhar.

As repúblicas encontram o seu fim com o luxo - as monarquias com a pobreza.

A vida do cortesão é uma constante servidão.

A maior ofensa que podemos fazer aos homens é ir de encontro aos seus costumes e cerimônias.

A liberdade é o direito que temos de fazer tudo quanto as leis permitem.

O pior governo é o que exerce a tirania em nome das leis e da justiça.

Quando, num país, o infortúnio se generaliza, o egoísmo, por sua vez, se universaliza.

Quando pretendemos mudar costumes e modos, guardemo-nos de o fazer pelas leis.

Inúmeras são as leis que vigoram desde a antiguidade, não por serem justas, mas por serem leis.

As leis são sempre úteis aos que possuem e prejudiciais aos que nada têm.

O homem piedoso e o ateu falam constantemente em religião: aquele fala do que ama; este do que teme.

"O homem é essencialmente ganancioso" e, por isso "todo homem que tem Poder é levado a abusar dele";
"Existe em cada Nação um espírito geral sobre o qual até o próprio Poder está alicerçado";
"O PODER DEVE SER DIVIDIDO entre órgãos diversos, porque só eles podem frear-se, moderar-se uns aos outros";
"Em uma República Aristocrática, que seria a melhor forma de governo, a classe dominante deve ser moderada";
"Sem a moderação da Aristocracia, a República tende a degenerar em despotismo, governo anárquico".

As Causas da Grandeza dos Romanos e da sua Decadência - Montesquieu.

Inserida por mangialardobr

"Nação é o povo com a consciência, a convicção do destino comum. A comunhão de interesses, que se estabeleceu nela, gera a convicção do destino comum e engendra entre os co-nacionais uma SOLIDARIEDADE insubstituível, uma lealdade no servir inviável fora da Nação".

O Espírito das Leis - Montesquieu

Inserida por mangialardobr

"Como a Aristocracia Romana não se deu conta da necessidade de moderação, logo a corrupção e os desmandos e a anarquia tiveram lugar na República. A nobreza militar ignorava o povo, privando-o de qualquer participação no governo. Para evitar questionamentos ou resistências, distribuíam gratuitamente trigo e divertimentos do circo. O povo degenerou num populacho ocioso, pobre e corrupto. O Senado foi se enfraquecendo no Império. O Governo Despótico que fora se instalando era voraz, sempre faminto de recursos. A corrupção, o despotismo, a falta de moderação, a ociosidade do povo, a infiltração de estrangeiros para administrar as contas do Império e a infiltração de mercenários no Exército foram corroendo o Império. Tudo isto causou uma insegurança interna e externa. A insegurança interna foi causada pela violência militar para conter o povo e pela insegurança jurisdicional, mercê da intimidação ou corrupção dos Juízes, e mercê das intrigas e maquinações que empestavam a própria sociedade. Esta situação era tão forte que Constantino, mesmo quando imperador só do Ocidente, nunca jamais morou em Roma. Deve-se atentar que este Império não deve ser confundido com um regime monárquico.
A insegurança externa ocorreu porque os romanos não foram hábeis em conter seus vizinhos do planalto asiático. Júlio César morreu precisamente quando preparava uma expedição contra um daqueles povos, os Partas. Contra estes, foram empregados em vão todos os recursos políticos, diplomáticos e militares que os imperadores dispunham"

Da Grandeza dos Romanos e de sua Decadência - Montesquieu

Inserida por mangialardobr

"A SOLIDARIEDADE NACIONAL é indispensável. Somente o espírito nacional, a sua observância pode gerar e conservar a grandeza de um Estado. Pretender esta só através da riqueza e da força, como no Império Romano, é uma falácia. Aristocracia sem Povo é uma contradição; se existe uma classe com privilégios é porque existe outra sem privilégios. Impossível uma sociedade só de privilegiados e escravos passivos, robôs. As estruturas sociopolíticas que ATENDAM AOS INTERESSES SÓ DE UMA ELITE GOVERNANTE e desprezem os do povo (aqui incluem-se todos os indivíduos de todas as classes socias - ricos, pobres, classe média) são autofágicas, conduzem à sua própria destruição. Não pode haver uma elite sem povo. Seria como patrões sem empregados; chefes sem chefiados; comandantes sem comandados; alto clero sem baixo clero; instância superior sem instância inferior. Tais estruturas desfecham nesta comjuntura absurda: governantes sem governados. E, então o Estado desaparece. Este é um fato encontradiço na História (exemplo recente: União Soviética) e que geralmente marca o fim dos grandes Estados.
Qual a causa, o motivo deste desfecho? É porque a exclusividade da ELITE GOVERNANTE extingue a comunhão e oblitera o espírito nacional, a convicção de terem todos o mesmo destino histórico. Então a Nação se desfaz ou o GOVERNO se divorcia do que resta dela. E, de qualquer forma, fica o governo sozinho, sem governados."
Da Grandeza dos Romanos e de sua Decadência - Montesquieu

Inserida por mangialardobr

"Os Estados cuja grandeza funda-se no comércio tão logo sobressaem são invejados, e todos empenham-se na sua destruição".
Da Grandeza dos Romanos e de sua Decadência - Montesquieu

Inserida por mangialardobr

O DIREITO.

"É um conjunto de normas, de preceitos. Preceitos que o Estado impõe a sua população, à sociedade. Preceitos que o Estado impõe soberanamente, por considerá-los necessários. Portanto, preceitos de conduta, preceitos éticos sancionados pelo Estado. Afora estes preceitos, os jurídicos, existem outros preceitos não sancionados pelo Estado: preceitos morais e preceitos religiosos.

Inserida por mangialardobr

"O governo imoderado, corrupto, leva à anarquia e da anarquia chega-se ao despotismo. Em um governo imoderado, o que existe é uma divisão real: o lavrador, o militar, o negociante, o empresário, o magistrado e o nobre só estão juntos porque se oprimem uns aos outros sem resistência. Se aí se vê união, não são cidadãos que estão unidos, mas cadáveres enterrados perto uns dos outros".

Montesquieu

Inserida por mangialardobr

AS GRANDES FORTUNAS E A FALTA DE MODERAÇÃO EM ROMA

"A expansão do Estado acarretou a expansão das fortunas dos particulares. Mas, como a ostentação decorre dos costumes, e não das riquezas propriamente, as riquezas dos Romanos, que sempre tinham algum limite, produziram um luxo e um esbanjamento sem limite algum. Aqueles que de começo foram corrompidos por suas riquezas foram-no em seguida por sua própria pobreza. Com bens acima da condição de um particular, ficou difícil ser um bom cidadão; com as aspirações e s frustrações de uma grande fortuna arruinada, ficou-se disposto a qualquer coisa. Assim, como diz Salúbio, viu-se uma geração que não podia nem ter patrimônio nem sofrer que os outros tivessem".

Da Grandeza dos Romanos e da sua Decadência - A Corrupção dos Romanos. Montesquieu

Inserida por mangialardobr

Não sei se meus vinhos devem sua reputação aos meus livros e meus livros para meus vinhos.

O desejo de agradar produz o galanteio que não é o amor, mas a delicada, a leve, a permanente mentira do amor.

Inserida por AdagioseAforismos