Maurílio Ribeiro da Silva

Encontrados 10 pensamentos de Maurílio Ribeiro da Silva

De olhos fechados, cansados, se viu capitão. Capitão sem posto, bússola sem norte, navio sem porto.

Inserida por oanoemqueparti

Vento vergando velas, vícios vergando vidas

Inserida por oanoemqueparti

Ele não estava imune ao jogo das possibilidades. Naquele momento, entretanto, buscava a segurança das pedras em meio às corredeiras caudalosas do rio do destino.

Depois de cumprir tudo que a existência obriga, morreremos. Não a morte simples de pupilas dilatadas e ausência mórbida, quem dera fosse. Eu temo a morte que se apaga em pupilas inexpressivas e distantes. Temo o silêncio que habita indigno em respostas evasivas, mera conivência da angústia. Não choro pelos que partiram, choro pelos que ficaram e ficando, então partiram. Não choro pelos que partilharam do sangue, e sim pelos que cerraram os punhos em mãos pálidas, caladas e frias

Inserida por oanoemqueparti

Quem ousaria dizer que a vida foi perfeita, imperfeita ou mais que perfeita? O certo é que viver se tornou bem mais que imperfeito.

Inserida por oanoemqueparti

A sabedoria viaja devagar na estrada do tempo, quase sempre se atrasa. Chega quando não necessitamos mais dela, depois que todas as decisões importantes foram tomadas.

Inserida por oanoemqueparti

A alma feminina é mistério de abismo profundo. Abismo de queda livre, de livre essência. É força que prescinde de força em gestos leves, leveza de quintessência.

Inserida por oanoemqueparti

Queria partir, não fosse o medo; queria mentir, não fosse o brio; queria viver, não fosse a morte!

Inserida por oanoemqueparti

Niilistas poéticos são assim, constroem, destroem e reconstroem a realidade como bem entendem, como queira o fogo criativo que arde em suas mentes. Da realidade retiram a essência e recompõem o mundo.

Recitais de significância polissêmica alicerçadas em ontologias de puro verdejar, esquadrejar, ventos de devir movendo cataventos de vir-a-ser.

Inserida por oanoemqueparti