Arrepio

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Como um gato de dorso arrepiado, arrepio-me diante de mim.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

U de "ui", um ài" que ainda é arrepio; de "último", que anuncia o começo de outra coisa; e de "único": tudo que, pela facilidade de virar nenhum, pede cuidado.

Completo

Um olhar
Um gemido
A libido
Um toque
Arrepio
A voz
Sedução no ouvido
Mas nada teria sentido
Se o coração
Não estivesse envolvido
Palavra que antecede
o pensamento
Sonhos que unificam
sentimentos
Desejo de carne
e de beijo
Vontade de pele
e de colo
Amor profano, insano
Sagrado e santo
Porque no instante que
a cama incedeia
A alma clareia

Arrepio é forma que meu corpo escreve em braile "continue", quando beijas a minha nuca ou quando passas levemente os dedos na minha pele, após me fazer amor.

Eu queria achar uma palavra pra descrever esses olhos. Esses olhos castanhos que me olham tão fundo que talvez consigam enxergar meu coração.
Talvez eles consigam enxergar os machucados e as feridas dele.
Talvez eles consigam enxergar como ele fica quando é invadido pelo sorriso mais lindo do mundo.
Talvez eles saibam que ele só bate mais forte com a presença desses olhos e desse sorriso.
Quando eu olho esses olhos, por mais fundo que eu olhe, eu não consigo entender nada, simplesmente pq esses olhos me desconcentram, me deixam fora de mim.
Já não existem mais problemas quando esses olhos invadem meu coração. Eu flutuo, viajo pra longe, e meu sorriso entrega tudo isso.
Eu nego, nego pra mim mesma, nego pra todo mundo. Mas eu sei, e todo mundo sabe.. Meu sorriso não é o mesmo quando eu vejo você. Meus olhos não são os mesmos quando vejo você.
Tudo muda.. O sorriso fica largo, fica bobo. Os olhos brilham, brilham como os olhos de uma criança quando ganha o presente que tanto queria. Os pés flutuam, já não estão mais no chão. E a mente viaja... Viaja pra bem longe.

Sentir o arrepio sem ao menos ter sido tocada, foi a alma que disse sim!

Sinto no pulsar das veias, nas batidas do coração, no brilho do olhar, no arrepio da pele, no vento que me toca, no cheiro que exala as rosas, na música que ouço, nos poemas que escrevo,
que amo, amar a vida.
Amo essa procura de mim, a falta de você, a dor da saudade, a beleza do sorriso, a perfeição do sol, da lua, do mar.
Viver é isso: amar, sofrer, sentir.
Amo amar, amar, amar sem medida, sem medo, sem me importar com quem não conhece esse sentimento.
Sentimento que fere mais também acaricia, sentimento que machuca e perdoa, que nos mostra a beleza de sermos o que somos, sem se preocupar e sem dever nada a ninguém.
O amor não se compra, se conquista !
Amo amar, aos que não aprenderam, ainda há tempo.
Aos que não querem, sinto muito.
Não sabem o que estão perdendo, o que não estão vivendo.
Mais fazer o quê ?
Se nem todos sabem amar !

Não entendo por que ainda sinto aquele arrepio quando fala comigo...

Foi no arrepio do seu corpo
Que eu me entreguei e fiquei louco

Foi no calor dos seus braços
Durante alguns amassos
Que eu me senti Amado

Entre beijos e abraços
O meu coração
Ficou viciado

Não disfarço
Quero viver sem preocupação
Só Eu e você loucos de paixão

Se sentir na pele um arrepio.. são meus dedos te tocando pra te contar.

Rouge.

Algumas gotas de álcool, um buquê de rosas vermelhas, um arrepio e pensamentos incontroláveis. Vulnerável, inteiramente fruto dele, prestes a ser tragada em poucas rasgadas. Alguns risos, confidências, beijos, carinhos, abraços - e amassos, deve-se confessar. – E seria tão banal obter tal frêmito com versos ácidos ao ouvido e carinhos no cangote rasgando-lhe a garganta com um gosto de primeira vez, mas com receio de extrema, final, tornou-se um ciclo, permanente, onde só o que o importa é o deleite da carne e não os sentimentos nela submersos. Eles, devassados, compartilham o mesmo teto, saboreiam do melhor vinho, fel, transmitem calores incansáveis e adormecem exaustos, apenas sabendo que o inferno é o máximo.

Fascinação,o que é fascinação?Algo que causa arrepio na pele por este teu jeito de menina num corpo de mulher,que me enche de humildade e vem também acompanhado de uma enorme felicidade e grande frescor.Não sei direito ainda,mas,to achando que isso é amor

Amor sem compromisso é como algodão-doce... Docinho, derrete na boca, as vezes te causa arrepio, enjoa e acaba tão rápido que nem te dá vontade de quero mais.

A saudade de você
é um arrepio
quando escuto música.

Aquele arrepio na espinha eu não queria sentir com você, por medo de me apaixonar, depois do seu beijo arrebatador senti e foi enlouquecedor. Venha beijar-me novamente desmanchando meu sorriso fazendo-me perder o juízo.

Não interessa o que se ama, porque se ama. Interessa o arrepio na pele, a cumplicidade de afectos, a intimidade. Interessa o brilho com que te olho e o reflexo do teu olhar. Interessa saber de ti a cada instante e querer beber da tua boca as palavras que me tocam. Interessa querer saber o que sentes, por tudo e por nada. Ler os teus pensamentos e poder olhar-te de dentro para fora. Ver o teu sorriso e saber que estás feliz...

Anabela Pacheco

PASSAGEIRO

A primeira vez que te vi senti um arrepio profundo, algo dentro de mim dizia para eu ir até você e te entregar um dos meus versos. Eu fui, mesmo com medo de acontecer o pior, te dei carinhosamente uma das minhas pequenas composições escrita em um pedaço de papel. Dali para frente tanta coisa aconteceu e eu nem imaginava que seria possível. Eu achei que seria passageiro, que tudo seria apenas uma ilusão, mas não, tornou-se algo tão intenso que não há como explicar. Aquilo que parecia passageiro foi ficando cada dia mais sério. Às vezes eu não acreditava no que estávamos vivendo, cheguei a pensar que tudo estava sendo um sonho, mas não, era real. O tempo foi passando, passando, passando e nós fomos vivendo, curtindo cada momento até que em certo ponto, o que parecia eterno, passou. Passou tão de repente, mas vivemos, curtimos cada segundo, mas chegou ao fim, durou o necessário para se tornar inesquecível.

Me arrepio só de lembrar como era nós dois, sem espaços, sem desgastes, sem mais ninguém, pensar que eu tinha para quem ligar nas noites de pavor, tinha a quem dizer minhas manias, tinha a quem olhar cada defeito facial sem os perceber, era tanto amor que se resumiu a desprezo mutuo, a desapego do calor, a esquecimento do amor em alta escala, não era pra ser assim, nem dessa maneira, nem nessa intensidade, nos deixamos afetar, talvez pelas pessoas, talvez pela razão, mais foi tudo tão bom, eu ainda quero lembrar, ainda quero sorrir sem dor, sem receio, você me fez tão feliz, é só isso.

O amor é como o vento frio, que bate aonde você estiver, e te faz sentir um arrepio na pele redesenhando a alma

A poesia é um discurso com métrica e quem a escuta é invadido por um arrepio de estupor, uma compaixão que arranca lágrimas, um ardente desejo de dor e pelo efeito das palavras a alma sofre seu próprio sofrimento ao ouvir a sorte ou o azar de fatos e pessoas estranhas.