Tag olhos
O que se esconde atrás daqueles olhos?
Não, eles não são como outros olhos castanhos que se encontram em qualquer lugar, são de um castanho sem igual. As vezes parece que o sol nasce apenas para refletir naqueles olhos...
Como brilham! Como reluzem!
Olho naqueles olhos e me perco nos detalhes... E quando esses mesmos olhos me olham, me constrangem como se com um deslize meu, eles pudessem ler meus pensamentos e saber o que sinto por ele.
Quando olho para eles, não tem jeito, me apaixono mais uma vez! Sinto que a Terra para de girar, que os carros param de circular lá fora, que a Lua e até mesmo o Sol, diminuem o seu brilho, para nos observar, para apreciar junto comigo o brilho daqueles olhos, dos mesmos olhos que me conquistam a cada novo olhar. E quando deitados nessa cama, posso dizer e te ouvir sussurrar que eu te amo e que você ama me amar.
Entre raios e trovões
como pode o céu tempestuoso
competir com a beleza de seus
olhos verde
eis a minha indignação.
Não vejo as pessoas que queria ver, nem sempre encontro as respostas para minhas indagações. E isso machuca minha mente, quero mesmo entender. O mundo é um lugar bom para quem quer ficar nele. Desejo o que os olhos ainda não podem ver, meus olhos estão fechados bem como está fechado meu coração, minha mente não pode entender o que quer dizer tudo isso. Posso falar de tudo mesmo sem saber de nada. O nada é tão mais fácil, enquanto o dia passa e o tempo se perde é isso que espero.
Enquanto tua mente e teu coração estiver turbado de passado,
as oportunidades continuarão passando diante de teus olhos sem que teu coração possas contemplar.
A poesia me motiva a ver a vida e as pessoas com olhos de criança, com as pálpebras cheia de água, de emoção.
Na sua presença meus olhos sempre estão cheios de emoção, a beleza parece escorrer pelos olhos e cair no coração.
Um Cafezinho Simples Com o Amor
Hoje...
eu não queria nada,
além de tomar
um cafezinho
bem simples com você!
Só para poder
olhar em seus olhos...
Em sua profundidade: mistério escrito
em suma verdade: silêncios que gritam
surge o abismo entre o inefável e o sentido
por um lindo anjo em sua total dolência.
Janelas para uma alma que se guarda.
Caminhos viajam por um mundo íntimo
transcecendem a qualquer luz opaca
revelam segredos, até os mais ínfimos.
Meio de escape das emoções contídas.
Deslizam entre lentas gotas salgadas:
alegrias, tristezas, esperanças e partidas.
Profusão de cores, amores, sonhos e fadas
Sorrisos lhe chegam antes que nos lábios
Iluminam, brincam, distraem, embriagam!
Eu branco
Sabe aquelas janelas,
as paredes, os muros, as coisas
Estão todos brancos novamente
Caiei tudo e me repus
na rede
Fiz de propósito esperando
Que venha colori-los mesmamente
Meu encanto, quais pincéis são estes
Que é você ir passando para
As flores surgirem de repente
Só sei rir vendo teus cabelos
Estampando minhas roupas,
cadernos e pertences
Mais feliz de ver quando
Meus olhos ficam todos verdes
Nem precisa eu ficar pensando
Põe neles sempre verde diferente
Minha voz trêmula
se cala
em meus lábios.
Minha escrita trêmula
se encerra
em minhas mãos.
Apenas meus olhos contam.