Austério Severo

⁠A fé no transcendente é a maior benção da humanidade. Pois permite que o homem suporte as maiores dores do corpo e da alma, o mantendo firme no pior dos males, á luz da esperança, no inesperado...

⁠Os homens, nos seus devaneios, buscam respostas para tudo. Mas o mundo não os deve satisfação, tão pouco cordialidade.

⁠Deus nos deu a vida, nós o entregamos à morte.

O homem não foi feito para a riqueza, mas também não deve viver na miséria.
Se é miserável, sofre pela ausência do que precisa. Se é rico, sofre pelo cansaço do que lhe asevera

⁠Viver é transcender a quietude da existência.

⁠Só há coragem onde existe medo.

Não existe mal nenhum no dinheiro como símbolo, o mal está na ganância humana.
E todos nós, homens e mulheres, estamos sujeitos a perdição pela ganância. Pois somos seres incompletos! Necessitamos por natureza, de algo que faça a nossa vida valer a pena. Porque a vida em si mesma, para muitos, nada vale. Dizem queviver é sofrer... Ledo engano, viver é poder.

Ser feliz é desejar! É querer ter, poder e fazer. Mas ⁠o destino é cruel: quem tem, descarta! Quem pode, se inibe... E quem faz, se cansa.
Pobre do homem que busca ser feliz, vive numa eterna inconstância.

⁠A vida inteira te disseram que o mundo é feio e maldoso, não acredite nestas pessoas. O mundo é maravilhoso, viver é poder! O mal desta terra são os pecados humanos.

Para muitos, fé é sinônimo de fraqueza, mas eu discordo. Fé é o que nos faz ⁠inabaláveis. Não há mal nenhum numa crença ao divino. O ser humano vive sob o controle de crenças, justificadas ou não, que o guiam na jornada da vida, tornando possível sua existência.
A fé é a maior e mais poderosa de todas essas crenças, por tanto, a mais completa.

O medo não é nosso inimigo, ter medo, é ser humano. Mas viver com medo, é ser refém de dia mesmo.

Amar ao próximo como a nós mesmos, talvez seja a tarefa mais difícil para o homem moderno. O próximo tem se tornado, cada vez mais, uma ferramenta descartável. O individualismo tem tomado conta de tudo a nossa volta, reduzindo nossa vida a interações superficiais e egoístas. Hoje caminhamos para o abismo da desumanidade.

⁠A loucura é o último estágio da criatividade.

⁠A vida é uma montanha que termina num precipício. O ser humano é um alpinista, constantemente insatisfeito, planejando ir cada vez mais alto e mais longe! Até perceber, que no fim da escalada, resta apenas uma queda brusca e inevitável... Não há nada no topo da montanha, a não ser o vazio da descoberta, sobre um fim amargurado. Neste momento, o único desejo do alpinista, é voltar ao passado. Voltar a escalar, para aproveitar nem que seja por mais um pouco, aquele percurso que o atormentou durante sua ignorância, o atormentou por tanto tempo.

A ignorância é condição que precede todo conhecimento.

As pessoas gostam do que não entendem, e não entendem porquê gostam. ⁠