Marcelo Monteiro Mattos

Encontrados 5 pensamentos de Marcelo Monteiro Mattos

⁠O ignorante deveria ser extremamente feliz, pois em sua estupidez enxergam o mundo de olhos fechados!

⁠Alguns espermatozoides cometeram fraude na corrida para à concepção!
É a única explicação para a existência de certos indivíduos!

⁠Sonata de quem ama
Gostaria de compor o mais belo poema
inserido nos acordes do hino celestial,
cujas notas aos anjos entregaria.
A sonata da vida em cuja alma escrevi,
gravei com o sangue que pulsa célere,
em palpitar ofegante aos acordes
do coração, em movimento rítmico
e compassado de dois tempos.
Em sístole:
quando a alma geme querendo-lhe amar
em toda a essência no fulgor da chama
que arde e clama, não só desejo simples,
vulgar ou animal, também a seiva
que se manifesta e nutre o gérmen
do plasma, elevando o espírito
sobre a carne.
Em diástole:
Transmutação de uma simbiose fecunda,
associação múltipla de fatores sinérgicos
entregues ao instinto de busca ao prazer,
quiçá o limite tênue de vida e de morte.
Energia motriz, agitação;
instinto líbido, calor pulsante.
Aquece e dilata os corpos,
unindo-os ad eterno, à fusão mística,
da amálgama gerada e levados ao criador
sob a benção de o maior dos poetas
que a vida pintou e arquitetou na certeza
dos frutos do nosso amor.
Eleva a conduta ativa e criadora do ser,
em dedilhar harmônico ou desordenado,
mas tocado aos acordes de singela sonata,
impelida aos anseios de marcação surda
do contrabaixo em notas graves,
à busca ofegante que palpita
aos acordes agudos
e ressoa às esferas angelicais.

⁠HOMENAGEM A MINHA QUERIDA PORTELA
Sinto a magia do seu encanto
No Pavilhão Azul e Branco
Da minha querida Portela
Conheço suas façanhas
Acompanho suas andanças
De outros carnavais
Meu coração se enche de alegria
Quando ouço esta maravilha
A sua famosa bateria
Acelerando o nosso coração
Tens sempre uma bela melodia
Que exaltam os seus dias
De Majestosa campeã
Me embalo em sua casa
Famoso ninho da águia
Morada de bambas, de sambistas geniais
Seus compositores cantam os seus amores
Suas Vitórias e dores
As sutilezas da vida
Na Velha Guarda esta toda a história
Sua verdadeira glória
Patrimônio de uma nação
És razão de muitas vidas
Alegria de gente sofrida
Mas sempre destemida
Que não te abandona Jamais!

⁠Poesia
Poesia é a mansidão dos lagos,
a terra em que nascemos,
a desgraça de alguns;
a ventura de outros. Tudo é poesia. . .
Poesia é a chuva que se precipita
para fertilizar a terra ainda seca,
indo-se juntar aos córregos,
rios e cachoeiras, em busca do mar,
ou voltando-se logo a evaporar
em camadas de densas gotículas;
precipitam e se tornam à noite
em gotas de orvalho, acalmando;
trazendo a paz e consolando
filhos de horas mortas.
Na madrugada, a depositar-se nas pétalas,
quiçá, primeiras da flor singela,
que desabrocha a espargir suave a fragrância,
em cujo frescor se mistura ao perfume do campo
a atrair pirilampos e joaninhas;
abelhas e beija-flor, entre outras vidas,
a declamar poesia.
Poesia é a mesa do bar
onde cada um tem a história
de um sonho não realizado.
Poesia. . . É a sombra do passado
que prenunciou ventura
e nos dá no presente
nada mais que amargura.
É um mundo de incertezas. . .
De castelos construídos,
aos pés de outros desmoronados