Aimara Maia Schindler
Eternidade é o perpétuo elixir de juventude, imortalidade ao nosso dispor; eternidade é o encontro perfeito, que nunca ocorre atraso, entrave, nem tampouco, postergação, desagradável desencontro; eternidade é a perpétua vida abundante que jamais acaba, nem finda.
Responsabilidade emocional é ter a sensatez, a sensibilidade de perceber, de evitar, ao máximo, que impensadas ações, as abruptas, duras, palavras, colocações equivocadas, machuquem, entristeçam , outra pessoa, maculando a amizade.
O amor não oscila como a onda do mar; o amor é inabalável, essência intrínseca de Deus; o amor jamais acaba, fonte inesgotável, que jorra profusamente sem parar; o amor perdura eternamente, a chama que tremula, nunca se apaga, inextinguível...
Sempre, contumaz invisível... atípica, rara idiossincrasia, genuíno meu jeito de ser... difícil ter consonância alheia.
As mais belas e tocantes declarações de amor são escritas, fontes jorrando, regadas por lágrimas; noites insones, chuvas intensas, melancólicos amanheceres; palavras como folhas dançando nos ritmos das ventanias, eclosões de inspirações, devaneios sem fim.
Deus permite que eu seja, você seja, a tal ponto, de sermos o que somos; mas, também, sofrermos as consequências boas ou ruins das nossas escolhas, de tudo, que fizermos longe ou perto dEle.
Eu persevero, persisto em perseverar, mesmo diante de 99% de possibilidade de dar errado o que anseio, desejo, almejo. Eu creio, na fé, que diante da impossibilidade, apenas 1% de chance de dar certo, eu realizarei, conquistarei, e serei vitoriosa!!!!
Não devo dar alimento, nem abrigo, nem moradia, as minhas emoções; eu tenho que afugentá-las como visitantes indesejáveis, intrusas.
Você não pode reter preciosos, impactantes, momentos já vividos, o tempo não volta mais; entretanto, você pode eternizar tocantes recordações, e genuínos sentimentos, dentro de si...
Eu aprecio muito tomar banho de chuva, me lavar fartamente, expurgar toda a tristeza para bem longe de mim... esperar o trem da esperança chegar e acolher, me levar para prados desconhecidos ainda não conhecidos, mui amados, por mim...
Olhar, sempre, tão parado, distante, esmaecido; sem se deter em fitar, observar;enxergar nitidamente outro olhar.
Abrir mão do momentâneo encanto; para viver em paz no contumaz refúgio, sem correr riscos do desencanto.
Uma mão sobre outra mão, aconchegante junção, harmoniosa interação; sem nenhuma palavra proferida é celebrada uma parceria, plena comunhão
Sensibilidade é tocar a alma sem deixar nenhum vestígio de descaso, omissão, inabilidade ao interagir...