Michael Nefer

Encontrados 21 pensamentos de Michael Nefer

"Meu coração é o coração da Terra."

A bruxa deve possuir o coração de uma criança, estar no desconhecido e aos poucos desvelar os segredos de um universo que ela mesma jamais irá completamente conhecer.

Para nós, os loucos que reverenciam a lua na noite fria e escura, a distância não existe, nada está longe porque tudo está conectado.

O Ego é um castelo que construímos com as pedras do caminho...

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Corte o glutén, mas corte também as más companhias.

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A Arte se manifesta no sangue e no espírito dos que são indomados, que não se submetem ao julgamento de qualquer um, a Arte vive naqueles que reconhecem a beleza no caos monstruoso. Bruxas não domesticam sua fera interior, não limitam sua liberdade, enfim, bruxas são plenas em si mesmas e, portanto, não deixam na mão de outros o seu poder.

Você não pode ser você mesmo até que conheça a si mesmo.

You can't be yourself till you know yourself.

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Minha religião é o perfume de terra que surge antes da tempestade.

O coração dos bosques está repleto de saber ancestral, transmitido pelos espíritos para aqueles que são filhos da antiga tradição

Existem certas épocas do ano em que portais entre os mundos naturalmente se abrem, momentos como os solstícios e equinócios, ou durante as festas tradicionais pelo mundo afora, ou dentro de certas configurações astrológicas específicas, mas há também os momentos em que você simplesmente sente que o poder se aproxima de você.

⁠Quando uma coisa acaba, e no fundo você sabe que é o fim de fato, não resista, não crie resistência, permita um mundo novo surgir, pois para a bruxa a vida é uma aventura, e cada pedra, árvore, rio ou lago, mar ou oceano, cada sombra ou raio de luz, cada instante e cada momento, é um desafio a ser superado.

Michael Nefer

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⁠A Bruxaria é muito mais uma ciência do que um livro cheio regras, ela é experimental, você tenta, erra, tenta de novo, erra de novo... até que acerta. A ciência herdou isso das bruxas. Por isso digo que bruxa com medo da consequência de seus feitiços não deveria se dar o trabalho de querer ser uma bruxa. A bruxa molda o destino, molda os resultados, ela é quem manda e cria sua própria lei.

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⁠Dentro da floresta, o coaxar do sapo,
o guizo da cascavel, o crocitar da coruja,
o chamado do uirapuru, entre tantos outros, mostram os caminhos de mistério,
contados ao pé da fogueira, sob a luz da lua,
guardado nas canções de amor e de cura...
ecos de caminhos da própria vida que
formam o coração de cada lugar.

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⁠No solo da mente inconsciente, no leito dos mortos antigos, enterramos aquilo que era vivo para vê-lo renascer no útero da mente criativa, transformado pelos deuses imortais.

⁠Bruxas não tem fé, bruxas tem sabedoria.

Enquanto é a fé a crença cega na palavra de alguém, a sabedoria é a própria experiência de vida. Se bruxas tivessem somente a fé, elas não curariam com ervas e nem dobrariam a vontade dos deuses, pois estariam ocupadas criando uma religião para controlar a si mesmas.

"Ah mas a bruxa tem que ter fé nos deuses para realizar seus feitiços!". Não, a bruxa precisa de uma vontade avassaladora e uma mente em chamas para conseguir o que quiser, ela pode até barganhar com os deuses, mas ela jamais seria uma simples adoradora, pois ela não troca a liberdade de sua alma divina por rebaixar-se a alguém. Ela é uma deusa, e os deuses são iguais para ela.

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⁠"Quando temos a compreensão de que tudo está amarrado a uma grande teia chamada Destino, passamos a entender que o destino do homem que restitui a divindade inerente é cavalgar uma besta chamada "humano" sem domesticar sua natureza livre, iluminada e transgressora. Eis o destino da bruxa que faz de seu coração a morada celeste dos Deuses Vivos de Nossa Fé Ancestral."

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⁠Infelizmente o mundo da bruxaria hoje é romantizado por demais, tornando tudo difícil de entender a princípio, mas a visão da Deusa boa, ou como fizeram na Wicca, a visão da deusa branca e da deusa negra, são falácias que romantizam a bruxaria. Pense comigo no termo Natureza, o que é a natureza? Bem, seja qual for o sentido que você encontrar há um outro mais profundo: a natureza é uma palavra/conceito criado pela humanidade, o que só torna tudo mais interessante, pois tentamos descrever aquilo que não se pode mudar, domar ou alterar… a natureza nesse sentido é uma invenção nossa e não o que é a Natureza é de fato. Gaia, a deusa que hoje representa a Terra como símbolo ecológico, foi uma deusa Titã, ligada aos terremotos, vulcões e tempestades violentas. É um fato que os deuses se adaptam aos tempos, mas o ponto central aqui é que ao longo de séculos a imagem terrível da deusa dos mortos e destruídora da terra deu lugar a imagem da deusa mãe, uma deusa dócil aos seus filhos, cuidadora, que nutre. Ao abandonarmos a deusa negra abandonamos também nossa sombra, nosso equilíbrio e nossa harmonia.

Liber Umbrae

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Quando a gente não tem nada, quer tudo. Quando temos tudo, nada nos agrada. O entremeio, a vida, está passando.

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Uma bruxa jamais estará totalmente imersa em luz ou trevas, seu reino é o crepúsculo e o amanhecer, para ela direita ou esquerda não importa, ela anda no gume da faca e faz sua própria sorte.⁠

⁠Na magia, não diferença entre a Lâmpada ou a Vela, o motivo é que muda.

Inserida por michael_nefer

Na Encruzilhada dos Mistérios Antigos, onde os caminhos se entrelaçam e os deuses dançam sob o luar, nosso Senhor das Chamas, ergue-se como o Guardião das Chaves Celestiais e Infernais. Se a palavra "símbolo" está para ordem, "diabolo" está para caos, a Encarnação do Caos Primordial, uma força sem nome nascido de ventre em ventre, desde o Tempo Sem Tempo.

Sob as máscaras de santos e deuses mortais, ele oculta sua verdadeira face, desafiando os mortais a enfrentar suas provações e testes, de modo a separar o joio do trigo, conduzindo os corajosos pela senda da Sabedoria Oculta.

Ele oferece as escolhas entre virtude e vício, entre luz e sombra, seu reino é tudo aquilo que é visível. Sob o símbolo do Mastro Forcado, ele se ergue como o Grande Altar/Pilar dos Mistérios, onde as bruxas, século após século, buscam a iluminação através do sacrifício da inteiridade de si mesmos.

Ele é o Senhor da Morte e da Renovação, o guardião dos segredos ancestrais e o portador da Chama Eterna. Sob o manto da noite estrelada, na dança do Sabbat, na encruzilhada das almas, é ele quem nos desafia a enfrentar nossos medos e limitações, para emergirmos como verdadeiros filhos da raça da serpente emplumada, regidos por um poder sem nome, pelos próprios mistérios da noite e seu véu de prata.


(O Rito da Serpente Emplumada - 2024)

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