Afonso Cruz

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⁠A visão tem esse estranho poder de olhar para um lugar e ver outro, ver algo completamente diferente, os olhos não olham sempre para o presente.

Afonso Cruz
Para onde vão os guarda-chuvas. Lisboa: Companhia das letras, 2013
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⁠O coração de um homem não está apenas dentro do seu peito, está também dentro das pessoas que ama, dentro da família, dentro dos amigos.

Afonso Cruz
Para onde vão os guarda-chuvas. Lisboa: Companhia das letras, 2013
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⁠O nosso coração não bate cá dentro, bate na terra de que gostamos, nos objectos que nos são especiais, nos peitos dos nossos familiares, em músicas que nos fazem chorar.

Afonso Cruz
Para onde vão os guarda-chuvas. Lisboa: Companhia das letras, 2013
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⁠A dor é a memória mais persistente.

Afonso Cruz
Para onde vão os guarda-chuvas. Lisboa: Companhia das letras, 2013
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⁠É esse nosso objectivo: aquilo que nos falta.

Afonso Cruz
Para onde vão os guarda-chuvas. Lisboa: Companhia das letras, 2013
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⁠Para chegar a Deus, que é absolutamente Tudo, temos de nos esvaziar e passar a ser absolutamente nada. Só assim o absolutamente Tudo poderá ter lugar para ser absolutamente Tudo dentro de nós.

Afonso Cruz
Para onde vão os guarda-chuvas. Lisboa: Companhia das letras, 2013

⁠A burocracia é a parede mais espessa de todas.

Afonso Cruz
Para onde vão os guarda-chuvas. Lisboa: Companhia das letras, 2013
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⁠Não há nada mais temível do que o tempo que pára, ficamos iguais para sempre e essa é a maior desgraça.

Afonso Cruz
Para onde vão os guarda-chuvas. Lisboa: Companhia das letras, 2013
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⁠Creio que, numa relação, o beijo terá sempre de manter a densidade do primeiro, a história de uma vida, todos os pores-do-sol, todas as palavras murmuradas no escuro, toda a certeza do amor.

Afonso Cruz
Flores. São Paulo: Companhia das letras, 2015.
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⁠Todos os jardins da nossa infância são o jardim do paraíso.

Afonso Cruz
O pintor debaixo do lava-loiça. Lisboa: Editorial Caminho, 2011
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